Abstract. The aim of this article is to analyse the ways in which Turkey's security discourses have been shaped by, and have sought to shape, the transformation Turkey has gone through in recent years. It was as a part of the process of joining the European Union (EU) that the challenge of globalised security was strongly felt in Turkey. Since the Helsinki decision of 1999 to include Turkey in the list of official candidates, there emerged an elite‐level debate regarding the security implications of the reforms demanded by the EU. Whereas the 'Eurosceptics' have underlined the need for a broad security agenda by making references to 'globalised security' while seeking to shape practices in defense of 'national security', the 'pro‐EU' actors have opened up Turkey's definition of 'national security' for debate thereby sowing the seeds of an alternative security discourse. The article falls into three sections. The first section discusses the relationship between security and globalisation and gives examples from the Turkish case. The second section looks at the 'traditional' discourse on security that has prevailed during the Republican era. The third section seeks to identify the changes in the 1990s in Turkey's security discourses by focusing on the debates on the EU. The article concludes by considering the likelihood of further changes in Turkey's security discourses.
A concepção de segurança nacional orientada externamente e focada militarmente não lida suficientemente bem com as inseguranças turcas, inseguranças estas compartilhadas com outros países em desenvolvimento. Apesar disso, durante toda a Guerra Fria, houve pouca discussão acerca da limitada relevância de tais conceitos e teorias tradicionais das Relações Internacionais para tratar das inseguranças turcas. O artigo procura explicar este fato fazendo referência à preocupação política prevalecente no período, qual seja, a de situar a Turquia no "Ocidente". Os trabalhos acadêmicos sobre segurança nesse período, sugere o artigo, ajudaram a situar a Turquia no "Ocidente" mediante a representação de suas preocupações como aspectos da segurança "ocidental", e não como preocupações típicas de países em desenvolvimento. O ponto é que, ao longo da Guerra Fria, as representações da Turquia como "parceira júnior" dos Estados Unidos na luta contra o comunismo não só ajudaram a reproduzir sua identidade "ocidental", mas também embasaram os escritos sobre segurança na Turquia. O artigo está dividido em três partes. A primeira discute o problema da disjunção entre os conceitos e teorias de Relações Internacionais e as "realidades" do mundo em desenvolvimento, enfatizando a importância do contexto histórico para a compreensão de por que e como conceitos e teorias viajam entre mundos. A segunda parte analisa de que maneira a questão da irrelevância dos conceitos e teorias tradicionais foi tratada pela literatura de Relações Internacionais turca durante a Guerra Fria. A terceira analisa os debates da década de 90 sobre a concepção turca de "segurança nacional".
In: Contexto internacional: revista semestral do Instituto de Relações Internacionais, IRI, Pontíficia Universidade Católica, PUC, Band 26, Heft 1, S. 149-185
Contesting those approaches that present the 'Middle East' as a region that 'best fits the realist view of international politics', this article submits that critical approaches are relevant to this part of the world as well. It is argued that instead of taking the relatively little evidence of enthusiasm for addressing the problem of regional insecurity in the Middle East for granted, a critical place for such approaches to begin is a recognition of the presence of a multitude of contending perspectives on regional security each one of which derives from different conceptions of security that have their roots in alternative worldviews. When rethinking regional security from a Critical Security Studies perspective, both the concepts 'region' and 'security' need to be opened up to reveal the mutually constitutive relationship between (inventing) regions and (conceptions and practices of) security.
Examines Turkey-EU relations and their respective policies toward the Mediterranean region; some focus on ambivalence related to Turkey's cultural/religious identity and geographical location, including security implications.