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Dentre os diversos fatores limitantes a produção agrícola há o estresse salino, fator que tem despertado a atenção de pesquisadores na busca por genótipos tolerantes diante do aumento de áreas agrícolas com solos salinos ou em processo de salinização. Visando avaliar genótipos de quiabeiro em diferentes níveis de salinidade realizou-se o presente estudo, no qual cinco genótipos de quiabeiro (Quiabel, Speedy, Santa Cruz, Valença e IAC Midori) e quatro níveis de salinidade (S1 - 0,6 (testemunha); S2 – 2,5; S3 – 5,0 e S4 – 7,5 dS m-1) foram avaliados. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, composto por cinco genótipos submetidos a quatro níveis de salinidade, compondo 20 tratamentos em três repetições, totalizando 60 parcelas experimentais. Os genótipos foram semeados em bandejas de poliestireno, sendo realizado o transplante das mudas para vasos de 11L contendo solo. As irrigações com as soluções salinas eram realizadas diariamente, conforme cada tratamento. Após 60 dias da semeadura, as plantas foram coletadas e as variáveis biométricas foram analisadas. Houve interação significativa entre os fatores para as variáveis número de frutos, massa seca dos frutos e massa seca da parte aérea. Quanto a fonte de variação genótipos, houve diferença significativa para todas as variáveis. E quanto a fonte de variação níveis de salinidade, houve diferenças significativas, em que o maior nível expressou os menores resultados para as variáveis. Os genótipos apresentaram boa tolerância até o nível de 5,0 dS m-1, com o Quiabel demonstrando os piores resultados para as variáveis analisadas, e o Valença, maior estabilidade e melhor desempenho.

O coentro é uma hortaliça de importância socioeconômica, sendo amplamente consumido na região Nordeste do Brasil. Esse trabalho teve como objetivo estimar os parâmetros genéticos na germinação de sementes e emergência de plântulas de coentro quando submetidas ao teste de germinação. Foram utilizadas progênies pertencentes ao programa de melhoramento genético do coentro da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, onde o trabalho foi realizado. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com 30 tratamentos (progênies) e quatro repetições. Os parâmetros avaliados foram: primeira contagem (PC), percentual de germinação (PG), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação e emergência (TMG e TME), percentual de emergência (PE), índice de velocidade de emergência (IVE), massa seca da parte aérea e sistema radicular (MSPA e MSR) e comprimento da parte aérea e raiz (CPA e CPR). Para comparação de médias, utilizou-se o teste Skott-Knot, a 5% de probabilidade. Para variáveis que diferiram estatisticamente foram estimados os parâmetros genéticos, sendo esses: coeficiente de variação fenotípica (CVF), coeficiente de variação genotípica (CVG), coeficiente de variação ambiental (CVA), relação entre CVG e CVA, herdabilidade (h2) e ganho genético (GA). Os coeficientes de variação fenotípica encontrados foram altos, e a relação coeficiente de variação genotípica e ambiental foi superior a 1, indicando que os efeitos genéticos destacaram em relação aos efeitos ambientais. A herdabilidade oscilou de 49,8% (CPR) a 93,66% (E). Além disso, foi possível estimar ganhos genéticos de 9,94% (TME) a 71,74% (MSPA). Portanto, destacaram-se as progênies 22, 42, 53 e 58.