Diversas transformaciones sociopolíticas de orden global plantean cambios en las relaciones entre Estado-educación y orden social, siendo los discursos, políticas y prácticas reguladores específicos de estas relaciones. Por un lado, se evidencia el avance de Estados competitivos conectados a una economía global, pero a la vez, emergen nuevas territorialidades que demandan saberes especializados, inclusión, y empoderamiento social. La universidad es una institución dentro de estas relaciones. Desde el surgimiento de los Estados modernos, asume un "lugar de poder" singular en la construcción del orden social que conserva hasta hoy en la trama territorial. En la Argentina, este juego de influencias asume particularidades. Específicamente, las últimas dos décadas, la iniciativa estatal crea incentivos de cambio tecnológico con base en una tradición de regionalización universitaria. Esto benefició su poder de implementación en tanto agente de cambio territorial. Desde un análisis descriptivo, que integra fuentes primarias y secundarias, el artículo examina de qué manera se implementan las políticas tecnológicas, prestando especial atención al rol que juegan los actores universitarios y al modo en que instituyen sus prácticas en la trama territorial. Para identificar el proceso de cambio se construyeron indicadores cuali-cuantitativos. El artículo contribuye a la comprensión de los tipos de cambio universitario en esquemas de subsidio público-estatal pleno.
The following article is the result of a research conducted in the archives of the Organization of the United Nations Educational,Scientific and Cultural Organization (Unesco) aiming to determin the origin of what is considered to be Intangible Cultural Heritage.In order to achieve this, I considered intangible heritage as a transnational power dispositive, following the faucouldiansense of the term. Consequently, I based my study on the works of a selection of notorious French anthropologists. Intangibleheritage is a complex cultural phenomenon and when applied to a policy of global range, it results in a juxtaposition of local,national and transnational interests. Its failed emergence as a part of international copyright norms revealed its inconsistencywith the postulate of the Occidental liberal doctrine. However, its recent adoption as a new asset notion seems to create a newrange of possibilities for the interpretation of its value and its multiple political applications. ; El siguiente artículo es el resultado de una investigación realizada en los archivos de la Organización de las Naciones Unidaspara la Educación, la Ciencia y la Cultura (unesco), con el fin de determinar el origen del Patrimonio Cultural Inmaterial. Paraello, he abordado la cuestión como un dispositivo de poder transnacional en el sentido foucaultiano del término, basándomeen la bibliografía de una serie de connotados antropólogos franceses. El patrimonio inmaterial constituye un fenómeno culturalcomplejo cuya transformación en una política de alcance global supone la yuxtaposición de intereses locales, nacionales ytransnacionales. Su fallida aparición como parte de la normativa internacional de los derechos de autor ha revelado su incongruenciacon los postulados de la doctrina liberal occidental. Sin embargo, su reciente inauguración como una nueva nociónpatrimonial abre infinitas posibilidades de interpretación en cuanto a su valor y a sus usos políticos múltiples. ; O presente artigo é o resultado de uma pesquisa realizada nos arquivos da Organização das Nações Unidas para a Educação,a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de determinar a origem do Patrimônio Cultural Imaterial. Para isto, abordamos aquestão como um dispositivo de poder transnacional no sentido foucaultiano do termo, baseando-nos na bibliografia de umaserie de renomados antropólogos franceses.O patrimônio imaterial constitui um fenômeno cultural complexo cuja transformação em uma política de alcance global supõea justaposição de interesses locais, nacionais e transnacionais.O fracasso de sua aparição como parte das normas internacionais dos direitos de autor é revelador de sua incongruênciacom os postulados da doutrina liberal ocidental. Contudo, sua recente inauguração como uma nova noção patrimonial abreinfinitas possibilidades de interpretação de seu valor e de seus múltiplos usos políticos.
UNESCO UNITWIN NETWORK 2017 UNITWIN Launched in 1992, the UNITWIN/UNESCO Chairs Programme promotes international inter-university cooperation and networking to enhance institutional capacities through knowledge sharing and collaborative work. The Programme supports the establishment of UNESCO Chairs and UNITWIN Networks in key priority areas related to UNESCO's fields of competence – i.e. in education, the natural and social sciences, culture and communication. Lançado em 1992, o Programa de Cátedras da UNITWIN/UNESCO promove a cooperação e interligação entre universidades, a nível internacional, para reforçar as capacidades institucionais através da partilha de conhecimento e do trabalho colaborativo. O Programa apoia o estabelecimento de Cátedras UNESCO e Redes UNITWIN em áreas chave prioritárias relacionadas com os domínios de competência da UNESCO – educação, ciências naturais e sociais e comunicação. ; A segunda metade do século XX iniciou um tempo de mudança, para a sociedade em geral e para cada um em particular.Embora o desenvolvimento não seja global, não deixa de ser verdade que conceitos como sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, património e cultura, turismo e ética, singularidade e autenticidade, materialidade e imaterialidade, entre outros, entraram no léxico da investigação científica, do discurso político, em planos estratégicos de desenvolvimento e de organizações não-governamentais. A assunção que o Ser Humano é o património mais relevante tem ajudado a construir um caminho onde o respeito pelo outro, a valorização do que nos diferencia, pode constituir uma plataforma de encontros onde os lugares e cada lugar têm um papel decisivo. É neste contexto que a cultura/património como elemento diferenciador, assume um significado progressivo e continuadamente relevante. Os territórios, enquanto lugares de construção humana, adquirem pela sua identidade/autenticidade, um papel central na sociedade global. São muitos e diversos os responsáveis por esta construção. Quer no ponto de vista individual quer no coletivo. A criação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em novembro de 1945 vem ao encontro deste caminho. A preocupação em salvaguardar o percurso, ainda visível da história da Humanidade, qualquer seja a sua dimensão e localização geográfica, é exemplo de uma preocupação global onde todos devemos estar envolvidos. Muitos destes sítios classificados Património Mundial da UNESCO são também, por isto mesmo, lugares turísticos. E assim, sujeitos a diferentes usos, quase sempre distantes da sua função inicial. Uso que os não deve destruir, descaraterizar, massificar. Antes, sim, preservar ou restabelecer a autenticidade que os identifica. Que os torna únicos. É neste contexto, aparentemente contraditório, que se centraliza a reflexão que se pretende desenvolver neste