In the oil palm agroforestry system on the Adja Plateau (West Africa), land titling plays an important role. Landowners argue that oil palm fallow (dekan) restores soil fertility, but in the long-term it is also an instrument in the struggle for control over land. A land-titling programme in the study area allowed an analysis of the relationship between titling and soil fertility management that showed two different institutional effects with socio-technical consequences. Titling increased land security for landowners and, although this security initially reduced access to land for tenants, a subsequent introduction of witnessed paper-based contracts enhanced tenants' access to land and improved their security of tenure. Improved titling and more secure tenure reduced conflicts over land and opened possibilities for agricultural intensification. This change was associated with a shift from long-term oil palm fallow to shorter-term land-management practices where tenants and landowners increasingly invested in land through rotations between maize and cowpea (rather than maize mono-cropping) and the use of mineral fertilizers, without increased use of household waste (organic amendment). The paper suggests that sustainable agricultural intensification in agroforestry systems requires institutional changes, based on a mixture of customary and formal rules, in both landownership and rental agreements to access land.
En Afrique centrale comme dans d'autres parties du monde, différentes formes d'inclusion des acteurs dans la gestion et la politique des forêts se sont développées au cours des vingt dernières années : les exemples de gestion communautaire et communale, et plus généralement d'une consultation des intéressés aux décisions concernant la forêt, se sont multipliés. Pourtant, en dépit de certains succès, les changements apportés par cette foresterie participative et communautaire restent la plupart du temps encore faibles. Le partenariat public-privé a peu avancé, et le droit des parties prenantes demeure encore mal assuré. Qu'on parle de gestion comme de politique, l'administration en charge des forêts reste le plus souvent la seule à prendre les décisions finales, avec ou sans participation des intéressés. Cet ouvrage collectif, fruit de la collaboration d'une trentaine de chercheurs et praticiens du développement forestier, s'attache à dresser un constat des forces et faiblesses de la gestion participative et communautaire des forêts d'Afrique centrale. Mobilisant leurs disciplines respectives pour construire ensemble un constat global, spécialistes de la gestion et de l'administration, économistes, sociologues, juristes et politologues vont au plus près du terrain, et en produisent une évaluation contrastée de la situation en Afrique centrale. Des pistes d'amélioration, en forme parfois de recommandations, constituent le résultat de cette analyse critique. Elles portent principalement sur une plus grande prise en compte des aspects fonciers, sur la nécessité de penser les formules d'inclusion en termes d'économie sociale, sur l'intérêt de considérer l'association des acteurs locaux en rapport avec la réforme du système des concessions, ainsi que sur un changement des modalités de décisions dans le cadre de plateformes multiacteurs regroupant l'État et les autres intérêts.
As políticas de colonização da Amazônia, o crescimento da população demandante por alimentação e, assim, por carne, ainda a flexibilidade da pecuária, contribuíram a sua rápida expansão na Amazônia. Em grande parte, por estas razões, a pecuária é vista como um dos principais motores do desmatamento e, mais recentemente, como importante fonte de emissões de gases de efeito estufa. No início do século XXI, medidas mais restritivas e repressivas são colocadas em prática para reduzir o desmatamento e a expansão horizontal da pecuária. A busca de alternativas se desenvolve. A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é vista como um dos caminhos a seguir e instituições de pesquisa receberam recursos. No entanto, mesmo se os SILPFs existem desde o início da colonização, a sua expansão em larga escala é difícil. Em 2008, SILPFs são testados em estações experimentais e fazendas do Estado de Roraima, como uma alternativa aos sistemas exclusivos de pecuária e com o objetivo de desenvolver alternativas adaptadas ao Estado. Duas hipóteses foram testadas: i) SILPF oferece melhores resultados econômicos e financeiros que a pecuária devido a uma maior eficiência na utilização dos recursos; e ii) a gestão de sistemas multicomponentes e multiprodutos como o SILPF constitui barreira potencial à viabilidade das propriedades. A metodologia é baseada na análise de bases de dados secundários, entrevistas com atores chaves das cadeias dos grãos, pecuária e madeira, oficinas participativas, monitoramento de fazendas que têm adotado SILPF e de