Este artigo analisa a produção historiográfica sobre o mercado interno na América Portuguesa. Discute as implicações da utilização do conceito de um espaço colonial fragmentado, o qual somente no final do século XVIII passou a possuir um projeto de integração dentro do Império Luso-Brasileiro.
Abordagem dos métodos e das práticas do ensino mercantil profesionalizante introduzidas no Imperio Luso-brasileiro a partir das reformas ilustradas. Com a criação da Junta de Comercio, Agricultura Fábricas e Navegação em Portugal, em 1788, iniciam-se um processo de institucionalização e de profissionalização dos negociantes e mercadores nacionais e na América portuguesa. Dentro desse processo estão as aulas de comércio que são introduzidas na América portuguesa em 1809. Assim como acontecia em outras praças comerciáis da Europa, o ensino mercantil levava ao declínio dos métodos jesuíticos de ensino humanístico, permitindo adoção dos métodos técnicos e profesionalizantes que enfátizassem a abordagem prática e o ensino mútuo.