Alterações climáticas e desenvolvimento limpo: cooperação entre Portugal e os PALOP
In: Gulbenkian ambiente 5
28 Ergebnisse
Sortierung:
In: Gulbenkian ambiente 5
In: Revista de economia política: Brazilian journal of political economy, Band 41, Heft 2, S. 351-371
ISSN: 1809-4538
RESUMO Este estudo buscou analisar, para o caso brasileiro, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Usou-se o conceito de externalidade negativa e falha de mercado para entender a necessidade de políticas ambientais capazes de favorecer o desenvolvimento sustentável dos países. Os resultados mostraram a importância da escala para o registro de projetos. O setor de energia, por exemplo, tem mais projetos de pequena escala que foram criados para simplificar os procedimentos e diminuir os custos. Concluiu-se, de forma geral, que o MDL se tornou um marco histórico internacional, pois é uma ferramenta de caráter inovador na contribuição à mitigação das mudanças climáticas. Contudo, apesar de sua importância ser reconhecida globalmente, observou-se que o mecanismo foi se enfraquecendo com o passar do tempo e há incertezas a respeito da vigência do Protocolo de Quioto.
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 12, Heft 1
ISSN: 2179-7536
In: REUNIR: revista de administração, ciências contábeis e sustentabilidade, Band 2, Heft 2, S. 61
ISSN: 2237-3667
<p class="Ttulo11">Nas últimas décadas os problemas com acidentes ambientais tem se tornado preocupante pelas consequências que gera em escala global. O conceito de sustentabilidade toma importância a partir da Conferência ECO-92 que instigou a busca por modelos de desenvolvimento com prevalência ambiental e social. A economia de baixa emissão de carbono surge como opção para conter o crescimento da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs). A terceira estratégia do Protocolo de Quioto referiu-se ao chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permitem países e organizações desenvolverem projetos que visem o desenvolvimento sustentável. Diante deste cenário, o trabalho pretende investigar de que forma a utilização de energias limpas, como a eólica, contribui para a promoção da sustentabilidade local. Estabelece como objetivo investigar a usina eólica instalada no Piauí quanto ao atendimento das exigências do Protocolo de Quioto. Quanto aos aspectos metodológicos, a pesquisa é do tipo bibliográfico, documental e estudo de caso. A revisão em literatura especializada possibilitou o aprofundamento nos pressupostos teóricos relacionados ao tema. A análise em documentos obtidos no campo do estudo de caso permitiu verificar a participação do Estado na geração de energia limpa e a utilização das estratégias de MDL no empreendimento. A pesquisa revela que a usina eólica estudada atende às diretrizes contidas no Protocolo de Quioto e faz uso das estratégias de MDL. Verifica-se ainda, atuação contributiva a sustentabilidade local pela preocupação com educação, gestão ambiental e apoio em projetos sociais nas áreas relacionadas a crianças, educação e meio ambiente.</p>
In: Ambiente & Sociedade, Band 16, Heft 1, S. 117-140
ISSN: 1414-753X
O artigo tem como objetivo descrever e analisar a geração e a utilização dos recursos destinados ao Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável provenientes das reduções certificadas de emissões, leiloadas em 2007 e 2008, dos projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) implantados nos aterros Bandeirantes e São João, no município de São Paulo, considerando o acesso das partes interessadas a esses recursos. A análise é feita com base em pesquisa documental e entrevistas, tendo sido adotada a estrutura analítica do modelo multiagentes, permitindo abranger os diversos agentes nas esferas política, econômica e social. Verificou-se que o acesso e atendimento das preferências colocadas pelas populações do entorno dos aterros, não são contempladas até o momento. Por fim, destaca-se a insuficiência de ações que coloque a perspectiva da gestão local de resíduos sólidos urbanos como diretriz para a apropriação local dos recursos do mercado de carbono.