encontro internacional Identidade Local e Gestão Turística dos Sítios Património Mundial - Tendências e Desafios, no âmbito da rede Cultura, Turismo e Desenvolvimento. Sendo contemporâneos de um tempo em que os turismos não param de aumentar, de se diversificar e de se assumir como valor social de referência, enquanto atividade económica de pendor sistémico, assistimos ao incremento do turismo cultural e patrimonial como expressão da capacidade que as sociedades apresentam de transformar os seus legados em produtos de consumo e instrumentos de desenvolvimento local e regional. Nesta perspetiva impõe-se a necessidade de compreender as motivações do turista e analisar os perfis dos visitantes, cada vez mais associados a situações de multiatração e a uma procura plurimotivacionada, sempre orientada no sentido de uma maior exigência, de uma real compreensão do que se visita, da busca da experiência e da emoção, da participação comprometida mediada pela ética e pelos comportamentos sustentáveis; um novo turismo que cresce em cada um de nós, na procura do ser em cada viagem, em cada lugar. O interesse e o desejo, crescentes, pelos lugares onde o património histórico e cultural, material e imaterial, permite (re)encontrar a singularidade, a autenticidade, a notoriedade e, simultaneamente, a originalidade dos Sítios de Património Mundial, obrigam a que a sua gestão turística seja feita de forma a que a sustentabilidade física, social, cultural e económica constitua uma preocupação permanente e dinâmica, de abordagem sistémica, aberta e complexa. ; The second half of the twentieth century began a time of change for society in general and each individual in particular. Although the concept of development is not globally understood as the same phenomenon, concepts such as sustainability and sustainable development, heritage and culture, tourism and ethics, uniqueness and authenticity, materiality and intangibility, among others, have entered the lexicon of scientific research, political speeches, strategic and development plans, and non-governmental organizations. The assumption that the human being is the most relevant heritage is decisive for respecting the other and valuing the differences between us. This approach might help creating a common sphere where everyone and every place plays a crucial role. It is in this context that culture/heritage, as a differentiating element, undertakes a progressive and continuously relevant meaning, a core part in global society. Are many and diverse responsible for this construction. Whether the individual point of view or the collective. The creation of UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) in November 1945 is a fundamental stepping-stone in this context. The concern to protect the still visible course of the history of Humankind, independent from the dimension or geographical location is the example of a global concern which should involve all of us. Many of these sites listed in UNESCO's World Heritage List, are also, for this same reason, touristic sites, and thus subject to different uses, almost always different from their initial purpose. These uses should not imply destruction, loss of genuineness, or massification. They should instead preserve or re-establish the authenticity that identifies these sites, making them unique. This apparently contradictory context lays the focus of the reflection that is aimed to be developed in this international meeting: "Local Identity and Tourism Management on World Heritage Sites: Trends and Challenges", in the framework of the International UNESCO-UNITWIN Network Culture, Tourism and Development. Simultaneously, tourism is rapidly expanding. It is increasingly diverse and considered as an important social value. Its economic value is also increasing as its weight grows in national GDP. We also witness the development of cultural and heritage tourism as an expression of the ability of societies to turn their legacy into consumer products and instruments of local and regional development. In this perspective there is the need to understand the motivations of the tourist and the profiles of the visitors, connected with multi-attraction and multi-motivation demand. It is important to encompass an understanding of what is being visited, the quest for experience and emotion, the committed participation mediated by ethics and sustainable behaviours; to create the conditions for a new, ontological tourism to grow inside each one of us, in every journey, in each place. The increasing interest and desire for the historical and cultural heritage sites, material or immaterial, allows us to (re)discover the singularity, the authenticity, notoriety and, at the same time, the originality of World Heritage Sites, causing its tourism management to be carried out in such a way that the physical, social, cultural and economic sustainability becomes a permanent and dynamic concern, open and complex. ; FCT, Compete 2020, Portugal 2020, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, Universidade de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Departamento de Geografia e Turismo, CEGOT, UNESCO/UNITWIN Network
This article discusses the origins of the current large ritual and spiritual practices that take place in the main archaeological sites of Mexico. Two case studies were chosen that show contrasts and common patterns regarding governmental heritage management and the tensions generated between the different actors and different logics and approaches involved: Teotihuacan, place of key events of cultural nationalism where the spirituality of Mexicanity and the esoteric converge, and Chichén Itzá, a site in the Mayan area where the global networks of spiritualities linked to the New Age and the circuits of neo-Mexicanity converge. Through interviews and bibliographic follow-up with spiritual leaders who have ritually innovated with their esoteric, new-Ager, Mexicanist (indianist), neo-Mexicanity and neo-paganist cultural projects, the different initiatives that defined the archaeological zones as sacred places of alternative spiritual networks are reconstructed. Special attention is paid to the way in which archaeological zones have become arenas of dispute over the meaning of heritage where different agents converge (INAH, UNESCO, tourist agencies, spiritual leaders of Mexicanity, indigenous people, guardians of local tradition and New Age gurus) who seek to redefine and manage their memory, identity, meaning and use. ; Este artículo da cuenta de los orígenes de las actuales prácticas rituales masivas y espirituales que tienen lugar en dos de los principales sitios arqueológicos de México, Teotihuacán y Chichen-Itzá, elegidos como casos de estudio que muestran pautas comunes y contrastes respecto a la gestión gubernamental del patrimonio y las tensiones generadas entre los distintos actores y distintas lógicas y enfoques involucrados. En Teotihuacán, lugar de eventos claves del nacionalismo cultural, el movimiento cultural de la mexicanidad y el sentido esotérico; y Chichen-Itzá enclavado en la zona maya donde convergieron las redes globales de espiritualidades vinculadas con la Nueva Era con los circuitos de ...
