Escama de tilápia como fertilizante estimula o sistema enzimático antioxidativo e reduz os efeitos do estresse hídrico em plantas de girassol
In: DELOS: Desarrollo Local Sostenible, Band 17, Heft 53, S. e1318
ISSN: 1988-5245
A tilápia (Oreochromis niloticus) é o peixe mais consumido do Brasil e o crescimento desta indústria pesqueira ocasiona o aumento da geração de resíduos sólidos, o que desencadeia diversos impactos ambientais negativos devido ao gerenciamento e descarte incorreto desses resíduos. Dessa forma, o presente trabalho objetivou analisar o crescimento e a atividade enzimática antioxidativa de plantas de girassol sob condições de estresse hídrico cultivadas com adubação proveniente de escamas de tilápia (EDT). O experimento foi executado em casa de vegetação com vasos contendo duas plantas por repetição, dispostos em arranjo fatorial 2x6, sendo dois tratamentos hídricos (com irrigação todos os dias e com suspensão da irrigação aos 20 dias após a semeadura) e seis substratos: 1) 100% (em volume) de areia de granulometria fina; 2) Areia + Adubo a 80 kg de N ha-1; 3) Areia + EDT a 80 kg de N ha-1; 4) Areia + EDT a 120 kg de N ha-1; 5) Areia + EDT a 180 kg de N ha-1; 6) Areia + EDT a 240 kg de N ha-1. O uso de resíduo de EDT na forma de biofertilizante orgânico ocasionou aumento nas atividades das enzimas antioxidativas e demostrou-se eficaz para ser aplicado em plantas de girassol, sendo capaz de reduzir os efeitos do estresse hídrico. De forma geral, destaca-se que sob as condições experimentais empregadas, a dosagem ideal para o EDT é na concentração a 120 Kg de N ha-1.