Stefania Capone, La quête de l'Afrique dans le candomblé. Pouvoir et tradition au Brésil: Paris, Éditions Mimésis, coll. « Anthropologie », 2017, 375 p
In: Archives de sciences sociales des religions: ASSR, Heft 184, S. 221-223
ISSN: 1777-5825
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In: Archives de sciences sociales des religions: ASSR, Heft 184, S. 221-223
ISSN: 1777-5825
In: Ciencias sociales y religión: Ciências sociais e religião, Band 14, Heft 16, S. 39-59
ISSN: 1982-2650
Este artigo tem como objetivo problematizar as políticas públicas, em especial a política de promoção da igualdade racial, no que tange às religiões afro-brasileiras. Essas religiões ganharam maior destaque nas ações governamentais a partir do momento em que o movimento negro passou a integrá-las ao seu discurso em prol da igualdade de direitos. As religiões afro-brasileiras, que antes eram uma das fontes que pautavam a construção da identidade nacional, passaram também a ser uma das bases para a constituição da identidade negra. Uma disputa simbólica pela herança africana que remete às questões culturais e étnicas, reconfiguradas em um contexto de globalização.
In: Vivência: Revista de Antropologia, Band 1, Heft 55
Este artigo propõe uma reflexão sobre o processo de patrimonialização das religiões afro-brasileiras, com foco especial no candomblé. Desde pelo menos a década de 1950, essa religião, quando entendida como um dos elementos que compõem a cultura popular, sobretudo os vinculados aos afrodescendentes, tem sido valorizada na construção de uma ideia de nação brasileira. No entanto, tal valorização não ocorre sem conflitos e negociações, evidenciados no tombamento de alguns terreiros de candomblé pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Dentre os poucos terreiros alçados a patrimônio nacional, os de matriz jeje-nagô são predominantes. Associações de adeptos de candomblé que reivindicam uma herança cultural banta questionam essa hegemonia. Para tanto, esforçam-se em cravar à sua representação uma raiz africana "autêntica", lançando-se na busca de uma África banta, ou tentam fazer da "mistura" sua marca distintiva
In: Civitas: revista de ciências sociais, Band 17, Heft 2, S. 268
ISSN: 1984-7289
Este artigo aborda o processo de construção de uma categoria discursiva: povos e comunidades tradicionais de matriz africana. Trata-se de uma expressão adotada para nomear os grupos praticantes das religiões afro-brasileiras no âmbito das políticas públicas ancoradas no debate acerca da diversidade cultural no Brasil. O intuito, assim, é de refletir sobre os caminhos escolhidos pelo movimento afro-religioso para organizar e apresentar sua agenda nesse contexto. A análise apresentada é baseada na leitura dos documentos relacionados, principalmente, à Política de Promoção da Igualdade Racial, entre 2003 e 2014. Busca-se ainda pensar nas consequências da brusca ruptura ocorrida no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff no caso específico analisado, uma vez que se tratam de políticas públicas desenvolvidas não apenas como parte de um governo, mas como um projeto de estado atreladas aos ditames de organismos internacionais.
In: Vivência: Revista de Antropologia, Band 1, Heft 55