This qualitative, comparative case study examined global civic education (GCE) in the Asian global cities of Hong Kong and Singapore. Guided by theories that position curriculum at the intersection of discourse, context, and personal meaning-making, we sought to describe the ways in which intentions for GCE reflect broader societal discourses of citizenship and how curricula allow students to tackle tensions surrounding national and global citizenship. We found that Singapore and Hong Kong have adopted depoliticized forms of citizenship as a means of inoculation against global ills. These types of citizenship are more nationalistic than global in nature; moral rather than political; and focused mainly on utilitarian goals to produce adaptable workers able to support national economic projects in the global economy. Although critical, transnational, and other emergent civic perspectives are apparent in both cities, the data yielded little evidence of curricular opportunities for students to become exposed to alternative discourses and reconcile discursive contradictions. The findings inform current literature by illuminating the nexus of local and global discursive practices, implicating the ability of curricula to accommodate both novel and established civic identities, and forwarding suggestions to bridge disconnections between theoretical and local curricular definitions of global citizenship. ; Este estudio de caso cualitativo y comparativo examino la educación cívica global (ECG) en las ciudades globales asiáticas de Hong Kong y Singapur. Guiado por teorías que entienden que los currículos interaccionan con discursos, contextos y comprensiones personales de significado, los autores describen las maneras en que las intenciones para ECG reflejan discursos sociales amplios sobre ciudadanía y como los currículos permiten que los estudiantes enfrenten tensiones alrededor de la ciudadanía nacional y global. Se encontró que Singapur y Hong Kong han adoptado formas despolitizadas de ciudadanía como un medio de inocular contra problemas mundiales. Estos tipos de ciudadanía son más nacionalistas que globales en carácter; más morales que políticos; y enfocados principalmente en metas utilitarias para producir trabajadores adaptables capaces de sostener proyectos económicos nacionales en una economía global. A pesar de que perspectivas críticas, transnacionales y emergentes son evidentes en ambas ciudades, los datos proporcionan poca evidencia de oportunidades curriculares para que los estudiantes sean expuestos a discursos alternativos y puedan reconciliar contradicciones discursivas. Los resultados iluminan el nexo de prácticas discursivas a nivel local y global, y la capacidad de los currículos para acomodar ambos identidades establecidas y novedosas. El trabajo concluye con sugerencias para conectar desconexiones entre las definiciones teóricas y curriculares local de la ciudadanía global. ; Este estudo qualitativo e comparativo de caso examinou a educação cívica global (ECG) nas cidades globais asiáticas de Hong Kong e Singapura. Guiado por teorias que põem currículo na interseção de discurso, contexto e a formação pessoal de significado, os autores trataram de descrever as maneiras em que as intenções para ECG reflexam amplos discursos sociais de cidadania e como os currículos permitem que os alunos enfrentem tensões ao redor da cidadania nacional y global. Se encontrou que Singapura y Hong Kong tem adoptado formas despolitizadas de cidadania como meio de inocular contra problemas mundiais. Estes tipos de cidadania são mais nacionalistas que globais em carácter; mais moral que política; e focado principalmente nas metas utilitárias para produzir trabalhadores adaptáveis capazes de sustentar projetos económicos nacionais na economia global. Apesar de que perspectivas críticas, transnacionais y emergentes são evidentes em ambas cidades, a data proporcionou pouca evidencia de oportunidades curriculares para que os alunos sejam expostos à discursos alternativos y para reconciliar contradições discursivas. Os resultados informam a literatura existente por iluminar o nexo de práticas discursivas ao nível local y global, implicando a capacidade de currículos para acomodar ambos identidades estabelecidas y novas e dirigindo sugestões para conectar desconexões entre as definições teoréticas y de currículo local da cidadania global.