experimentações em estações experimentais. A análise conjunta dos dados secundários e os pontos de vista das partes interessadas locais têm demonstrado que o Estado de Roraima possui zonas apropriadas aos SILPFs, apesar do solo pobre. Além disso, existem linhas de crédito disponíveis e acessíveis, mesmo se o contexto não é muito favorável, incluindo a infraestrutura rodoviária problemática na época das chuvas, o fracasso dos sistemas de saúde e de educação rural, o difícil acesso à informação, a deficiente assistência técnica, bem como a persistência de questões de posse da terra. Ademais, a utilização de ferramentas de gestão para e pelos produtores, juntamente com o aumento de atividades proporcionado pelo SILPF, exigem necessidade de treinamento da mão de obra. Apesar dessas necessidades básicas, especialmente dependentes do contexto, os SILPFs apresentam rentabilidade econômica interessante justificando sua implantação. Várias interações entre os três componentes do sistema são colocadas em evidência, sobretudo a melhoria da fertilidade do solo, o efeito de árvores nas culturas e vice-versa, a complementaridade em termos de recursos financeiros etc. Existe também maior diferenciação das atividades e da diversificação do conhecimento. Outros importantes resultados são o aumento significativo da complexidade e da complicação. A gestão parece ser o ponto chave do SILPF, especialmente porque os sistemas pecuários tradicionais baseados em desmatamentos são caracterizados por gestão sem sofisticação. O sucesso do SILPF exige gestão cuidadosa do calendário das atividades, da mão de obra, dos equipamentos, da aquisição de insumos, da comercialização da produção e do fluxo de caixa. A gestão deve ser flexível o suficiente para absorver as incertezas climáticas, econômicas e sociais que aparecerão. Em conclusão, bem gerido, os SILPFs são economicamente mais viáveis do que a atividade pecuária. A otimização de recursos de infraestrutura e mão de obra contribui a essa sustentabilidade. O seu desenvolvimento em Roraima muito dependerá do contexto em que se encontram, especialmente vis-à-vis os sistemas de saúde, educação, assistência técnica e acesso à informação. Por estas razões, acreditamos que a adoção generalizada no Estado de Roraima, sobretudo com o componente árvore, não é possível a curto prazo.
Ce chapitre rend compte, à partir d'une étude de cas, d'un aspect de la gestion participative des forêts communautaires dans ce qu'elle permet ou non d'améliorer les rapports sociaux et les conditions de vie des populations. On constate que cette gestion relève de procédures et de mises en oeuvre complexes et inadaptées aux modes d'action – habitus et traditions – des populations. L'article s'appuie à la fois sur une revue critique de la littérature sur les forêts communautaires en Afrique centrale, et au Cameroun en particulier, ainsi que sur des données empiriques recueillies par observations et entretiens réalisés sur le site de Mindourou auprès des représentants des communautés villageoises, des campements baka, des comités riverains, des comités paysans-forêts, des autorités locales, des membres du conseil municipal et auprès des représentants de l'entreprise forestière, sur les thèmes de l'appropriation privative des terres agricoles, du partage du territoire, de la gestion et de la surveillance des forêts6. À travers sa revue de littérature, ce chapitre re-convoque un texte de Karl Marx sur la critique de la loi sur le vol des bois de 1842, qui, au-delà des travaux sur les commons de Elinor Ostrom qui ont permis d'envisager des alternatives entre la gestion étatique et la loi du marché en faveur des sociétés civiles dans la gestion des ressources naturelles, interroge d'une autre façon la notion de partage et de biens communs, tout en invitant les États à réinvestir leur statut souverain. Entre l'enclosure que représente la concession forestière, le droit des villageois et celui désormais spécifique des peuples autochtones, ce chapitre interroge la nécessité de repenser, entre connaissance sociologique des pratiques au quotidien et réflexion sur la portée d'un droit utile, un espace de développement commun.
Dans les territoires agricoles de l'Afrique de l'Ouest, pour inverser les logiques d'utilisation minières des ressources territoriales et pour favoriser la mise en place de pratiques agricoles plus durables, les collectivités locales s'interrogent sur la façon de réformer les règles d'usage des ressources. À travers l'expérience de l'élaboration d'une charte foncière dans une commune rurale du Burkina Faso, cet article propose ici une réflexion sur la façon de concilier les savoirs et usages locaux des agriculteurs avec les règles modernes, sur l'implication des acteurs locaux pour garantir le respect des règles et sur l'intérêt du dispositif pour renforcer l'association de l'agriculture et de l'élevage.
