MERCADO DE TRABALHO DA ECONOMIA CRIATIVA E OS DIFERENCIAIS DE RENDIMENTOS EM ATIVIDADES FORMAIS E INFORMAIS
In: Revista ciências sociais em perspectiva, Band 19, Heft 36
ISSN: 1981-4747
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In: Revista ciências sociais em perspectiva, Band 19, Heft 36
ISSN: 1981-4747
In: Estudos econômicos, Band 53, Heft 4, S. 755-791
ISSN: 1980-5357
Resumo Uma das características marcantes no campo de trabalho artístico é o diferencial de rendimentos e suas desigualdades. Como o campo é muito heterogêneo, este artigo pretende verificar se os diferenciais e desigualdades retratados pela literatura ocorrem para os músicos atuantes em Belo Horizonte. Para tanto, nos meses de fevereiro, março e abril de 2020, foi realizada uma pesquisa para a coleta de dados primários a fim de responder estas questões, a partir da aplicação econométrica e estatística. As aplicações sugerem que a hipótese de não linearidade entre o nível de instrução e rendimentos não pode ser rejeitada, e as características pessoais não se mostraram significativas nesta análise. Em relação às desigualdades intragrupo, constata-se que os maiores índices ocorrem em alguns grupos específicos, como os de músicos com dedicação exclusiva, na faixa etária de 30 a 36 anos e graduados no ensino superior em música.
In: Revista ciências sociais em perspectiva, Band 14, Heft 26, S. 196-215
ISSN: 1981-4747
O objetivo da presente pesquisa foi o de analisar a distribuição da população trabalhadora do meio rural, em atividades agrícolas e não agrícolas, no período de 1997 a 2011, levando-se em conta a distinção por sexo e faixa etária. Escolheram-se, para isso, os trabalhadores das regiões Nordeste e Sul do Brasil e realizou-se uma comparação entre as duas regiões. Partiu-se, assim, da atual concepção de desenvolvimento rural, segundo a qual as famílias rurais têm buscado a pluriatividade, para garantir a absorção de sua mão de obra. Deste modo, fizeram-se análises estatísticas das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD's) e estimou-se um modelo log-linear para a população em questão. Os resultados comprovaram que a participação de trabalhadores jovens em atividades não agrícolas tem crescido mais do que em atividades agrícolas, sendo os percentuais ainda maiores entre as mulheres, isto para as duas regiões analisadas. Comprovou-se, também, a redução da população trabalhadora inserida em atividade agrícola, além de ter havido uma queda da diferença entre o total de trabalhadores agrícolas e não agrícolas, especialmente na população feminina. Foi percebido, ainda, que a mudança no perfil dos trabalhadores residentes em áreas rurais tem ocorrido a uma velocidade maior na região Sul, na comparação com a região Nordeste. No entanto, tal realidade também já afeta os nordestinos de maneira significativa. Uma vez que os resultados indicaram a existência de pluriatividade no meio rural das duas regiões, sugeriu-se que as políticas a serem adotadas visando o desenvolvimento rural devem levar em conta essa nova realidade.