Los debates públicos y análisis académicos sobre el fallo de la Corte Internacional de Justicia en el diferendo marítimo Chile-Perú, en el escenario de una nueva demanda de Bolivia, se han basado en el supuesto de pensar al Estado-nacional como categoría explicativa absoluta. La derivación lógica es que el "interés nacional" se expresaría e identificaría plenamente en el Estado-nacional. El nacionalismo es la forma simbólica ocultada, cuyos efectos enmarcan las prácticas y discursos de los actores, y se sostieneteóricamente (con intereses ideológicos) en los elementos constitutivos clásicos (y limitados) del Estado: población, territorio y soberanía, reafirmando la comunidad imaginada nacional. Pero se soslaya la lógica del capitalismo global y se invisibiliza la polisemia de términos como soberanía. Analizando discursos presidenciales, el artículo reflexiona acerca de ideas y discursos públicos mediatizados presentes en los conflictos Chile-Perú / Chile-Bolivia
Tradicionalmente, la relación entre turismo y arqueología ha sido ríspida. Por un lado, gobiernos, sociedades locales y empresarios buscan beneficiarse de los ingresos que generan los millones de visitantes a los sitios arqueológicos y, por el otro, esta visita masiva ha generado tanto afectaciones a las estructuras arqueológicas como conflictos socioterritoriales. Los trabajos que pretenden analizar el uso turístico del patrimonio arqueológico en México desde la visión de los actores involucrados, incluyendo funcionarios públicos y empresarios, son escasos. El presente artículo tiene como objetivo contribuir a esta literatura a partir de trece entrevistas semiestructuradas a actores involucrados con el uso y administración de dos zonas arqueológicas turistificadas en el Caribe mexicano: Tulum y Cobá. Los hallazgos muestran que los funcionarios públicos privilegian la conservación de las propiedades intrínsecas del bien arqueológico, mientras que los guías de turistas, empresarios locales y turoperadores exaltan los valores extrínsecos, principalmente el económico y el estético. Aunque los intereses de cada actor están más orientados hacia uno de los extremos del continuo conservación-explotación, ninguno de los discursos puede ser calificado de radical. Futuros estudios deben proponer nuevos mecanismos de colaboración entre el sector turismo y la conservación de sitios arqueológicos basados en objetivos comunes.
<p><span><span><span>En este artículo presentamos algunos resultados del análisis en la dimensión socioeconómica de un estudio sobre incidencias territoriales y habitacionales en la propagación y contagio del Covid-19 en la provincia del Chaco, Argentina, en 2020</span><span>. El objetivo del proyecto para la dimensión fue caracterizar el contexto en que se implementó el ASPO y cómo afectó a las condiciones económico-productivas en la provincia y al Área Metropolitana del Gran Resistencia, uno de los focos de propagación y contagio más importantes del país entre marzo y agosto de 2020. Con este propósito, nos enfocamos en el impacto de la crisis económica que se profundizó con el aislamiento social y el distanciamiento social, ya que i</span></span></span>mplicaron restricciones a la circulación, afectando la médula del sistema económico y la dinámica urbana, como así mismo obligaron al cambio repentino de prácticas productivas y laborales, e interpelaron modos de control social, afectando diferencialmente a los distintos grupos sociales, tipos de actividad y áreas urbanas. Partimos de la definición de territorio como campo de disputa de intereses de grupos sociales específicos, aquel que es configurado por ellos y a la vez contribuye a configurar las relaciones entre ellos (Harvey, 1993; Waquant, 2001; Barreto, 2011; Barreto et al., 2014). Si los procesos macroeconómicos y sus efectos sobre las estrategias individuales y colectivas se materializan como segregación y fragmentación urbana en la ciudad consolidada, nos preguntamos ¿cómo incidió el contexto de pandemia en las desigualdades estructurales territorializadas?</p><p>El abordaje complementa técnicas cuantitativas y cualitativas, por lo que analizamos datos de una encuesta aplicada a personas de hogares con miembros que transitaron el Covid-19, de las que en este artículo se presentan los resultados de la revisión de las variables vinculadas a los aspectos socioeconómicos y sociolaborales de las personas encuestadas y sus hogares. Además, analizamos entrevistas a actores clave de la economía chaqueña: institucionales, referentes sindicales, organizaciones sociales, del sector productivo, y entrevistas semiestructuradas a personas que transitaron la enfermedad.</p><p dir="ltr"><span>El artículo se organiza en cuatro apartados: primero exponemos los conceptos principales que organizaron el marco interpretativo; a continuación, un contexto de la situación en la que emergió la pandemia en nuestro país y las consecuencias de las medidas implementadas para contener los contagios a partir de la revisión de fuentes secundarias; seguidamente, el resultado de las encuestas realizadas a contagiados de Covid-19, con relación a sus condiciones laborales, socioeconómicas y su nivel de bienestar; luego, exponemos el análisis de emergentes de la entrevistas a actores clave de la economía con respecto a lo que percibieron desde sus ámbitos de inserción y a personas que transitaron la enfermedad, sus condiciones socioeconómicas y de bienestar; y finalmente, un conjunto de reflexiones que abren nuevas líneas de indagación.</span></p><div><span><br /></span></div>
El desarrollo de sistemas de vigilancia de enfermedades infecciosas con alcance global y adaptados para identificar amenazas biológicas inesperadas no son consecuencia de una evolución científica "natural". Por el contrario, es posible explicarlas como resultado de discursos tecnocientíficos que incorporan determinadas perspectivas o intereses. En este sentido, el objetivo de este artículo consiste en demostrar la forma mediante la cual la política de seguridad nacional estadounidense tuvo una influencia crucial en el desarrollo de conocimientos epidemiológicos que fueron incorporados en las prácticas y reglamentos de la OMS a mediados de 1990. Por medio de un extenso trabajo documental y de archivo, este artículo busca evidenciar, en particular, la influencia de preocupaciones estadounidenses sobre la proliferación de armas biológicas y ataques bioterroristas en la formación del concepto "enfermedades infecciosas emergentes", así como mostrar dicha influencia en el desarrollo de novedosos sistemas de vigilancia epidemiológica. Se concluye que, en efecto, el discurso biosecuritario estadounidense ha tenido un papel decisivo en en el desarrollo de conocimientos y prácticas epidemiológicas contemporáneas argumentando, adicionalmente, que tal discusión es útil para evidenciar los límites de dichas innovaciones a través de ubicar qué y a quién se busca proteger con su implementación.
