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O coentro é uma das hortaliças mais consumidas na culinária. No entanto, em regiões com baixa disponibilidade hídrica, o seu cultivo, muitas das vezes, é submetido a irrigação com água de poços ou açudes, onde são frequentemente encontrados altos níveis de sais, afetando nos processos fisiológicos e de crescimento da cultura, diminuindo assim sua produtividade. A fim de atenuar os efeitos deletérios da salinidade sob essa cultura, práticas como suplementação com nitrogênio se tornam de suma importância. Com isso, o trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas do coentro á adubação nitrogenada e irrigação com água salina. O experimento ocorreu na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST). O experimento foi conduzido em campo utilizando o delineamento de blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 5x2 correspondente a doses de nitrogênio (ureia) (0; 50; 70, 90 e 110 kg/ha-1) e níveis de salinidade (1,6 dSm-1 e 4 dSm-1), respectivamente. Foram realizadas analises de condutância estomática (gs), extravasamento de eletrólitos (EE), teor de potássio e sódio, teor de clorofila a e b e totais, e biometria. Houve maior gs no menor nível de salinidade e maior dose de nitrogênio. A maior porcentagem no EE ocorreu maior nível de salinidade. O aumento da salinidade da água de irrigação, juntamente com as doses de nitrogênio resultaram em maiores teores de sódio. Houve uma redução no teor de clorofila, no maior nível de salinidade. As maiores doses de nitrogênio proporcionaram maiores números de folhas vivas. A adubação nitrogenada proporcionou maior tolerância à salinidade para a cultura do coentro na dose 110 Kg/ha-1 para a variável condutância estomática. A raiz foi o órgão mais afetado pela salinidade, ocorrendo assim o maior extravasamento de eletrólitos. O teor de clorofila a se manteve estável até a dosagem de 60 Kg/ha-1 de nitrogênio.