Métodos de triagem e de confirmação para detecção de BLEAs (beta lactamases de espectro ampliados) em isolados de Klebsiella pneumoniae
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 28, Heft 1, S. 33
ISSN: 1679-0367
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In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 28, Heft 1, S. 33
ISSN: 1679-0367
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 20, Heft 2, S. 57
ISSN: 1679-0367
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 233-242
ISSN: 1679-0367
As infecções graves causadas pelo gênero Candida têm se tornado um desafio na questão diagnóstica, no intuito de se detectar e identificar o agente etiológico de forma ágil, precisa e padronizada nos laboratórios clínicos. A predição da susceptibilidade aos antifúngicos, bem como a necessidade da geração de dados epidemiológicos reforçam a importância da identificação rotineira adequada das espécies de leveduras envolvidas em infecções. Dentre as 200 espécies de Candida já descritas, C. albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei e C. lusitaniae são mais frequentemente relacionadas a infecções em humanos. Todos os métodos fenotípicos de identificação de Candida apresentam limitações, em especial na caracterização de espécies não C. albicans, porém, a aplicação de métodos moleculares pode refletir no aumento de cuso e tempo despendido para a obtenção de resultados laboratoriais. A fim de avaliar a aplicação do sistema automatizado Vitek 2-YST ID (bioMerieux) aliado ao uso de agar cromogênico na identificação rotineira de espécies de Candida, foram testados 44 isolados de infecção invasiva por inoculação em agar cromogênico e no painel automatizado e realização de amplificação do DNA relativo às regiões do espaçador interno transcrito 1 e 2 do rRNA (PCR-ITS). Oligonucleotídeos espécie específicos foram utilizados e o tamanho do produto amplificado foi correlacionado aos demais resultados. O sistema automatizado identificou 95,4% dos isolados quando em associação com as características coloniais observadas no meio cromogênico, porém, o uso de PCR-ITS ou metodologias mais sensíveis seria necessário para solucionar os demais resultados, ambíguos e errôneos.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 259-266
ISSN: 1679-0367
Infecções associadas aos cuidados de saúde (IRAS) constituem importante preocupação à segurança do paciente ao redor do mundo. Pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP) é a principal causa de morte entre IRAS, com mortalidade de 15 a 70%, dependendo da população de pacientes. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou que todas as UTIs implementassem um bundle de para reduzir a taxa de PAV. Os objetivos do presente estudo foram analisar o efeito do pacote de intervenções de controle da infecção, a educação, as taxas de PAV na Unidade Pediátrica de Terapia Intensiva (UTIP) do Hospital Universitário de Londrina-PR. Este estudo foi realizado entre janeiro e dezembro de 2013 e consistiu em três períodos: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção. A intervenção educativa foi dada a 86 trabalhadores da saúde (PS), e um questionário também foi realizado no pré e pós-intervenção. No geral, foram avaliadas 135 oportunidades de atendimento ao paciente. A higiene das mãos diminuiu do período pré para o pós-intervenção, entretanto a intubação gástrica por via oral, a manutenção da cabeceira da cama entre 30-45º, a pressão do cuff endotraqueal e remoção de condensação do circuito respirador aumentaram significativamente do período pré para o pós-intervenção. A taxa de PAV foi 49,6% durante o período de pré-intervenção e 17,5% durante o período pós-intervenção demonstrando uma redução de 64,8%. Nossos resultados mostram que a implementação do pacote de intervenções de controlo da infecção foi associada com uma redução significativa na taxa de VAP.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 39, Heft 1, S. 77-84
ISSN: 1679-0367
A retrospective study of pregnant women seen at the University Hospital of Londrina, Paraná, Brazil was performed to determine the prevalence of Group B Streptococcus (GBS) vaginal-rectal colonization, and the GBS susceptibility for antimicrobials used in intrapartum antibiotic prophylaxis. A vaginal-rectal swab was collected from 2,901 women between 35 and 37 weeks of gestation. Of these, 528 (18.2%) had a positive culture for GBS, and 0.4%, 10.2% and 10% of the isolates were resistant to penicillin, erythromycin and clindamycin, respectively. These results highlight the importance of continuous surveillance of GBS colonization in pregnant women for preventing GBS infections in neonates.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 267-274
