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A produção de leite bovina nas últimas décadas tem se fortalecido e passou a ser uma alternativa promissora de investimento para pequenos produtores na Amazônia, além de ser uma importante atividade econômica de pequenos produtores no Pará. As mudanças tecnológicas ocorridas no setor leiteiro nas últimas décadas têm dinamizado a atividade, mas também têm criado desafios para os produtores, especialmente da pequena produção no município de Itaituba. Estes estão relacionados ao manejo sanitário; escrituração zootécnica, melhoramento genético, alimentação e comercialização. Com isso, objetivou-se com a pesquisa, identificar o perfil socioeconômico dos produtores e a caracterização das unidades leiteiras no município de Itaituba. Neste contexto, os resultados mostram que a maioria dos produtores são da região Nordeste do país. Tendo o Maranhão como o estado de origem de 28,0% dos criadores. A idade, 80,0%, encontra-se entre 31 e 60 anos. Em relação as matrizes, 44,32% são mestiças das raças Holandês (H) e Zebu (Z). Todavia, existe uma pequena parcela de animais taurinos (Holandês, Jersey e Simental) e zebuína (Gir, Guzerá e Tabapuã). O manejo adotado pelos criadores tem características comuns e alimentação é predominantemente a pasto. Embora 38,0% dos entrevistados declararem fazer algum tipo de escrituração as informações mais relevantes estão relacionadas ao controle de enfermidades. Os problemas com infraestrutura, impacta negativamente na atividade, exigindo do poder público local política pública que fortaleça a atividade e dos produtores mudanças de práxis, uma vez que existem gargalos que limitam o desempenho do setor.