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O presente artigo foi elaborado para ajudar na compreensão do que é, para que serve, e como funciona a cooperação interagências. A questão das dinâmicas interagências se aloja no centro das transformações em gestão pública governamental, oferecida como ferramenta para harmonizar culturas e esforços diversos para obter uma decisão sobre objetivos a alcançar e, uma vez que a decisão esteja tomada, de responder a problemas complexos, tais como crises internacionais, com uma estratégia coerente e consistente. Para tanto, discutiremos modelos que empregam o conceito (modelo por segmentos articulados, Modelos por Fluxos Hierárquicos de Processos e Modelos por Decisões em Rede), os quais demonstram que se a agência não consegue planejar, ela não conseguirá sobreviver em ambientes interagências. Assim, o planejamento se torna o fio condutor da relação entre o como e o porquê a colaboração interagências funciona, dando significado prático à concepção teórica do termo. E por fim, levantaremos algumas questões a cerca do Brasil. The present article was elaborated to help on the comprehension on what if, for what it serves and how works the interagency cooperation. The dynamic interagency question settles in the center of the governmental public management transformations, offered as an instrument to harmonize cultures and several efforts to obtain a decision over objectives and, once the decision is taken, to answer to complex problems, such as international crisis, with a coherent and consistent strategy. For this, we?ll discuss models that employs the concept (Articulated Segments Model, Models by Hierarchical Flux Process and Network Decisions Models), which shows that if the agency can?t plan, it won?t survive in the interagency environments. So, the plan becomes the relation thread between how and why the interagency collaboration works, giving a practical meaning to the term?s theoretical conception. In the end, we?ll raise some questions on Brazil?s spot.