Le Burkina Faso est un pays sahélien enclavé dont l'économie repose principalement sur l'agriculture et l'élevage qui contribuent pour plus de 30 % à la formation du PIB et occupent plus de 80 % de la population active. L'élevage contribue pour plus de 10 % au PIB. La part des produits animaux, cuirs et peaux compris, dans la valeur des exportations est d'environ 26 % (en 1995) ; plaçant ainsi l'élevage au second rang des recettes d'exportations après le coton. Malgré cette contribution appréciable de l'élevage dans l'économie nationale, notre pays est importateur net de lait et de produits laitiers pour faire face à la demande intérieure. La valeur des importations s'est élevée en 1998 à 9 milliards F CFA. En dépit de ces importations massives la consommation actuelle est de 18 kg d'équivalent lait/habitant/an et est loin de la norme internationale qui est de 75 kg d'équivalent - lait/habitant/an. L'élevage traditionnel comprend 80 à 90 % du cheptel bovin et assure l'essentiel de la production laitière qui est saisonnière. Les fluctuations saisonnières ont une forte influence sur le prix de vente du litre de lait. Ainsi, il varie entre 100 F et 600 F CFA selon la localité et selon la saison. A long terme, le Gouvernement se fixe pour objectif de réduire de moitié le volume des importations de lait et de produits laitiers. Cette volonté politique se manifeste à travers, - l'élection, en juin 1997, du Ministère Délégué Chargé des Ressources Animales en Ministère plein, - L'adoption en novembre 1997, d'une Note d'Orientation de la Politique de développement du Secteur-Elevage au Burkina Faso; l'élaboration en cours du plan d'action du secteur élevage, - la création du Fonds de développement de l'élevage (FODEL); - la mise en oeuvre, avec l'appui de l'Union Européenne (7ème FED) du Programme National Pilote de Développement Laitier (PNPDL), - l'organisation en juin 1998, d'un atelier de réflexion sur la politique laitière au Burkina Faso sous l'égide du PNPDL. La présente communication fait l'économie des grandes conclusions de cet atelier et s'articule autour de deux points. - situation de la filière lait, - perspectives de développement de la filière lait.
Background: Biting midges of the genus Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) are small hematophagous insects responsible for the transmission of bluetongue virus, Schmallenberg virus and African horse sickness virus to wild and domestic ruminants and equids. Outbreaks of these viruses have caused economic damage within the European Union. The spatio-temporal distribution of biting midges is a key factor in identifying areas with the potential for disease spread. The aim of this study was to identify and map areas of neglectable adult activity for each month in an average year. Average monthly risk maps can be used as a tool when allocating resources for surveillance and control programs within Europe. Methods : We modelled the occurrence of C. imicola and the Obsoletus and Pulicaris ensembles using existing entomological surveillance data from Spain, France, Germany, Switzerland, Austria, Denmark, Sweden, Norway and Poland. The monthly probability of each vector species and ensembles being present in Europe based on climatic and environmental input variables was estimated with the machine learning technique Random Forest. Subsequently, the monthly probability was classified into three classes: Absence, Presence and Uncertain status. These three classes are useful for mapping areas of no risk, areas of high-risk targeted for animal movement restrictions, and areas with an uncertain status that need active entomological surveillance to determine whether or not vectors are present. Results: The distribution of Culicoides species ensembles were in agreement with their previously reported distribution in Europe. The Random Forest models were very accurate in predicting the probability of presence for C. imicola (mean AUC = 0.95), less accurate for the Obsoletus ensemble (mean AUC = 0.84), while the lowest accuracy was found for the Pulicaris ensemble (mean AUC = 0.71). The most important environmental variables in the models were related to temperature and precipitation for all three groups. Conclusions: The duration periods with low or null adult activity can be derived from the associated monthly distribution maps, and it was also possible to identify and map areas with uncertain predictions. In the absence of ongoing vector surveillance, these maps can be used by veterinary authorities to classify areas as likely vector-free or as likely risk areas from southern Spain to northern Sweden with acceptable precision. The maps can also focus costly entomological surveillance to seasons and areas where the predictions and vector-free status remain uncertain.
