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At the Stein Valley festival in the Summer of 1989, Anne Cameron, who was presumed to be an authority on such things, was asked "what is the place of gay men and lesbians in the environmental movement?" She answered: "everywhere." Much applause. Next question.

Heroic mothers defending home and hearth against a nature deformed by multinationalist corporate practice: this may be a compelling story, but it is not necessarily the source of valid feminist or ecological critique. What's missing is the democratic element, an insistence on bringing to public debate all the relations of gender and nature that such a view takes for granted. This book aims to situate a commitment to theory and politics -- that is, to democratic practice -- at the center of ecofeminism and, thus, to move toward an ecofeminism that is truly both feminist and ecological. The Good-Natured Feminist inaugurates a sustained conversation between ecofeminism and recent writings in feminist postmodernism and radical democracy. Starting with the assumption that ecofeminism is a body of democratic theory, the book tells how the movement originated in debates about "nature" in North American radical feminisms, how it then became entangled with identity politics, and how it now seeks to include nature in democratic conversation and, especially, to politicize relations between gender and nature in both theoretical and activist milieus

O presente artigo se propõe a pensar uma perspectiva queer para a ecologia política. Percebendo o heterossexismo como parte da rede opressiva de relações de poder, por meio da qual as relações humanas com a natureza são organizadas, Sandilands preocupase em propor um outro modo de vermos as relações entre natureza, seres humanos e sexualidade. O artigo trata dos primórdios dos movimentos ambientais na América do Norte e das diferentes ideologias que ligam, heteronormativamente, espaços naturais à heterossexualidade e homossexualidade a uma degeneração urbana. Para confrontar essa oposição entre natureza e homossexualidade, vai buscar na literatura e na história do movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bisexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) na América do Norte inspiração para propor uma ecologia queer; com esse propósito, nos apresenta Zita Grover com sua conexão metafórica entre a "AIDS e outros desmatamentos" como uma das grandes inspirações para essa tarefa. Sua perspectiva ambiental, fundada na experiência dolorosa partilhada por uma comunidade que se encontrou de repente fortemente afetada pela AIDS, possibilita a ela um olhar ecologicamente sensível.

Mortimer-Sandilands reviews Seeing Nature Through Gender edited by Virginia J. Scharff and Same-Sex Affairs: Constructing and Controlling Homosexuality in the Pacific Northwest by Peter Boag.