En los actuales debates sobre conocimiento y descolonización de la memoria se pregunta por el lugar que tiene en la política pública el saber ancestral y su relación con la sociedad. Articular el trabajo de las narrativas digitales en museos comunitarios y centros locales de memoria se convierte en reto para la supervivencia de este medio de comunicación para la apropiación social del patrimonio cultural material e inmaterial y natural de la nación. La Netnografía como método de investigación en línea permite indagar en estos sitios esa relación desigual entre el centro y la periferia. Se identifican prácticas centralistas con fuerte tradición colonial que se niegan a desaparecer e impiden la implementación de iniciativas locales y regionales en favor de la verdad y la recuperación de la memoria colectiva.
En esta tesis se problematiza la construcción de la sexualidad en la juventud, tomando como campo de observación a alumnos de sectores socioeconómicos medios que asisten a escuelas de la localidad de Necochea (Pcia. de Buenos Aires). Con base en un diseño fundamentalmente cualitativo que articula distintas fuentes, procedimientos y técnicas de relevamiento y análisis de información, se abordan representaciones y prácticas de varones y mujeres, incluyendo la perspectiva de las políticas de educación y salud sobre la sexualidad, la salud sexual y reproductiva y la educación sexual en los jóvenes y la participación de los adultos (padres, docentes y profesionales de la salud, entre los más destacados) en tal construcción. Esta última cuestión se problematiza a partir del análisis de los posicionamientos que asumen diferentes instituciones frente al tema: las escuelas, los servicios de salud y las iglesias. La primera parte contiene el estado del arte y el problema de investigación y un recorrido por diferentes formulaciones antropológicas sobre la juventud y la sexualidad y aportes de otros campos disciplinarios que resultan significativos para el abordaje de los jóvenes y el control de la sexualidad, la cual es considerada como una experiencia históricamente singular, constituida por tres ejes: la formación de los saberes que a ella se refieren, los sistemas de poder que regulan su práctica y las formas según las cuales los individuos pueden y deben reconocerse como sujetos de esa sexualidad, sujetos sexuales, sujetos deseantes (Foucault, 1982). Como marco de referencia para comprender la información empírica, se describen el contexto local en el que se llevó a cabo el estudio y se analiza el marco legislativo y las políticas de salud y educación vigentes en los niveles nacional, provincial y local, poniendo en evidencia los mecanismos de control y la exclusión en el enfoque y tratamiento de la sexualidad de los jóvenes. En la segunda parte de la tesis se presenta el grueso de los resultados, caracterizando a los y las jóvenes según la edad, el género, el sector social de pertenencia, su adscripción religiosa y ciertos estilos. En este apartado se presentan las representaciones sobre la sexualidad, en las que intervienen cuestiones ligadas a la genitalidad, afectividad, fecundidad, a la educación sexual, los cuidados en la salud sexual y reproductiva, incorporando en el análisis diferencias de género, relaciones con los pares y los adultos, y los espacios e interlocutores que se destacan en la construcción de los mismos, incluyendo la influencia de los medios de comunicación y las nuevas tecnologías de la información. En ese marco, los géneros son considerados como instituciones sociales que se construyen cultural e históricamente, proveyendo de atributos y significaciones a lo masculino y lo femenino, por lo que se diferencian saberes de jóvenes varones y mujeres referentes a la sexualidad, y se los confronta a saberes indagados en los adultos, pensando la edad en un sentido generacional que implica una condición social y una imagen cultural en relación a los jóvenes. El análisis de los discursos de los adultos y de las instituciones sobre la sexualidad de los jóvenes pone de manifiesto, además de diferencias generacionales, los valores y juicios frente a la misma. En este punto, se pone en foco la influencia de las religiones, particularmente de la Iglesia Católica. En la tercera y última parte de la tesis, a partir del análisis e interpretación de los resultados, se presentan una serie de conclusiones relativas a la influencia del género, la generación, el sector social y la religión en la construcción de la sexualidad de los jóvenes de sectores medios. Se reconoce la reproducción de roles tradicionales femeninos y masculinos en la sexualidad, presentes tanto en la mirada de los adultos como en la de los