L'objectif de ce séminaire était de mettre en commun un certain nombre d'expériences de pays africains, méditerranéens et latino-américains ayant mis en oeuvre des programmes d'ajustement structurel, et de tirer de cette confrontation des conclusions sur la manière d'aborder le problème de l'ouverture des économies et sur son impact sur les différents secteurs productifs. Après une série d'étude de cas dans différents pays, la création de trois groupes de travail permettant d'approfondir certains thèmes de réflexion (rôle de l'Etat, dynamique de l'ajustement, besoins en informations pour l'évaluation ex ante de l'impact des PAS) est proposée. En annexe figurent les textes présentés lors de ce séminaire
West Africa is one of the regions the most concerned with structural food and nutrition security. Consequently, agricultural development pathways and scenarios are under high scientific and political scrutiny in this region. Rice, as a rapidly growing staple plays a key role in the West African diet representing close to 40% of the total volume of cereal consumed in the region. In the context of the 2008 food price crisis several West African countries have since proclaimed rice self-sufficiency as a target. Here, we show that rice yields tend to be, on average over the entire region, less stable (by a range of 15%–30%) than that of alternative crops, possibly substitutable in diets. The regions where yields of alternative crops are more stable than those of rice correspond to the main climatic regions where these crops are grown: sorghum, millet in the Sahelian and Sudanian regions and tubers in the Guinean region. Rice yields are significantly less stable for 33% of the comparisons considered and are significantly more stable than any alternative crop for 15% of the comparisons in few areas without clear longitudinal patterns. Models accounting for climate variability explain up to 17% of the variance of the data and reveal that yield variability differences between rice and alternative crops tends to widen in the areas where the monsoon precipitation is more variable between-years. The highest levels of variability of rice yields compared to alternative crops are recorded in regions where the monsoon varies strongly between years. Our analysis advocates for an explicit account of yield stability in West African rice expansion scenarios and supply strategies.
Aim To examine the different uses and perceptions of introduced Australian acacias (wattles; Acacia subgenus Phyllodineae) by rural households and communities. Location Eighteen landscape-scale case studies around the world, in Vietnam, India, Re´union, Madagascar, South Africa, Congo, Niger, Ethiopia, Israel, France, Portugal, Brazil, Chile, Dominican Republic and Hawai'i. Methods Qualitative comparison of case studies, based on questionnaire sent to network of acacia researchers. Information based on individual knowledge of local experts, published and unpublished sources. Results We propose a conceptual model to explain current uses and perceptions of introduced acacias. It highlights historically and geographically contingent processes, including economic development, environmental discourses, political context, and local or regional needs. Four main groupings of case studies were united by similar patterns: (1) poor communities benefiting from targeted agroforestry projects; (2) places where residents, generally poor, take advantage of a valuable resource already present in their landscape via plantation and/or invasion; (3) regions of small and mid-scale tree farmers participating in the forestry industry; and (4) a number of high-income communities dealing with the legacies of former or niche use of introduced acacia in a context of increased concern over biodiversity and ecosystem services. Main conclusions Economic conditions play a key role shaping acacia use. Poorer communities rely strongly on acacias (often in, or escaped from, formal plantations) for household needs and, sometimes, for income. Middle-income regions more typically host private farm investments in acacia woodlots for commercialization. Efforts at control of invasive acacias must take care to not adversely impact poor dependent communities.
Nous introduisons les concepts de forums hybrides (ou socio-technique), et décrivons la philosophie sous jacente et la mise en oeuvre d'une des composantes, c.a.d. une plateforme internet pour le partage de connaissances avec la société civile. Nous analysons les résultats après la première année d'opération. Le site http://sahel.info est un portail inspiré des forums en ligne populaires et est construit autour d'un gestionnaire de contenu gratuit appelé Coranto. En 2004 nous avons mis en ligne 124 éléments d'actualité sur les politiques, 1' économie, la recherche/universités, et les zones rurales du Sahel. Nous avons seulement enregistré le site sur le moteur de recherche Google et ne l'avons pas publicisé, et cependant il a été visité par plus de 1000 personnes différentes qui ont consulté 8500 pages (1000/mois) et voté 1200 fois au total (c.a.d. donné leur appréciation sur les articles). L'analyse des informations les plus (ou moins) consultées ou appréciées permet de cibler les thèmes d'intérêt pour les projets de recherche et de développement comme le DMP. Maintenant que la phase de prototypage est complétée nous allons pouvoir publiciser le site et attirer de nouveaux éditeurs. Le site http://dmp.sahel.info , basé sur la même plateforme que Sahel info, permet de partager les résultats et les informations spécifiques au DMP.
Unravelling the dynamics of land-use change is key to assess the environmental and socioeconomic impacts of land-based strategies regarding climate or energy. In this prospect, this paper proposes an analytical decomposition of land-use change resulting from a shock in agricultural demand which takes into account indirect effects from price signals. This analytical equation is numerically estimated using a global model of land-use combining biophysics and economics. While being relatively simple, this model captures the main processes of land-use change: change in the intensive and extensive margins, international trade, change in intermediary demand and possible by-products. At the global scale, our results show that yield losses due to the conversion of marginal land amount approximately to half of yield gains due to fertiliser use. At the regional scale, patterns of yield and area responses are depicted by assessing the potentials for intensification (yield gaps) and extensification (areas of extensive pastures) given the future pathways of agricultural demand.