In: Contexto internacional, Band 30, Heft 1, S. 9-47
ISSN: 1982-0240
Este artigo pretende estudar a inserção do Brasil no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto, por meio de projetos em energia limpa, enfatizando a cooperação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e visando as ações práticas que esse mecanismo permite desenvolver para se alcançar o desenvolvimento sustentável e para conter o aquecimento global. Para isto, realizou-se extensa revisão bibliográfica dos acordos internacionais referentes às mudanças climáticas e de livros e artigos sobre a inserção brasileira no Protocolo de Quioto e no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O Protocolo de Quioto é um acordo internacional que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa por intermédio de mecanismos flexibilizadores. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é o único que permite a participação de países em desenvolvimento, para que eles reduzam emissões por meio de projetos que busquem o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o Brasil surge como um país atrativo para o recebimento destes projetos, por sua vocação para desenvolver fontes alternativas de energia e pela sua liderança no processo negociador do Protocolo. O MDL configura-se, portanto, em uma grande oportunidade para o Brasil, visto que esses projetos representam uma fonte de recursos financeiros para que o país busque o desenvolvimento sustentável, além de incentivarem um maior conhecimento científico e a adoção de novas tecnologias.
In: Contexto internacional: revista semestral do Instituto de Relações Internacionais, IRI, Pontíficia Universidade Católica, PUC, Band 30, Heft 1, S. 9-47
ISSN: 0102-8529
Facing the global ecological crisis, international organizations, national governments, financial institutions and private business have supported the idea of a green economy searching for win-win scenarios and public-private partnerships. Unfortunately, this perspective does not usually consider alternative conceptions of well-being, justice and happiness. The case of the Barro Blanco hydroelectric project in Western Panama warns against the underlying assumptions of the prevailing environmental discourse of sustainable development. Unless development projects start considering different opinions, ideals and expectations, there will be the possibility for protracted conflict and severe environmental damage as happened with the forceful flooding of Ngäbe communities in a hydroelectric reservoir linked with the Clean Development Mechanism (CDM) of the Kyoto Protocol. As negotiations continue for new market-based mechanisms to mitigate climate change, lessons should be learned from the Barro Blanco debacle to find new pathways that reduce greenhouse emissions and at the same time respect human rights and indigenous worldviews and territoriality. ; Encarando a crise ecológica global, organizações internacionais, governos nacionais, instituições financeiras e empresas privadas apoiam a ideia de uma economia verde procurando por cenários vantajosos para as duas partes e por parcerias público-privadas. Infelizmente, esta perspectiva nem sempre considera concepções alternativas de bem-estar, justiça e felicidade. O caso do projeto hidroelétrico Barro Blanco no Panamá Ocidental alerta contra suposições subjacentes do discurso ambiental predominante no desenvolvimento sustentável. A menos que projetos em desenvolvimento comecem a considerar diferentes opiniões, ideais e expectativas, haverá a possibilidade de conflitos prolongados e um ambiente danificado como aconteceu com a inundação forçada das comunidades Ngäbe em um reservatório hidrelétrico ligado ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto. Como as negociações continuam para os novos mecanismos assentes no mercado para atenuar a mudança climática, lições deviam ser aprendidas do fracasso do Barro Blanco em encontrar novos caminhos que reduzem a emissão de gases de efeito estufa e, ao mesmo tempo, respeitar os direitos humanos e respeitar as visões de mundo e territorialidade dos indígenas. ; Facing the global ecological crisis, international organizations, national governments, financial institutions and private business have supported the idea of a green economy searching for win-win scenarios and public-private partnerships. Unfortunately, this perspective does not usually consider alternative conceptions of well-being, justice and happiness. The case of the Barro Blanco hydroelectric project in Western Panama warns against the underlying assumptions of the prevailing environmental discourse of sustainable development. Unless development projects start considering different opinions, ideals and expectations, there will be the possibility for protracted conflict and severe environmental damage as happened with the forceful flooding of Ngäbe communities in a hydroelectric reservoir linked with the Clean Development Mechanism (CDM) of the Kyoto Protocol. As negotiations continue for new market-based mechanisms to mitigate climate change, lessons should be learned from the Barro Blanco debacle to find new pathways that reduce greenhouse emissions and at the same time respect human rights and indigenous worldviews and territoriality.
BASE
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 24, Heft 3
ISSN: 2179-7536
O objetivo deste estudo foi o de analisar como surgiu e tem se desenvolvido o mercado de carbono e a representatividade do setor florestal brasileiro. Realizou-se um estudo exploratório, contendo dados secundários dos artigos publicados nas bases de dados Scopus, Web of Science, Scielo e Google Acadêmico sobre o mercado de carbono florestal no Brasil. Os resultados deste estudo indicam que o mercado de carbono é um mecanismo que ainda está em regulamentação e possui alguns desafios como o risco e a incerteza dos projetos, principalmente em relação à contabilização do sequestro de carbono e questões institucionais e governamentais. Os estudos sobre mercado de carbono florestal no Brasil foram relacionados a projetos do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) (maior proporção), geração de créditos de carbono pela biomassa e estoque de Dióxido de Carbono (CO2), projetos de mercado voluntário, Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), armazenamento de carbono para o comércio de emissões e redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE).
