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Desenvolvimento territorial rural no Brasil: limites e potencialidades dos CONSADs
In: Revista de Economia e Sociologia Rural, Band 45, Heft 2, S. 275-300
ISSN: 0103-2003
A motivação principal desse trabalho é avaliar a capacidade da abordagem territorial em contribuir com o enfrentamento da pobreza e das desigualdades sociais brasileiras, representando uma alternativa de geração de emprego e renda em territórios rurais deprimidos. Por meio dos Consórcios de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (CONSADs) analisa-se as potencialidades e as dificuldades que essa estratégia vem enfrentando para estabelecer a cooperação entre o poder público e a sociedade civil voltada para o fomento, o apoio logístico e a canalização de recursos para as iniciativas territoriais, projetos e ações estruturantes que visam a geração de emprego e renda, com a garantia de segurança alimentar e do desenvolvimento local.
A reforma da PAC (2014-2020) e os percalços de sua implementação: um ensaio; The reform of the Common Agricultural Policy (2014-2020) and the obstacles posed by its implementation: an essay
In: Estudos sociedade e agricultura: revista semestral de ciências sociais aplicadas ao estudo do mundo rural, Band 25, Heft 1, S. 5-32
ISSN: 2526-7752
This article aims to analyze some of the impressions of social actors involved in the implementation of European rural development policies, starting with the reform of the PAC (Common Agricultural Policy) for the period of 2014-2020, particularly its second pillar, with its territorial policy. In the first part, we review the main changes introduced by that reform, approved at the end of 2013. In a following section, we summarize the theoretical reference of neo-institutionalism, in a broad perspective, which seems appropriate to the analysis carried out, both in the process of horizontal institutionalization and in the structure of governance of the rural territorial development policy of the European Union. In a third section, we highlight some aspects identified by us together with some Local Action Groups (GAL), responsible in the first instance for implementing the changes introduced by the second pillar of the PAC. Finally, in a last section, taking as reference the field work carried out through qualitative interviews and the theoretical references used, we argue that the innovations introduced in the period of 2007-2013 and reformed for the period 2014-2020, modified the vertical institutions involved in rural development policy, by incorporating in its implementation the national and subnational governments, and ended up provoking, in our view, a crisis that also affects the horizontal institutions of their governance structures.
A reforma da PAC para o período 2014-2020: uma aposta no desenvolvimento territorial
In: Revista de Economia e Sociologia Rural, Band 52, Heft 4, S. 687-704
ISSN: 0103-2003
Este artigo visa analisar as principais mudanças introduzidas pela Reforma da Política Agrária Comum (PAC) da União Europeia, aprovada no final de 2013, pelo Parlamento Europeu, para o período de 2014 a 2020. De acordo com o texto aprovado, a PAC terá um orçamento menor que o dos sete anos anteriores e três países a mais (agora, depois do ingresso da Bulgária, Romênia e Croácia, são 28 países membros). Ademais, de um orçamento 12% menor em valores nominais, há que se observar uma mudança significativa na orientação geral da política: de uma prioridade setorial para a territorial. Na verdade, nossa hipótese é de que estamos diante de uma reforma que representa um trânsito do protagonismo de uma política de tipo setorial, dirigida à gestão da dimensão produtiva do setor agrário com as ajudas diretas, para a qual se dirigem as críticas mais contundentes, a uma outra, territorial, orientada à gestão de territórios rurais, que busca viabilizar processos de desenvolvimento rural e remunerar os agricultores pela produção de bens públicos. Portanto, além de avaliar a importância para a Europa em ter uma PAC, ainda que não satisfaça mais a maioria dos agricultores, mas que atenda, em parte, às demandas de outros segmentos sociais, e mesmo da pressão internacional, pretende-se analisar os elementos da reforma numa perspectiva que vai além dos aspectos pontuais, ou seja, pretende-se traçar as linhas por onde se produz o trânsito de um política menos orientada ao setor e mais orientada ao território.
Território, certificação de procedência e a busca da singularidade: o caso do Café do Cerrado DOI:10.5007/2175-7984.2011v10n19p305
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 10, Heft 19
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
Território café do Cerrado: transformações na estrutura produtiva e seus impactos sobre o pessoal ocupado
In: Revista de Economia e Sociologia Rural, Band 49, Heft 3, S. 771-800
ISSN: 0103-2003
O desenvolvimento da agricultura brasileira ao longo do século XX e início deste século XXI provocou grandes transformações no processo produtivo de diversas cadeias agropecuárias. Neste contexto, o Cerrado Mineiro merece destaque particular, pois se consolidou como uma das regiões cafeicultoras mais modernas do país, com a adoção de um conjunto de inovações tecnológicas, cujo resultado foi a obtenção de elevada produtividade e qualidade do café. Entretanto, para se alcançar tal grau de desenvolvimento tecnológico, a estrutura produtiva passou por grandes transformações desde o início dos anos 70 até 2000, inclusive no que diz respeito às relações de trabalho. O objetivo deste artigo é apontar como se deram essas transformações, qual o impacto sobre a produção e o emprego, bem como sobre a organização dos cafeicultores em torno do fortalecimento da cadeia do café. Para alcançar esses objetivos, foi realizada revisão bibliográfica de trabalhos de especialistas da área, além da utilização de dados dos censos agropecuários de 1970 a 2006 e pesquisa de campo junto a produtores e lideranças representativas dos cafeicultores, pesquisadores agronômicos, técnicos de assistência técnica e empresas líderes na comercialização de insumos e equipamentos. Concluiu-se que o processo de modernização da atividade do café no Cerrado Mineiro provocou impactos significativos na ampliação da área produtiva, na produtividade, na geração de novos postos de trabalho em atividades mais qualificadas e redução das menos qualificadas.