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A cárie na primeira infância (CPI) pode afetar crianças até seis anos, sendo um problema de Saúde Pública comum em países subdesenvolvidos. Ela é causada por fatores sociais, ambientais e comportamentais, e se manifesta por meio de cáries em dentes decíduos, causando dor, sensibilidade e perda de apetite, com impacto psicológico. A prevalência está relacionada ao consumo de alimentos açucarados e falta de higiene bucal. O tratamento preventivo inclui higiene oral adequada e consultas regulares ao dentista. Este estudo relata o caso de um paciente de 4 anos, do sexo masculino, que no atendimento odontológico se queixou de perda de função e estética, devido as cáries dentárias. O exame clínico e radiográfico constatou danos em vários dentes, sendo realizado o diagnóstico de cárie na primeira infância. O planejamento constou de orientação de dieta, higiene bucal, tratamento curativo restaurador e endodôntico, além da Proservação.

A recessão gengival ou doença periodontal em crianças é uma condição rara, com etiologia multifatorial, incluindo fatores sistêmicos, psicológicos e parafuncionais. Este estudo foi motivado pela necessidade de entender como esses fatores contribuem para o surgimento da recessão em pacientes infantis. O objetivo principal foi relatar o caso clínico de uma criança de 5 anos de idade que apresentou recessão gengival devido a trauma digital. Para alcançar esse objetivo, foi utilizado um método clínico de acompanhamento odontológico, aliado à confecção de uma Férula de Anke, com a intenção de remover o hábito nocivo. O tratamento também incluiu orientações psicológicas, que foram apenas parcialmente seguidas pelos responsáveis. Os resultados mostraram melhora parcial no quadro, com redução da inflamação gengival, embora a adesão insuficiente tenha comprometido o sucesso total do tratamento. O estudo conclui que a abordagem multidisciplinar, envolvendo odontopediatria, periodontia e psicologia, é essencial para o controle e tratamento eficaz da recessão gengival em crianças. No entanto, a colaboração ativa dos responsáveis e paciente, é fundamental para garantir sucesso terapêutico e evitar complicações periodontais na dentição permanente.