In: Revista Aurora, Band 6, Heft 1, S. 139-160
ISSN: 1982-8004
Este artigo procura explicar como o tema das mudanças climáticas foi tratado nos fóruns internacionais, tendo por referência o sistema onusiano e a formação do Regime Internacional das Mudanças Climáticas A principal ideia defendida faz menção ao processo de mercantilização das mudanças climáticas. As soluções para as mudanças climáticas foram convertidos em mercadoria, com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Mercado de Carbono. Esses instrumentos permitiram a adaptação ao mercado internacional e à ideia de desenvolvimento econômico dos inconvenientes e pressões políticas resultantes das percepções sobre as alterações climáticas. De forma complementar, com a mercantilização ambiental observamos a formação de um grupo de países em desenvolvimento como China, Índia e Brasil, que defendem um modelo "intermediário". Este modelo é traduzido em uma série de reformas, a fim de produzir e obter energia, supostamente sustentável, mas que só são projetados para criar novos produtos, tais como os "produtos verdes", e não para resolver os danos que a ação predatória do homem causou na natureza nos últimos séculos.
In: Desenvolvimento em Questão, Band 12, Heft 25, S. 279
ISSN: 2237-6453
<p>Esta pesquisa verifica o efeito da gestão balanceada no desempenho financeiro de pequenas e médias empresas, a partir das suas práticas de gestão. A literatura da RBV explica que a restrição de recursos impede as firmas terem o desempenho diferenciado, e a ausência de práticas de gestão adequadas é uma dessas restrições. Lança-se aqui o conceito de gestão balanceada como uma capacidade desenvolvida internamente a firma, capaz de promover práticas de gestão eficientes para o alcance de desempenho financeiro superior. Para definir gestão balanceada utiliza-se os conceitos de alinhamento, coerência e consistência (Ansoff, 1979; Henderson; Venkatraman, 1993; Mintzberg <em>et al</em>. 2000). Para resolver a pergunta de partida proposta utilizou-se de análise multivariada de dados com uma amostra de 54 empresas da Região de Campo Limpo Paulista (SP). Especificamente algumas variáveis de controle foram utilizadas na regressão com o intuito de reduzir relações não previstas pelas hipóteses. Os resultados indicam que empresas com gestão balanceada apresentam leve superioridade no desempenho financeiro em relação àquelas que não apresentam esta característica. Tendo sido possível separar as empresas em dois grupos, os resultados apontaram que as práticas de gestão foram importantes preditoras no desempenho das empresas com gestão balanceada. A pesquisa ensina que as praticas de gestão não são recursos que por si só resolvem o problema do desempenho superior, os indivíduos precisam estar dispostos a despender esforços para balancear sua gestão.</p>
In: Revista Científica Hermes, Band 9
ISSN: 2175-0556
O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade de viabilizar financeiramente e economicamente projetos ambientais com Certificados de Emissões Reduzidas de gases com efeito estufa garantindo a sustentabilidade desses projetos através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O ambiente é um "bem mundial", para reduzir as agressões ambientais a esse "bem público", em Quioto no Japão foi proposto o MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, onde os países desenvolvidos passariam a financiar os projetos ambientalmente corretos, mediante a compra de créditos de carbono, e para dar transparência a essa operação este artigo propõe a implantação e manutenção da contabilidade da gestão ambiental, para tanto se utilizou o método de pesquisa empírico, onde foi constatada a possibilidade de apoiar a contabilidade da gestão ambiental nas diretrizes propostas pelo "GRI – Global Reporting Initiative", instituição internacional normatizadora dos padrões de apresentação dos relatórios.
