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O ensino remoto emergencial (ERE) garantiu a continuidade a educação formal durante a pandemia, entretanto trouxe diversos desafios, diferentes percepções e influenciou o estilo de vida do indivíduo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção sobre ERE e sua influência no nível de atividade física (NAF), ansiedade e qualidade de vida (QV) de universitários da área da saúde. Trata-se de um estudo descritivo transversal. Participaram por websurveys 115 estudantes universitários da área da saúde. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, percepção sobre ERE, índice de massa corporal (IMC) autorrelatada, (NAF) pelo International Physical Activity Questionnaire – IPAQ, sintomas de ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e QV pelo Europe Health Interview Surveys Quality of Life-8 (EUROHIS-QOL-8). Em relação ao ERE, 74,6% dos participantes utilizavam computador até 8 horas/dia. Identificou-se associação positiva do sexo masculino por não apresentarem prejuízos com as reuniões remotas (p=0,02) e terem um bom aproveitamento do aprendizado no conteúdo online (p=0,05). Todavia, as mulheres mencionaram que o ERE atrapalha a rotina doméstica (p=0,02). Em ambos os sexos foi confirmado que o ERE não é prazeroso. Sobre o NAF, a população foi classificada como fisicamente ativa, não houve diferenças significativas na ansiedade e QV entre os sexos (p>0,05). Houve correlação negativa entre idade (p=0,02), IMC (p=0,001), ansiedade (p=0,04) com QV no sexo feminino. Pode-se concluir que o ERE apresenta percepções distintas entre os sexos, entretanto as mulheres universitárias da área da saúde tiveram influência negativa na sua QV.
Palavras-Chave: Educação a Distância. Estilo de Vida. Transtorno de Ansiedade. Indicadores de Qualidade de Vida.
AbstractEmergency remote teaching (ERE) ensured the continuity of formal education during the pandemic, however it brought many challenges, different perceptions and influenced the individual's lifestyle. The objective of this study was to evaluate the perception of ERE and its influence on the level of physical activity (PAL), anxiety and quality of life (QoL) of health university students. This is a cross-sectional descriptive study. 115 university students from the health area participated in websurveys. Sociodemographic variables, perception of ERE, self-reported body mass index (BMI) (BMI) by the International Physical Activity Questionnaire – IPAQ, anxiety symptoms by the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) and QoL by the Europe Health Interview were evaluated. Quality of Life Surveys-8 (EUROHIS-QOL-8). Regarding the ERE, 74.6% of the participants used a computer up to 8 hours a day. A positive association was identified for males as they did not suffer losses from remote meetings (p=0.02) and had a good use of learning in online content (p=0.05). On the other hand, women mentioned that the ERE disrupts the domestic routine (p=0.02). In both sexes it was confirmed that the ERE is not pleasurable. Regarding the PAL, the population was constituted as physically active, there were no significant differences in anxiety and QoL between genders (p>0.05). There was a negative manifestation between age (p=0.02), BMI (p=0.001), anxiety (p=0.04) with QoL in females. It can be concluded that the ERE presents different perceptions between genders, however, university women in the health area had a negative influence on their QoL.
Keywords: Distance Education. Lifestyle. Anxiety disorder. Quality of Life Indicators.