jóvenes, el centramiento en la mujer prevaleciente en la educación sexual y la salud sexual y reproductiva, acompañada de una falta de reconocimiento de las necesidades y experiencias de los varones. Se hace referencia también, a disputas generacionales, como las que se ponen en juego en los valores en relación a los modos de experimentar la sexualidad de los jóvenes; la influencia de los saberes y valores de los adultos en las representaciones de los jóvenes, que se traducen en mecanismos de autocontrol entre los mismos y la reproducción de un discurso frente a la sexualidad en la juventud, que alimenta las diferencias asignadas a los distintos sectores sociales en los modos de experimentar la sexualidad, afrontar los embarazos, usar métodos anticonceptivos, etc. Más allá de tales diferencias, los discursos identificados, muestran que las ideas de riesgo, prevención, autocontrol, permanecen, aunque reformuladas, en el tratamiento dado a la sexualidad juvenil y permiten reconocer los estigmas aplicados a los jóvenes y a su sexualidad, los cuales, acorde a lo planteado por Mariana Chaves (2004) devienen de diferentes ámbitos y discursos, que se complementan en la negación y negativización de los jóvenes que en las miradas hegemónicas sobre la juventud latinoamericana responden a los modelos jurídico y represivo del poder. Consideramos que caben profundizar cuestiones que no pudieron ser exploradas en este estudio. Una de ellas refiere a la dinámica de las masculinidades jóvenes y a la necesidad de enfocarse con mayor detalle en las técnicas sociales referentes a la construcción, regulación y sanción de la sexualidad masculina. Otra se relaciona con la influencia de las adscripciones religiosas sobre la construcción y experimentación de la sexualidad, aspectos que podrían abonar los estudios que intersectan cuerpo y religión. La última, propone un enfoque alternativo para el análisis de la sexualidad que unifique cuerpo y emociones, rescate los sentidos, redefiniendo la división cartesiana y "ensalvajando la vida" (Maffesoli 2007). Entendemos que este enfoque, al mixturar abordajes teórico-metodológicos de la perspectiva foucaultiana con aquellos desarrollos por la semiopraxis, permitiría indagar más exhaustivamente el vínculo de las emociones con los dispositivos de poder. Por último, sostenemos que en los discursos de las políticas, de los adultos, y en muchas ocasiones de los propios jóvenes, al abordar la sexualidad, no se trata de decir la verdad, sino de impedir que ésta se produzca (Foucault, 1984) y en ese sentido, la sexualidad aun permanece encerrada. ; Facultad de Ciencias Naturales y Museo
ilustraciones, fotografía, mapas, tablas ; La investigación se desarrolla en la cuenca alta del Río Blanco la cual hace parte del Sistema Chingaza, infraestructura construida y administrada por la Empresa de Acueducto y Alcantarillado de Bogotá -EAAB- para el abastecimiento hídrico de la ciudad de Bogotá y otros municipios, razón por la cual se aborda como un territorio hidrosocial en el que confluyen múltiples intereses que se identifican a partir de la genealogía del territorio y eventos recientes relevantes, enmarcados en la implementación de dos proyectos, el del Corredor de Conservación de Páramo y el proyecto Integrated National Adaptation Plan (INAP). Este estudio se propone establecer la manera en que han venido cambiando las narrativas, prácticas y experticias de los campesinos y las campesinas de la cuenca, que han quedado en medio de cambios ambientales, discursos, normas y relaciones de poder, en las distintas escalas, por cuenta de la presencia de la EAAB y el PNN Chingaza, principalmente. La singularidad de este territorio hidrosocial la constituyen las amalgamas de sentido de la cuenca, símil que presento en los diversos sentidos, entre ellos los adoptados por el agua y las múltiples identidades de la población campesina a partir de tres procesos esenciales del territorio: i. el atrincheramiento de las élites bogotanas por cuenta de la cal y el agua; ii. la gubernamentalidad territorial y ambiental derivada y iii. la experiencia local de las políticas complementarias de la cuenca como "reserva de agua". En el devenir de la amalgama confluyen los cambios ocurridos en la cuenca repletos de improvisaciones, eventualidades y contingencias, en lugar del análisis dual y la cadena de eventos localizados que se conectan. ; The research is carried out in the upper basin of the Río Blanco which is part of the Sistema Chingaza, infrastructure built and managed by the EAAB for the water supply of Bogotá city and other towns, which is why it is approached as a hydrosocial territory in the one that converge ...
