Ao apresentarmos a edição da Revista de Administração e Negócios da Amazônia (RARA) que reune artigos voltados aos estudos de administração, econoomia, gestão educacional e de resíduos sólidos, agradecemos a todos os autores que acreditaram em nosso periódico e aguardaram o tempo necessário para migração da RARA para a plataforma de periódicos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), compondo o sistema de revista com acesso por https://periodicos.unir.br/index.php/rara A contribuição dos artigos desta edição consiste em favorecer o entendimendo interdisciplinar de estudos como Administração, Economia, Gestão Educacional e Gerenciamento de Resíduos Sólidos, temáticas que instigam a curiosidade científica na busca da resolução de problemas complexos demandados pela sociedade. Os esutdos da Administração e da Economia possibilitam a compreensão de estruturas organizacionais, no setor público e privado. A gestão de recursos e a integração de processos com práticas sustentáveis na estratégia empresarial pode possibilitar o desenvolvimento da organização. A Gestão Educacional com ênfase na formação de profissionais e líderes na gestão pública e privada, impulsiona uma visão sustentável do mundo. Além disto, os temas educacionais relacionados à sustentabilidade favorecem a capacitação de gerações futuras para lidar com os desafios ambientais e sociais. O Gerenciamento de Resíduos Sólidos possibilita o entendimento dos desafios relacionados à poluição e ao esgotamento dos recursos naturais. A proteção do meio ambiente requer política públicas que contemple a indústria de reciclagem, a redução de custos de resíduos e gere oportunidades econômicas e empregos para a sociedade. Convidamos a leitura dos artigos dessa edição, com a percepção de que a interconexão dessas áreas integram os princípios da administração sustentável, economia, educação para a sustentabilidade e boas práticas na gestão de resíduos sólidos. Boa Leitura! Mariluce Paes-de-Souza
Durante algum tempo as cobranças sobre as questões ambientais e sustentáveis eram mais direcionadas às empresas. Mas a pressão pela sustentabilidade não mais comportou apenas ações e cobranças destinadas à iniciativa privada. Cabendo ao Estado assumir o papel essencial de articular a criação regulamentações e políticas púbicas ambientais. Nesse sentido, em 1999 o Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou a Agenda Ambiental da Administração Pública – A3P, propondo soluções para a promoção das mudanças nos padrões de consumo e produção e incorporando os princípios da responsabilidade socioambiental nas atividades da Administração Pública, através da parceria de instituições públicas, de todos os poderes e das três esferas de governo. Com o objetivo de identificar quais as instituições públicas da Amazônia Legal que aderiram ao Programa, este estudo foi realizado através de uma pesquisa qualitativa, com abordagem dedutiva, utilizando-se de base de dados secundária, a respeito do tema e de informações contidas em portais de instituições públicas nacionais. Dentre as justificativas encontradas para o número de adesão à A3P está aquém do desejado, destacam-se: a não obrigatoriedade da adesão; um número pouco expressivo de instituições com educação ambiental em eventos nacionais e a falta da priorização das questões ambientais por parte da alta gestão. Já em relação às instituições que aderiram à Agenda, pode-se considerar o raciocínio institucionalista de Meyer e Rowan (1977) o qual apregoa que as organizações geralmente adotam linhas de ação anteriormente definidas e racionalizadas na sociedade, na tentativa de obter legitimidade.
Esta pesquisa objetiva evidenciar os fatores que definem um tipo de território, enquanto rede de relações sociais no contexto do APL da Castanha-da-Amazônia, a partir da compreensão dos relacionamentos e suas articulações para o fortalecimento da atividade produtiva em potencial. Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo, com estudo de campo para aplicação de questionários e entrevistas. Os resultados demonstram que o APL da Castanha-da-Amazônia no Estado do Acre possui como principal característica, no que diz respeito aos relacionamentos, dois territórios distintos, definidos a partir das relações sociais dos agentes, sendo um pautado em ações coletivas e outro em ações individuais. A pesquisa contribui com a Teoria de APLs com a identificação de fatores relacionados a noção de pertencimento dos agentes, que podem fortalecer ou enfraquecer as relações sociais, agregando descobertas à área de administração quanto a importância de considerar os relacionamentos entre agentes na interação interorganizacional.
