Entre perpejidades y angustias. Notas para pensar las ciencias sociales latinoamericanas
In: Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, Band 8, Heft 2, S. 15
Abstract
Resumen El artículo es, en rigor, una propuesta de cuestión a investigar: una sociología histórica de las ciencias sociales latinoamericanas que, en una perspectiva de larga duración, recupere la extensa etapa protocientífica (o estudios sociales de primera generación), básicamente ensayística, pero generadora de dos legados que las ciencias sociales institucionalizadas y profesionalizadas (desde mediados del siglo XX) asumieron y potenciaron: la vocación por el cambio social, es decir, la interacción entre conocimiento y política, y la constitución de redes (personales en el primer caso, institucionales, en el segundo). El proceso de constitución de las ciencias sociales latinoamericanas, se sostiene, debe analizarse teniendo en cuenta la estrecha relación con las sucesivas coyunturas internacionales, especialmente a partir de la segunda posguerra, coyunturas que permiten explicar mejor la cambiante agenda de problemas abordados por los científicos sociales -básicamente desde una perspectiva de pensamiento crítico- a lo largo de los últimos setenta años. Así, por caso, los debates sobre el carácter feudal o capitalista de la colonización, los estudios de situaciones de dependencia, el Estado y la democracia. Estas cuatro grandes cuestiones derivan, de algún modo, de las críticas a la teoría de modernización, tan importante en los inicios de la institucionalización. Para el análisis de ésta, asimismo, debe tenerse en cuenta el primordial papel desempeñado por tres organismos internacionales -CEPAL, FLACSO y CLACSO- y por los centros académicos independientes. Se enfatiza el carácter innovador de nuestras ciencias sociales, particularmente durante las décadas de 1960 y 1970, el cual se diluyó a partir de fines o mediados de los años 1980, cuando se produjo un retorno a prácticas caracterizadas por el colonialismo cultural. Empero, en los últimos años se está gestando un proceso de retorno a pensar América Latina desde América Latina, proceso que abre la perspectiva de un rico debate. Palabras claves: ciencias sociales latinoamericanas,ResumoO artigo é, a rigor, uma proposta de questão a investigar: a sociologia histórica das ciências sociais latino-americanas que, em uma perspectiva a longo prazo, recupere a extensa fase protocientífica (ou estudos sociais de primeira geração), basicamente ensaística, mas que acabou gerando dois legados que as ciências sociais institucionalizadas e profissionalizadas, em meados do século XX, assumiram e reforçaram: a vocação para a mudança social, ou seja, a interação entre conhecimento e política, e o networking (pessoal, no primeiro caso, e institucional, no segundo). O processo de formação das ciências sociais latino-americanas, argumenta-se, deve ser considerado tendo em conta a estreita relação mediante sucessivas articulações internacionais, especialmente desde a Segunda Guerra Mundial. Tais articulações permitem explicar melhor a variante agenda de questões abordadas pelos cientistas sociais - basicamente, a partir da perspectiva de pensamento crítico ao longo dos últimos 70 anos. Assim, por exemplo, as discussões sobre o caráter feudal ou capitalista da colonização estudam situações de dependência, do Estado e da democracia. Estas quatro grandes questões derivam de alguma forma, das críticas à teoria da modernização, tão importante no início da institucionalização. Para esta análise também deve ser observado o papel fundamental desempenhado por três organizações internacionais -ECLAC, FLACSO e CLACSO- e pelos centros acadêmicos independentes. O caráter inovador de nossas ciências sociais são enfatizados, principalmente durante os anos 1960 e 1970, que foi diluída a partir de finais ou meados dos anos 1980, quando houve um retorno a práticas caracterizadas pelo colonialismo cultural. No entanto, nos últimos anos se tem feito um processo de volta para a América Latina pensada pela América Latina, tal processo expõe a possibilidade de um debate mais profundo. Palavras-chave: --- AbstractThe article is, in fact, a proposed research question: a historical sociology of Latin American social sciences, in a long term perspective, recall the vast stage of the social studies of first generation basically essays, but generating two legacies that institutionalized and professionalized social sciences (from mid-twentieth century) assumed and reinforced: the vocation for social change, the interaction between knowledge and policy, network building (personal in the first case, institutional, in the second). The process of formation of Latin American social sciences should be analyzed taking into account the close relationship between the successive international situation, especially since the Second World War, joints that allow better explain the changing list of problems approached by social scientists from basically perspectives critical thinking over the last seventy years. So, for instance, the discussions on the feudal or capitalist nature of colonization, studies of dependency situations, the state, and democracy. These four major issues arise, somehow criticism of modernization theory, so important in the early institutionalization. For this analysis, it should also be noted the key role played by three international agencies -CEPAL, FLACSO, and CLACSO- and independent academic centers. The innovative nature of our social sciences is emphasized, particularly during the 1960s and 1970s, which was diluted from mid or late 1980s, when there was a return to practices characterized cultural colonialism. However, in recent years it is developing a process to think back to Latin America from Latin America, a process that opens up the prospect of a rich discussion. Keywords: Latin American Social Sciences,
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