National park and related forest conservation efforts tend to emanate from core areas of the world and are often imposed on rural people living on forest fringes in the least developed regions of lesser developed countries. We address the social and cultural processes that ensue when center-originatingconservation meets local people with their resource-dependent livelihoods, and how these vary under different circumstances. We examine and compare local people's environmental andforest-related values and behaviors, using cultural models, after the establishment of national parks in two countries with very different social and environmental histories—Costa Rica and Honduras. We find that external cultural models were widely adopted by local people—hegemonic to the extent of structuring even discourse opposing conservation. Local people often expressed environmental values, but used formulaic language that suggested that these values were not well integrated with other aspects of their life and often not motivating. We pay particular attention to relationships between environmental values and livelihood values, and the varying ways that new, local environmental discourses and values emerge that mediate between these often conflicting value spheres.The recent international increase in national parks is a phenomenon of globalization, and often imposes new conservation practices and environmental values onto local people. While these new national parks have some broad public benefits that can be thought of as global, e.g. their role in preventing biodiversity loss and climate change, it is also true that few concrete benefits accrue to local people and that parks often impose great costs on local people in the form of lost land, diminished access to resources, and diminished autonomy as national governments and internationalorganizations extend into local life in new ways.These changes have serious repercussions for local people, often threatening their livelihoods and well-being in significant ways. Yet our results suggest that local people may be willing to work with park managers to co-inhabit landscapes when park managers are able to accommodate local livelihood needs.Keywords: National parks, Central America, Costa Rica, Honduras, forest conservationResumenLos parques nacionales y otros esfuerzos de conservación forestal tienden a surgir en las principales áreas núcleo del mundo, y por lo general son impuestos a los pobladores de espacios rurales que habitan franjas forestales de los países en vías de desarrollo.Este artículo se enfoca en los procesos sociales y culturales que se originan a partir de la imposición de estas áreas de conservación y sobre cómo se ve afectada la subsistencia de los pobladores que dependen de los recursos naturales de dichas áreas. También se evalúan y comparan los valores y comportamientos relacionados con el ambiente, percibidos por los pobladores con el establecimiento de parques nacionales, en dos países con historias sociales y ambientales muy diferentes como lo son Costa Rica y Honduras; para lo cual se utilizaron modelos culturales. Al respecto, se encontró que varios modelos culturales externos, que fueron ampliamente adoptados por los pobladores locales, han llegado a ser hegemónicos, afectando la conservación. Los habitantes del lugar estaban disconformes con respecto a los nuevos valores ambientales, porque estos, por un lado, no estaban adecuadamente integrados con otros aspectos de su vida, y por la escasa motivación en materia de conservación ambiental.De esta forma, se resalta la relación entre los valores ambientales y los valores de sus forma de vida;entre las nuevas formas de ruptura y los valores emergentes que median entre la esfera de valores conflictivos.El reciente aumento internacional de parques naciones es un fenómeno de globalización, y en consecuencia, impone nuevas prácticas de conservación y valores ambientales a los habitantes de estas localidades. Mientras estos nuevos parques nacionales generan algunas ventaja públicas, que pueden ser pensadas como globales (p.ej. su papel en la prevención de la pérdida de diversidad biológica y el cambio de clima), también ocasionan escasos beneficios para las comunidades, al imponer elevados costos para los pobladores locales como lo son: la pérdida de tierras, la disminución en el acceso a los recursos y la reducción de la autonomía, ya sea ante el gobierno nacional u organizaciones internaciones que extienden sus acciones políticas a la vida local en todas sus nuevas formas. Estos cambios repercuten drásticamente en los habitantes del lugar, lo cual a menudo amenaza, en general, el sustento y el bienestar, de modo significativo.Los resultados sugieren que los habitantes del lugar podrían estar dispuestos a trabajar con los gerentes del parque para co-habitar paisajes cuando éstos sean capaces de priorizar las necesidades de sobrevivencia de las formas de vida de los habitantes.Palabras clave: parques nacionales, América Central, Costa Rica, conservación forestal
SummaryNational park and related forest conservation efforts tend to emanate from core areas of the world and are often imposed on rural people living on forest fringes in the least developed regions of lesser developed countries. We address the social and cultural processes that ensue when center-originatingconservation meets local people with their resource-dependent livelihoods, and how these vary under different circumstances. We examine and compare local people's environmental andforest-related values and behaviors, using cultural models, after the establishment of national parks in two countries with very different social and environmental histories—Costa Rica and Honduras. We find that external cultural models were widely adopted by local people—hegemonic to the extent of structuring even discourse opposing conservation. Local people often expressed environmental values, but used formulaic language that suggested that these values were not well integrated with other aspects of their life and often not motivating. We pay particular attention to relationships between environmental values and livelihood values, and the varying ways that new, local environmental discourses and values emerge that mediate between these often conflicting value spheres.The recent international increase in national parks is a phenomenon of globalization, and often imposes new conservation practices and environmental values onto local people. While these new national parks have some broad public benefits that can be thought of as global, e.g. their role in preventing biodiversity loss and climate change, it is also true that few concrete benefits accrue to local people and that parks often impose great costs on local people in the form of lost land, diminished access to resources, and diminished autonomy as national governments and internationalorganizations extend into local life in new ways.These changes have serious repercussions for local people, often threatening their livelihoods and well-being in significant ways. Yet our results suggest that local people may be willing to work with park managers to co-inhabit landscapes when park managers are able to accommodate local livelihood needs.Keywords: National parks, Central America, Costa Rica, Honduras, forest conservationResumenLos parques nacionales y otros esfuerzos de conservación forestal tienden a surgir en las principales áreas núcleo del mundo, y por lo general son impuestos a los pobladores de espacios rurales que habitan franjas forestales de los países en vías de desarrollo.Este