Sinónimo de una racionalidad absoluta que opera rediseñando territorios y lugares en función de los intereses del capital y del gobierno mundial, el orden global puede ser definido como un arreglo social, económico, político y territorial hegemónico que es irracional para todos los actores, excepto para aquellos beneficiados con la instauración de ese modelo. Entendiendo al Protocolo de Kyoto como una regulación ambiental global funcional a los intereses de los agentes de la globalización, en este trabajo se efectúa un abordaje crítico de los mercados internacionales del carbono y, particularmente, del Mecanismo para un Desarrollo Limpio (MDL), a partir de un análisis comparativo de la experiencia internacional y ejemplos empíricos del caso argentino que, preocupado por desmitificar la falsa lógica ambiental que subyace a los intentos de mitigación de la problemática del calentamiento climático global, desenmascare su verdadera racionalidad mercantil, revelando las contradicciones y paradojas que, a escala mundial y nacional, encierra esa faceta del orden global. ; Sinônimo de uma racionalidade absoluta que redesenha territórios e lugares em função dos interesses do capital e o governo mundial, o ordem global pode ser definido como um arranjo social, econômico, político e territorial hegemônico que é irracional para todos os atores, com exceção de aqueles que se beneficiam com a introdução desse modelo. Compreendendo o Protocolo de Kyoto como uma regulação ambiental global funcional nos interesses dos agentes da globalização, neste trabalho se efetua uma abordagem crítica dos mercados internacionais de carbono, e particularmente, do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a partir de uma análise comparativa da experiência internacional e algumos exemplos empíricos do caso argentino, para desmistificar a falsa lógica 'ambiental' por trás das tentativas de mitigar o problema do aquecimento global do clima, desmascarar sua verdadeira racionalidade mercantil y revelar as contradições e paradoxos que, a nível global e nacional, detém essa faceta do ordem global. ; Synonymous about an absolute rationality that operates redesigning territories and places for the capital and world governance interests, global order can be defined as a hegemonic social, economic, political and territorial arrangement, irrational for all the agents, except for those benefiting from the introduction of that model. Understanding the Protocol of Kyoto as a global environmental regulation functional to the interests of the globalization's agents, this paper develops a critical approach about the international carbon markets, and particularly, about the Clean Development Mechanism (CDM), basing in a comparative analysis of international experience and empirical examples of the Argentine case, concerned to demystify the false 'environmental' logic behind the attempts to mitigate the global climate warming problem, unmasking their true market rationality and revealing the contradictions and paradoxes that holds that facet of the global order, both at world and national scale. Keywords: global order; irrationality; Protocol of Kyoto and CDM; carbon markets; Argentina. ; Fil: Gomez Lende, Sebastian. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Tandil. Instituto de Geografía, Historia y Ciencias Sociales. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Instituto de Geografía, Historia y Ciencias Sociales; Argentina
BASE
In: Administração Pública e Gestão Social: APGS, Band 8, Heft 4, S. 246-256
ISSN: 2175-5787
Na atualidade, existe um estímulo a práticas e politicas sustentáveis em torno das questões voltadas ao meio ambiente, o que exige mudanças de atitudes para um novo modelo de desenvolvimento, combinando: prudência ecológica, crescimento econômico e desenvolvimento sustentável. Esta pesquisa teve como objetivo, verificar quais são as principais iniciativas para mitigar impactos ao meio ambiente, sob a ótica socioambiental adotada pelas instituições bancária privadas no Brasil, bem como, identificar nos disclosures as ações que norteiam o desenvolvimento sustentável no modelo GRI. A metodologia utilizada foi por meio de análise de conteúdo e análise de correspondência (ANACOR), com o auxílio do software Atlas.ti e o software SPSS 20. Os resultados levam a concluir que as principais iniciativas são os programas que visam mitigar impactos ambientais direcionados a gestão das emissões, educação ambiental, programas de ecoeficiência e mecanismos de desenvolvimento limpo.
In: Pesquisa & debate, Band 36, Heft 1(65)
ISSN: 1806-9029
As políticas ambientais são de grande importância na garantia do desenvolvimento econômico sustentável e na mitigação dos problemas ambientais como o efeito estufa. O estudo teve como objetivo realizar uma discussão historiográfica do surgimento da ideia de proteção do meio ambiente, da assinatura do Protocolo de Kyoto e a participação do Brasil em relação ao enfrentamento proposto pelo acordo. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, com abordagem descritiva utilizando-se da pesquisa bibliográfica e documental. A partir do estudo evidenciou-se que o Brasil para além da vigência do documento de Kyoto, teve no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) a sua principal contribuição em âmbito global. Apesar das controvérsias sobre os dados de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), constatou-se a existência de um robusto arcabouço jurídico-normativo atinente à questão climática.