Beneficiamento local da produção extrativista e agroflorestal
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 3, Heft 2
ISSN: 2179-7536
8 Ergebnisse
Sortierung:
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 3, Heft 2
ISSN: 2179-7536
In: Semestre económico, Band 22, Heft 50, S. 87-106
ISSN: 2248-4345
A articulação entre financeirização das commodities e a corrida global por terras constitui um importante objeto de reflexão no debate contemporâneo. Esses movimentos têm sido associados a processos múltiplos que vão desde o aumento da demanda chinesa por matérias-primas à apropriação de terras em países com abundância em recursos naturais na América Latina e na África. Com ênfase nas implicações desses processos no Brasil, o objetivo deste artigo é identificar as relações entre as dinâmicas econômicas sistêmicas e a configuração de uma economia do agronegócio e suas implicações para o aumento dos conflitos territoriais e o agravamento da questão fundiária. A metodologia consiste em revisão crítica da literatura e análise de informações institucionais. O artigo destaca que a maior complexidade do regime de acumulação contemporâneo está associada à intensa apropriação territorial e à ampliação de conflitos fundiários no Brasil.
In: INTERthesis, Band 12, Heft 1, S. 209
ISSN: 1807-1384
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 8, Heft 14
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 8, Heft 14, S. 447-474
ISSN: 1677-4140
In: Novos cadernos NAEA: NCN, Band 25, Heft 4
ISSN: 2179-7536
O objetivo deste artigo é refletir criticamente sobre a tensão entre as configurações territoriais predominantes e alternativas no espaço regional da Amazônia brasileira. Partindo da abordagem de Harvey (2005) sobre a relação entre ajuste temporal e espacial, discute-se a produção capitalista do espaço periférico por meio de um fenômeno específico: a expansão da fronteira do capital na Amazônia. Assim, tomando como base as antigas áreas pertencentes aos municípios de Marabá, Conceição do Araguaia e São Félix do Xingu, primeiro, busca-se revelar a permanência do contínuo movimento da fronteira na mesorregião do Sudeste do Pará, e, em segundo, relacioná-lo ao enfrentamento à produção capitalista do espaço mediante a territorialização de sujeitos não hegemônicos.
In: Revista do Serviço Público, Band 70, Heft 4, S. 551-575
ISSN: 2357-8017
Este artigo apresenta e discute os resultados de experimentos de lista e de informaçãorealizados em pesquisas de opinião pública encomendadas pela Secretaria de ComunicaçãoSocial da Presidência da República, em 2014 e 2015. Com o experimento de lista, buscavasecaptar e estimar um suposto preconceito latente em relação ao Programa Bolsa Família(PBF) e seus beneficiários; e, com os experimentos de informação, avaliar quais mensagenssobre os resultados positivos do programa seriam mais eficientes para mudar opiniões dopúblico em relação a ele e aumentar o seu apoio junto à população brasileira. Até ondesabemos, essas foram umas das poucas vezes em que se utilizaram tais técnicas de pesquisana elaboração de estratégias de comunicação do Governo Federal. Mas, ao contrário do quese esperava, encontrou-se um apoio latente ao PBF, e não uma rejeição, e as informaçõesrepassadas aos entrevistados não foram capazes de alterar suas opiniões.
In: Opinião pública: publicação de Centro de Estudos de Opiniao Publica da Universidade Estadual de Campinas, Band 25, Heft 3, S. 556-576
ISSN: 1807-0191
Resumo O artigo analisa como os brasileiros se posicionam em relação ao Programa Bolsa Família (PBF) e seus beneficiários. Os dados são de uma pesquisa nacional de opinião pública encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR). Resultados de um modelo logístico multinomial sobre as chances de apoio ao PBF mostraram que elas crescem com a avaliação positiva do governo federal, o nível de informação sobre o programa e o contato com beneficiários, mas caem com o aumento da escolaridade, da renda familiar e do nível de individualismo dos entrevistados. Ambivalências aparecem quando as análises se voltam para as opiniões sobre a gestão do Bolsa Família e seus beneficiários em particular. Regressões via mínimos quadrados ordinários (MQO), estimadas para avaliar as opiniões sobre os impactos positivos do PBF, a suposta falta de controle do programa e os beneficiários, mostraram que possuir mais conhecimento sobre o programa não diminui as visões negativas sobre os beneficiários ou as críticas em relação ao seu controle. De modo surpreendente, essas visões críticas estão presentes mesmo entre grupos de pessoas que teriam maiores chances de receber os recursos do Bolsa Família, como os menos escolarizados, não brancos e moradores do Nordeste.