ISSN: 1679-0367
O presente estudo teve como objetivo avaliar a evolução da resistência a antimicrobianos em isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae, no período de 2000 a 2011, no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL). Foi realizada uma análise retrospectiva de 2.318 testes de sensibilidade aos antimicrobianos de K. pneumoniae, a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do HU. No período de 2000 a 2009, o principal mecanismo de resistência aos antimicrobianos ?-lactâmicos observado foi a produção de ?-lactamases do tipo ESBL (?-lactamase de espectro ampliado), que pode ser verificado pelo aumento da resistência de K. pneumoniae às cefalosporinas de 3ª geração e ao cefepime. No entanto, a partir de 2009 apareceram as primeiras cepas de K. pneumoniae produtoras de carbapenemase, comprometendo a eficácia dos carbapenêmicos. Os índices de resistência ao ertapenem variaram de 16%, em 2005, para 40%, em 2011. Outra classe de antimicrobianos comprometida foi a das fluoroquinolonas; para ciprofloxacina, os índices de resistência variaram de 13% a 62%, em 2001 e 2011, respectivamente. Os aminoglicosídeos tiveram oscilações de resistência durante o período estudado, chegando, em 2011, a valores de 56% e 30% para gentamicina e amicacina, respectivamente. Enquanto isso, sulfametoxazol/trimetoprim e piperacilina/tazobactam alcançaram cerca de 60%, nesse mesmo período. O aumento de resistência em K. pneumoniae neste hospital evidencia a necessidade de adequação do tratamento de infecções por este agente e de adoção de medidas apropriadas que visem ao controle de infecções, bem como ao uso adequado dessas drogas.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 275-282
ISSN: 1679-0367
Staphylococcus aureus são patógenos com alta ocorrência em infecções hospitalares e comunitárias e têm grande capacidade de adquirir resistência. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil de resistência aos antimicrobianos de S. aureus isolados no Hospital Universitário de Londrina de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. A análise retrospectiva de 3.494 S. aureus foi realizada a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do Hospital Universitário de Londrina (HUL). Resistência aos antimicrobianos foi determinada de acordo com os critérios recomendados pelo Clinical Laboratory Standard Institute (CLSI-2011). Os maiores percentuais de resistência foram verificados para eritromicina (49,4%), oxacilina, clindamicina (41,8%) e ciprofloxacina (36,5%). Adicionalmente, ocorreu redução significativa nas taxas de resistência à gentamicina, e a sulfametoxazol-trimetoprim. Todas as cepas analisadas foram sensíveis à linezolide. Verificou-se que 40% apresentaram susceptibilidade reduzida à vancomicina. Estes dados revelaram uma provável mudança na epidemiologia de S. aureus na nossa região, o que pode trazer impacto no tratamento e controle da infecção por este agente etiológico.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 291-300
ISSN: 1679-0367
Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (ERV) têm emergido como um patógeno multirresistente relevante e de etiologia potencialmente letal nas infecções associadas à assistência em saúde ao redor do mundo. Este estudo pretende mostrar epidemiologia e características clínicas de pacientes com ERV em um hospital do sul do Brasil. Um estudo retrospectivo foi conduzido no período de janeiro de 2005 a novembro de 2007 no Hospital Universitário de Londrina. Todos os pacientes com cultura clínica com ERV foram identificados e seu prontuário médico revisado. A presença de colonização foi avaliada através de culturas de swab retal e a identificação das amostras clínicas foi realizada pelo método automatizado MicroScan®. A média de idade dos pacientes foi de 54 anos. Trato urinário (68,0%) e corrente sanguínea (23,8%) foram os sítios mais frequentes, e a UTI apresentou-se como setor de maior ocorrência (49,2%) das culturas positivas. E. faecium foi a espécie predominante, em 82,8% dos casos. Os fatores de risco observados foram a duração da internação (média de 58,2 dias), uso de antimicrobianos prévios e realização de procedimento invasivos, como o uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica. Medidas de controle e culturas de vigilância são imprescindíveis no controle da disseminação do ERV. Os resultados obtidos no presente trabalho contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica epidemiológica das infecções e da disseminação do ERV no Hospital Universitário de Londrina.