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"Brasilien zeigt zunehmend Präsenz in Afrika. Präsident Lula machte Afrika zu Beginn seiner ersten Amtszeit zur Priorität, mit dem Ziel die Partnerschaften des Landes zu diversifizieren. Eng verflochten mit Brasiliens wachsender wirtschaftlicher Präsenz auf dem afrikanischen Kontinent ist seine neue Rolle als Geberland. Nicht zuletzt ist Brasilien bestrebt, militärische Kapazitäten aufzubauen, um den zwischen Brasilien und Afrika liegenden Südatlantik zu kontrollieren." (Autorenreferat)

A fim de se entender como podemos explicar o comportamento das potências emergentes diante das instituições internacionais, este artigo analisa o caso de Brasil, Índia e do Tratado de Não Proliferação com maior profundidade e mostrar que nem os realistas nem os institucionalistas liberais podem explicar plenamente o comportamento de ambos os países. Argumenta-se, no artigo, que status e identidade, ambos amplamente negligenciados pelo realismo e pelo liberalismo, desempenham um papel-chave. Tanto o Brasil quanto a Índia compartilham uma convicção fundamental de que são "grandes potências" (ou estão no caminho de se tornarem uma), e sua decisão de integrar uma instituição particular depende da habilidade dessa instituição em conferir um status às potências emergentes que seja compatível com a identidade das potências emergentes. Como mostra o exemplo do TNP, status e identidade superam outros determinantes mais comumente aceitos para o comportamento dos Estados, como as preocupações com segurança.

Brazil and India are undergoing profound transformations as they become global actors. As their international engagement increases, they nevertheless continue to possess characteristics common to other developing countries. Forty million Brazilians and 300 million Indians live under the poverty line, representing more than one third of the world's poor. Against this backdrop, Brazil's and India's emergence and their views on addressing global development challenges have important implications for international development policy. Brazil's and India's ascendance will create changes in two areas. First, as emerging powers, they will seek greater weight in international development institutions. This may alter the way those institutions operate. Second, as increasingly prominent donors, Brazil's and India's role raises questions about their impact on development procedures established by the Western-dominated Development Assistance Committee (DAC). Brazil and India, increasingly engaged in both their respective regions and in Africa, are attempting to differentiate themselves from traditional donors. This study analyses both countries' motivations and strategies as rising actors in the multilateral context and as emerging bilateral donors, evaluates the potential impacts their presence will have on development policy, and points to opportunities for European actors to engage with both Brazil and India.