Encontros interculturais entre um indígena Kaingang e não indígenas: enlaces em um pensar perspectivista e sincrônico
In: Tellus
O diálogo entre pesquisadores indígenas e não indígenas, em espaços acadêmicos, pode acolher novas formas de pensar a educação e a pesquisa. Mudanças metodológicas apresentam-se na forma de fazer ciência, considerando os movimentos sincrônicos que aproximam os pesquisadores e que potencializam as pesquisas e publicações oriundas dessas mudanças. A escrita deste texto, que tem a participação de um indígena Kaingang, mestrando em Educação, de uma pesquisadora de doutorado em Educação e da orientadora, é um exercício que metamorfoseia pensamentos e ações, em uma aproximação com o estar ameríndio. A conjunção de reflexões apresentadas tem ampliado os sentidos de aprendizagem, procurando desenvolver no campo educativo a convivência e a integração do que aparentemente não se junta: o mundo indígena e o não indígena no âmbito do pensar simbólico.