artículo se enfoca en los procesos sociales y culturales que se originan a partir de la imposición de estas áreas de conservación y sobre cómo se ve afectada la subsistencia de los pobladores que dependen de los recursos naturales de dichas áreas. También se evalúan y comparan los valores y comportamientos relacionados con el ambiente, percibidos por los pobladores con el establecimiento de parques nacionales, en dos países con historias sociales y ambientales muy diferentes como lo son Costa Rica y Honduras; para lo cual se utilizaron modelos culturales. Al respecto, se encontró que varios modelos culturales externos, que fueron ampliamente adoptados por los pobladores locales, han llegado a ser hegemónicos, afectando la conservación. Los habitantes del lugar estaban disconformes con respecto a los nuevos valores ambientales, porque estos, por un lado, no estaban adecuadamente integrados con otros aspectos de su vida, y por la escasa motivación en materia de conservación ambiental.De esta forma, se resalta la relación entre los valores ambientales y los valores de sus forma de vida;entre las nuevas formas de ruptura y los valores emergentes que median entre la esfera de valores conflictivos.El reciente aumento internacional de parques naciones es un fenómeno de globalización, y en consecuencia, impone nuevas prácticas de conservación y valores ambientales a los habitantes de estas localidades. Mientras estos nuevos parques nacionales generan algunas ventaja públicas, que pueden ser pensadas como globales (p.ej. su papel en la prevención de la pérdida de diversidad biológica y el cambio de clima), también ocasionan escasos beneficios para las comunidades, al imponer elevados costos para los pobladores locales como lo son: la pérdida de tierras, la disminución en el acceso a los recursos y la reducción de la autonomía, ya sea ante el gobierno nacional u organizaciones internaciones que extienden sus acciones políticas a la vida local en todas sus nuevas formas. Estos cambios repercuten drásticamente en los habitantes del lugar, lo cual a menudo amenaza, en general, el sustento y el bienestar, de modo significativo.Los resultados sugieren que los habitantes del lugar podrían estar dispuestos a trabajar con los gerentes del parque para co-habitar paisajes cuando éstos sean capaces de priorizar las necesidades de sobrevivencia de las formas de vida de los habitantes.Palabras clave: parques nacionales, América Central, Costa Rica, conservación forestal
RESUMEN: El modelo de pensamiento que ha llevado al ser humano a agotar y degradar los recursos naturales está determinado por un proceso social antropocéntrico, en el cual, los intereses humanos tienen siempre una mayor relevancia. Bajo esta ideología, el ambiente y, lo que se ha denominado, recursos "naturales", han sido funcionalmente puestos al servicio de la vida humana, lo cual, aunado a la excesiva y rápida producción de bienes y servicios de consumo propiciada por el capitalismo y la industrialización, configura sociedades de consumo, como han sido denominadas por algunos autores. Esta situación ha ocasionado serios problemas ambientales, los cuales se evidencian en la pérdida de biodiversidad, el agotamiento de los recursos naturales, la contaminación de fuentes hídricas, atmosféricas y de los suelos, el manejo de los residuos sólidos, las altas cantidades de CO2 que son emitidas a la atmósfera y, especialmente, en el cambio climático, problema más relevante y global y que genera mayor riesgo en nuestras sociedades contemporáneas. Las prácticas de consumo, y su correlato, las prácticas de desecho, son consideradas como la fuente más importante de la crisis ambiental que afecta nuestro planeta. En este trabajo, el enfoque etnográfico orientó la observación no participante y las entrevistas semiestructuradas que se hicieron a 34 grupos domésticos de diferentes niveles socioeconómicos de Medellín, Colombia, sobre sus prácticas de consumo y desecho y sus representaciones y prácticas relacionales con el ambiente. La información construida se analizó bajo un enfoque de antropología ecológica y política, con una motivación de comprensión ontológica de la relación ambiental. Se identifica a partir del campo que la relación que los sujetos sociales construyen con la naturaleza, incide en las formas en las que estos desarrollan las prácticas de consumo y desecho. Esta relación se define como la representación de distancia que tiene el sujeto con la naturaleza, distancia que incide en la responsabilidad que se despierta acerca del impacto de sus actos en el ambiente. Esta tesis le hace un aporte teórico a los modelos explicativos del comportamiento proambiental, por un lado, porque valida algunos de los factores ya identificados en la apropiación de comportamientos proambientales y, por el otro lado, porque extiende los conceptos creados por Mayer y Frantz (2005), Beery & Wolf-Watz (2014), entre otros, que se inscriben en el enfoque de conectividad ambiental. Es así como esta tesis propone un modelo explicativo nuevo, el de la relación ambiental. ; ABSTRACT: The model of thought that has led human beings to exhaust and degrade natural resources is determined by an anthropocentric social process, in which human interests always have a greater relevance. Under this ideology, the environment and, what has been called, "natural" resources have been functionally put at the service of human life, which, together with the excessive and rapid production of consumer goods and services propitiated by capitalism and industrialization, configures consumer societies, as they have been called by some authors. This situation has caused serious environmental problems, which are evident in the loss of biodiversity, the depletion of natural resources, the contamination of water, atmospheric and soil sources, the management of solid waste, the high amounts of CO2 that they are emitted into the atmosphere and, especially, into climate change, the most relevant and global problem that generates the greatest risk in our contemporary societies. Consumption practices, and their correlate, waste practices, are considered the most important source of the environmental crisis that affects our planet. In this work, the ethnographic approach oriented non-participant observation and semi-structured interviews to 34 domestic groups of different socioeconomic levels of Medellin, Colombia, about their consumption and waste practices and their representations and practices related to the environment. The constructed information was analyzed under an ecological and political anthropology approach, with a motivation for ontological understanding of the environmental relationship. It is identified from the field that the relationship that the social subjects construct with nature, affects the ways in which they develop the practices of consumption and waste. This relationship is defined as the representation of distance that the subject has with nature, distance that affects the responsibility that is awakened about the impact of their actions on the environment. This thesis makes a theoretical contribution to the explanatory models of pro-environmental behavior, on the one hand, because it validates some of the factors already identified in the appropriation of pro-environmental behaviors and, on the other hand, because it extends the concepts created by Mayer and Frantz (2005), Beery & Wolf-Watz (2014), among others, that are part of the environmental connectivity approach. This is how this thesis proposes a new explanatory model, that of the environmental relationship.