Background: Biting midges of the genus Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) are vectors of bluetongue virus (BTV), African horse sickness virus and Schmallenberg virus (SBV). Outbreaks of both BTV and SBV have affected large parts of Europe. The spread of these diseases depends largely on vector distribution and abundance. The aim of this analysis was to identify and quantify major spatial patterns and temporal trends in the distribution and seasonal variation of observed Culicoides abundance in nine countries in Europe. Methods: We gathered existing Culicoides data from Spain, France, Germany, Switzerland, Austria, Denmark, Sweden, Norway and Poland. In total, 31,429 Culicoides trap collections were available from 904 ruminant farms across these countries between 2007 and 2013. Results: The Obsoletus ensemble was distributed widely in Europe and accounted for 83% of all 8,842,998 Culicoides specimens in the dataset, with the highest mean monthly abundance recorded in France, Germany and southern Norway. The Pulicaris ensemble accounted for only 12% of the specimens and had a relatively southerly and easterly spatial distribution compared to the Obsoletus ensemble. Culicoides imicola Kieffer was only found in Spain and the southernmost part of France. There was a clear spatial trend in the accumulated annual abundance from southern to northern Europe, with the Obsoletus ensemble steadily increasing from 4000 per year in southern Europe to 500,000 in Scandinavia. The Pulicaris ensemble showed a very different pattern, with an increase in the accumulated annual abundance from 1600 in Spain, peaking at 41,000 in northern Germany and then decreasing again toward northern latitudes. For the two species ensembles and C. imicola, the season began between January and April, with later start dates and increasingly shorter vector seasons at more northerly latitudes. Conclusion: We present the first maps of seasonal Culicoides abundance in large parts of Europe covering a gradient from southern Spain to northern Scandinavia. The identified temporal trends and spatial patterns are useful for planning the allocation of resources for international prevention and surveillance programmes in the European Union.
Les principaux pays exportateurs de produits agricoles utilisent, depuis de nombreuses années, des instruments pour développer leurs exportations. Ces outils peuvent prendre des formes diverses: - subventions à l'exportation, - crédits et garanties de crédits à l'exportation, - entreprises commerciales d'Etat, - monopole privé. Lors des négociations de l'Accord Agricole de I'OMC, qui a été adopté en 1994, les pays parties prenantes ont décidé de mettre en place des disciplines sur les subventions à l'exportation, jugées comme ayant des effets distorsifs sur les marchés mondiaux des produits agricoles. Depuis la renégociation de l'Accord agricole de I'OMC, débutée le 1er janvier 2000, la question des subventions à l'exportation est un des points-clés des discussions. [.] L'aide alimentaire peut être une réponse aux situations d'insécurité alimentaire. Cependant, si elle est indispensable dans les situations d'urgence, l'aide alimentaire en nature peut être vue comme un moyen utilisé par les pays donateurs pour diminuer leurs excédents agricoles, et qui présente des impacts négatifs sur les marchés agricoles des pays récipiendaires. En vue de confirmer ou d'infirmer ces appréciations sur les effets des mesures de soutien à l'exportation et de l'aide alimentaire, cette étude vise à répondre à la question suivante: quel est l'impact réel des mesures de soutien à l'exportation et de l'aide alimentaire des principaux exportateurs sur la sécurité alimentaire des populations dans les pays destinataires ? Cette question, complexe, se décline à plusieurs niveaux; marché international, mais aussi niveaux national et local, dans les pays d'origine comme dans les pays destinataires. Pour y répondre, il s'agit de croiser une analyse de l'impact des mesures étudiées sur les marchés mondiaux, et des études de cas réalisées dans des pays déterminées. Ce rapport est structuré en trois parties distinctes: 1. La première partie présente les aspects méthodologiques: revue de la littérature, questions posées et méthodes pour y répondre, détermination du champ de l'étude (produits, mesures, pays exportateurs, et choix des pays pour les études de cas). 2. La seconde partie est une analyse de l'impact des mesures de soutien à l'exportation sur les marchés mondiaux. Elle s'articule autour des produits étudiés. 3. La troisième partie présente l'analyse des interactions entre les importations, l'aide alimentaire, la production et la consommation pour chacun des produits dans les pays étudiés.
Evaluating land use policies presents great difficulties. To understand the stakes of land use policies, this study builds on a review of land use policies in selected case studies in seven countries (Tunisia, Kenya, India, China, Mali, Indonesia, Brazil). A total of seventy-four policies were identified in all the seven countries and were characterized with a common template. A typology of land use policies has been defined and applied. The different types of land use policies reflect different conceptions of development that we have characterized by several myths: the myth of the market, the myth of state control on natural resources and the myth of self-management.