O contexto amazônico tem como marca sua biodiversidade e a diversidade sociocultural com significativo potencial produtivo local de recursos mobilizáveis e mobilizadores. O presente trabalho busca integrar os estudos em cadeia produtivos de recursos Amazônicos com as áreas de tecnologias prioritárias por organizações cooperativas na Região Central no estado de Rondônia. Os dados serão coletados utilizando roteiros de entrevistas semi-estruturados. Inicialmente o estudo foi desenvolvido através de revisão bibliográfica, buscando entender os conceitos de cadeia produtiva e as abordagens sobre tecnologia de produção de produtos extrativistas. Neste artigo apresenta-se esta revisão bibliográfica utilizada. Dentro dos resultados o presente trabalho buscou abordar discussões teóricas acerca da temática: produtos florestais não madeiráveis, cadeias produtivas e tecnologia e informação. Para Pedrozo et al. (2011), os Produtos florestais não madeiráveis – PFNMs são recursos provenientes de florestas nativas, sistemas agroflorestais e plantações incluindo também plantas medicinais e de uso alimentício, frutas, castanhas, resinas, látex, óleos essenciais, fibras, forragem, fungos, fauna e madeira para a fabricação de artesanato, sendo a floresta amazônica a maior fonte de fornecimento desses produtos. No âmbito das cadeias produtivas, segundo Labone (1987) esta é definida como uma sequência de atividades físicas desempenhadas para a produção de um bem. Além disso, podemos associar este termo ao vocábulo agroflorestais, nas quais há uma abertura para discutir a extração de Produtos Florestais Não Madeiráveis (PFNMs). Por fim tecnologia é amplamente utilizada em diferentes áreas da humanidade. Para Klinge (2000), a mentalidade tecnologista é uma forma de se aproximar da realidade que surgiu na modernidade. Os resultados obtidos por coleta de dados não se fez possível por razões do cenário pandemico. O presente trabalho buscou abordar no âmbito teórico, pois por razões da pademia não se pode contemplar os questionários e análises qualitativas, o que fica como possibilidade futura para trabalho complementar.
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O trabalho visa analisar a estrutura da rede de pesquisadores em sustentabilidade e desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira, formada entre os anos de 2016 a 2020, com base em estudos de redes sociais e com foco em pesquisas publicadas em periódicos da área de estudo das ciências sociais aplicadas. Quanto ao objetivo a pesquisa é caracterizada como descritiva, pois busca apresentar as propriedades estruturais dos pesquisadores que compõem a rede. Em relação ao método de pesquisa é classificada como quantitativa. O corpus de pesquisa foi formado por artigos científicos publicados nestes periódicos e que possuiam foco em sustentabilidade ou no desenvolvimento sustentável, disponibilizados nas bases de dados Scopus (Elsevier), Web of Science (WoS) e Scielo. Foram localizados 352 artigos. A aplicação dos critérios de exclusão resultou em uma amostra de 115 artigos. Foram identificados 459 autores, pertencentes a 171 instituições, 100 estrangeiras e 71 brasileiras, que tiveram ao menos uma publicação de artigo científico. A Universidade Federal do Pará e o Instituto Tecnológico Vale se destacaram com o maior número de pesquisadores filiados. Quanto aos resultados referentes as medidas de centralidade, esta rede caracterizou-se como homogênia e através de uma média das três medidas analisadas pode-se dizer que a pesquisadora Rachael D. Garrett é uma colaboradora de grande importância para estudos na Amazônia brasileira. Identificaram-se evidências de que a construção do conhecimento por meio das relações sociais para colaboração em pesquisa encontra-se em fase de interação na rede de pesquisadores da Amazônia brasileira, considerando as práticas isoladas identificadas.
