Produção de Bug Maps: uma ferramenta importante na compreensão e manejo sustentável de insetos praga em lavouras
In: DELOS: Desarrollo Local Sostenible, Band 16, Heft 49, S. 3972-3989
ISSN: 1988-5245
O Brasil é um grande exportador de culturas como soja, café, carnes e frutas, entre outras, e a produtividade dessas culturas é afetada pela incidência de pragas de insetos, que podem causar perdas econômicas. O conhecimento dos parâmetros populacionais de insetos-praga, como a distribuição espacial e temporal dos indivíduos, é essencial para planejar estratégias de controle eficazes e sustentáveis. A amostragem é uma etapa fundamental para a obtenção de resultados confiáveis, e o geoprocessamento é uma ferramenta para explicar diversos aspectos da área agronômica, auxiliando nas ações de controle fitossanitário. Os mapas podem revelar padrões de dispersão e crescimento populacional, entre outros aspectos, para uma melhor compreensão da dinâmica desses insetos no campo. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é realizar uma revisão bibliográfica sobre a produção de mapas de insetos desde suas origens até modelos recentes. O estudo demonstrou que a geoestatística é uma ferramenta poderosa para análise da distribuição espacial dos insetos nas culturas, permitindo modelar a estrutura da dependência espacial dos dados, possibilitando a criação de mapas de interpolação para visualizar a distribuição espacial dos insetos e identificar áreas com maior ou menor infestação. Na geoestatística encontramos recursos para analisar a distribuição espacial dos insetos nas culturas. É necessária a coleta de dados de campo em pontos georreferenciados. Esses dados podem incluir, por exemplo, contagem de insetos em armadilhas, utilização de panos de batida ou outras formas de captura.