A evasão universitária gera consequências a nível individual, organizacional e social e uma forma de combate-la é compreender como os envolvidos no processo educacional percebem o fenômeno e como atuam no seu enfrentamento. Assim, apresenta-se resultados de pesquisa que teve como objetivo compreender a percepção dos docentes do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande acerca do processo de evasão dos estudantes universitários. Após o levantamento feito com 45 professores do campus e a análise quantitativa e qualitativa dos dados, emergiram diversas categorias de análise que ilustram os fatores que influenciam o processo de evasão do discente e as estratégias e ações para redução da evasão.
Nos últimos anos, houve significativa expansão do acesso ao ensino superior no Brasil, com a criação de universidades e cursos e com o aumento do número de vagas nas Instituições de Educação Superior. Paralelamente, também ocorreu aumento das taxas de evasão dos estudantes, fenômeno influenciado por diversos fatores acadêmicos e subjetivos. Este artigo tem o objetivo de apresentar uma revisão da literatura nacional sobre evasão no ensino superior brasileiro entre os anos de 2016 e 2020. A pesquisa documental foi realizada nas bases de dados SciELO e Banco de Teses e Dissertações da Capes. Os resultados encontrados nos 27 artigos publicados no Brasil foram analisados em cinco categorias: elementos que contribuem para a evasão dos discentes; evasão e adaptação ao contexto universitário; evasão, cursos noturnos e conciliação trabalho-estudo; evasão, políticas afirmativas de acesso e permanência e adoção do Sisu; estratégias utilizadas para prevenção e combate à evasão. Grande parte da literatura aponta a necessidade de as universidades repensarem as estratégias de permanência dos estudantes, tendo em vista que somente a expansão das vagas e a garantia do acesso aos cursos não concretizam o direito ao ensino superior. É importante que sejam criadas ações preventivas e de intervenção que facilitem a adaptação do discente ao ambiente universitário, especialmente nos primeiros anos dos cursos, momento em que os estudos apontaram maior percentual de abandono. Espera-se que as reflexões aqui geradas possam contribuir para o planejamento e para a realização de ações com vistas a reduzir as taxas de evasão e que mais estudos possam ser realizados com foco preventivo e interventivo.
<p>Este estudo teve por objetivo analisar a importância das informações geradas pelo Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) e pelo Balanço Financeiro, após a aprovação da NBCASP 16.6 para o setor público. Devido às semelhanças das informações destes demonstrativos surgiu à preocupação em mostrar a importância das informações geradas por cada um, bem como evidenciar quais as informações adicionais são fornecidas por eles, no intuito de demonstrar que ambos os demonstrativos são fontes importantes para o usuário da contabilidade pública conhecer a situação financeira do ente público. Para a realização deste estudo foi utilizado o método dedutivo, onde foi elaborado um caso prático partindo do Balanço Financeiro do Estado de Pernambuco, através do qual elaborou-se a DFC para comparar as informações geradas por cada demonstrativo. Após a análise dos demonstrativos concluiu-se que ambos os demonstrativos são importantes para a tomada de decisão dos gestores e que tais demonstrativos são complementares e que geram informações diferentes, por isso não podem ser substituídos entre si.</p>
Este estudo objetivou evidenciar se os setores classificados pela Bovespa cumpriram a política de reconhecimento, mensuração e evidenciação preconizado pelo pronunciamento CPC 01 referente à operacionalização da perda por impairment. No primeiro momento coletou-se, através do sítio da Bovespa, todas as empresas que registraram a perda por impairment nos ativos imobilizados e intangíveis, em 2008, por meio das notas explicativas. Foram identificadas vinte e cinco empresas pertencentes a sete setores econômicos. Em seguida, aplicou-se o índice de evidenciação proposto pelo estudo de Massoudi (2008), através de um questionário com 18 questões. A análise dos dados ocorreu de forma descritiva, possibilitando a categorização dos setores por grau de conformidade. Como resultado, constatou-se que nenhum dos setores atendeu plenamente aos requisitos preconizados pelo normativo. Quanto ao parâmetro de 50% da conformidade plena, o setor que mais se destacou foi o de utilidade pública, enquanto que os setores de telecomunicação e financeiro não atingiram nem a metade da evidenciação exigida. Como conclusão, verificou-se que os setores representantes da economia brasileira não conseguiram atender, no 1º ano de adoção, aos requisitos mais genéricos estabelecidos pela norma internacional 36.