O presente artigo tem como temática a economia verde e a responsabilidade socioambiental das organizações, fundamentada numa revisão literária. Diante da utilização dos recursos naturais desde os primórdios, e de forma pujante a partir da Revolução Industrial, alguns impactos sociais, econômicos e ambientais foram sendo identificados, sendo necessário uma tomada de decisão com vistas a recuperar ou no mínimo amenizar a degradação do meio ambiente por intermédio de uma responsabilidade das empresas e com o uso da economia verde. Trazendo como objetivo principal apresentar os desafios de implantar a economia verde nas organizações que desenvolvem um trabalho com responsabilidade socioambiental. Os procedimentos metodológicos adotados para esta pesquisa foram uma revisão literária, com abordagem qualitativa, sendo uma pesquisa descritiva do tipo bibliográfica. Os resultados apontaram que existem alguns desafios que se apresentam para a implantação da economia verde nas organizações, entretanto, apesar dos desafios para a implantação da economia verde é extremamente relevante que a organização se mantenha responsável para com o meio ambiente e a sociedade. Referências ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003. BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 1981. Disponível em: <http://www.oas.org/dsd/fida/laws/legislation/brazil/brazil_6938.pdf> Acesso em: 10 jun. 2021. CGEE. Economia verde para o desenvolvimento sustentável. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Brasília, DF: 2012. Disponível em: <https://www.cgee.org.br/documents/10195/734063/Livro_Economia_Verde_web_25102013_9537.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2021. CHIAVENATO, Idalberto. 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O artigo analisa o avanço da pecuária de corte na Amazônia Ocidental, com destaque para o estado de Rondônia na região no município de Buritis. Uma associação entre o desmatamento e consequentemente o crescimento do município. Faz-se uma ponderação sobre a questão agroecológica, considerando a responsabilidade compartilhada quanto a sustentabilidade dos agrossistemas. Utiliza-se como procedimento metodológico a pesquisa documental e exploratória. Foi possível perceber que a Região estudada possui representatividade no mercado da agropecuária que foi obtida a custo do desmatamento da cobertura florística para a criação extensiva de bovídeos. Conclui-se que tal prática não levou em consideração, as diversas formas sustentáveis que o agrossistema pode proporcionar de produzir, ao tempo que protege o meio ambiente.
Abstract This study aims to investigate the relationship between the dimensions of knowledge-based dynamic capabilities in innovation performance, operationalized by organizational innovation measures, in organic food production units. The research was carried out using a seven-point Likert questionnaire that measures the relationship between dynamic knowledge-based capabilities (Zheng et al., 2011) and organizational innovation (Camisón & Villar-López, 2010) in a sample of 154 organic food production units collected at ecological fairs in the metropolitan region of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. For data analysis, structural equation modeling was used. The results indicated that knowledge acquisition, generation and combination skills are important positive determinants for organizational innovation. The approach is groundbreaking in the literature as it addresses and broadens knowledge about the process of building knowledge resources and organizational innovation and adds an analysis model for studies in the interdisciplinary field of dynamic capabilities based on resource knowledge and organizational innovations. It contributes to the theory by reporting on empirical quantitative data through a measurement scale adapted and validated based on the proposal of Zheng et al. (2011).
O objetivo deste artigo é analisar as estratégias de sustentabilidade em cooperativas, buscando avaliar organizações que não estão em processo de formação e sem restringir a ênfase das análises nas tradicionais dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade. Para isto, foi feita uma adaptação da Matriz TOWS, usualmente utilizada para definir estratégicas organizacionais, de modo que fosse adaptada como um mecanismo de análise das estratégias das cooperativas, incorporando as dimensões territorial e política da sustentabilidade. Foram realizadas entrevistas com dirigentes e cooperados de cinco organizações localizadas no Estado de Rondônia, sendo elas ligadas ao setor agropecuário. Os resultados indicam que a venda conjunta dos produtos, a compra de insumos e outros itens pelos produtores diretamente pelas cooperativas, lhes permite preço e prazo melhores que os encontrados no mercado. No entanto, também foram identificadas algumas dificuldades nas organizações, como a sobrecarga de funções na gestão das cooperativas.
O Estado visa à promoção do bem-estar a todos os seus cidadãos, de modo a atender às suas demandas, inclusive na região Amazônica. A presente pesquisa visa demonstrar de que forma a cultura influência nas políticas públicas tendo como referência o processo produtivo da Castanha-da-amazônia. Foi possível atingir este objetivo por meio de pesquisas bibliográficas e documentais, utilizando análise de conteúdo e fotoetnografia. Identificou-se que na região amazônica há uma cultura tradicional e fortalecida que a torna relevante para formulação de política pública.
O presente estudo trata de uma análise exploratória sobre mudanças socioecológicas geradas pelas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio nas comunidades ribeirinhas da bacia hidrográfica do rio Madeira. Aplicou-se entrevistas semiestruturadas através de uma abordagem temporal (antes e depois da construção das usinas). Os dados foram analisados de modo comparativo sob a ótica do modelo Legado. Outros dados complementares foram levantados em literatura científica e documentos técnicos. Foram identificadas e discutidas transformações no ambiente, nas atividades produtivas, na cultura, na saúde e na estrutura de governança após a instalação das usinas hidrelétricas.