Hispanic Socio-Religious Minorities in Secondary School Textbooks in Spain (1970–2018) ; Las minorías socio-religiosas hispanas en los manuales escolares de enseñanzas medias en España (1970-2018) ; As minorias sócio-religiosas hispânicas nos manuais escolares do ensino fundamental em Espanha (1970-...
Introduction. Western societies face the challenge of introducing and developing educational methodologies in order to ease the integration of minorities and promote the attention to the diversity of an increasingly and heterogeneous group of students. History can contribute to this mission by analyzing the past of groups that were persecuted because of their origin, ideas, or beliefs. Methods. This paper examines the narratives and methodologies implemented in the last half-century in the several Spanish secondary education levels to inspect the history of Jew converts and Moriscos, the two main Spanish socio-religious minorities during the Early Modern Period. Conducting the study required analyzing more than thirty school textbooks; these texts were published between 1973 and 2018. They have been used in the legislative context defined by the four applicable education programs from 1970 to the present in the two secondary education levels in Spain (compulsory education and high school). The analysis of these contents was conducted considering their place in the general programming of each educational law, the space occupied by the explanation in each didactic unit, and the interpretation given to the role that both minorities played in Spain during the Early Modern Period. This paper aims to define the argumentative line used to introduce the evolution of both social groups in the teaching of Hispanic history in the 16th and 17th centuries. Results. Thanks to examining contents, exercises, and complementary materials, we can verify that the study of both minorities is one of the most important issues in Spanish history in the Early Modern Period. However, it has been observed that, in the last fifty years, there are no significant modifications in textbooks used in secondary education. Both groups are examined prioritizing political and institutional considerations, where the social and cultural issues are relegated to the background. Discussion. The persistence of these discursive inertias cannot be just explained from the importance of nationalist narratives in the way our history is narrated, but also on the basis of the obvious lack of connection between taught/learned and researched history. ; Introducción. Las sociedades occidentales se enfrentan al reto de desarrollar metodologías docentes que apuesten por la integración de las minorías y la atención a la diversidad de un alumnado cada vez más heterogéneo. La historia puede contribuir a dicha misión, especialmente cuando estudia el pasado de grupos que fueron perseguidos por su origen, ideas o creencias. Metodología. Este artículo analiza cuáles han sido las narrativas y metodologías empleadas en el último medio siglo en las aulas de enseñanza secundaria españolas para analizar la historia de personas judeoconversas y moriscas, las dos principales minorías socio-religiosas de aquel país en la Edad Moderna. Para ello, se ha considerado más de una treintena de manuales escolares publicados entre 1973 y 2018, encuadrados en todas las leyes educativas vigentes en ese periodo y correspondientes a los dos niveles de educación secundaria (obligatoria y bachillerato). Su análisis se ha llevado a cabo considerando su lugar en la programación de cada ley educativa, el espacio que ocupan las explicaciones en cada unidad didáctica y la interpretación concedida al papel que cada minoría jugó en la España del Antiguo Régimen. El objetivo perseguido es definir cuáles han sido las líneas argumentales empleadas a la hora de introducir el devenir de ambos grupos sociales en enseñanza de la historia hispana de los siglos XVI y XVII. Resultados. El examen de tales materiales ha permitido constatar que el estudio de ambas minorías constituye un tema nuclear en la particular historia española. Sin embargo, ha podido observarse que apenas si se han producido cambios de relevancia a la hora de abordar su explicación. Ambos grupos son analizados primando consideraciones de tipo político e institucional, donde lo social y cultural queda relegado a un segundo plano. Discusión. La pervivencia de esas inercias discursivas no puede explicarse únicamente en función de la importancia que tiene el arraigo de las narrativas nacionalistas en la enseñanza de nuestro pasado, sino también a partir de la evidente desconexión entre historia enseñada/aprendida e historia investigada. ; Introdução. As sociedades ocidentais enfrentam o desafio de desenvolver metodologias de ensino centradas na integração das minorias e na atenção à diversidade de um corpo discente cada vez mais heterogéneo. A história pode contribuir para esta missão, especialmente quando estuda o passado de grupos que foram perseguidos pela sua origem, ideias ou crenças. Método. Este artigo analisa as narrativas e metodologias utilizadas no último meio século, nas escolas secundárias espanholas para analisar a história dos judeos convertidos e moriscos (mouros) , as duas principais minorias socio-religiosas daquele país na Idade Moderna. Para tal, foram analisados mais de trinta manuais escolares publicados entre 1973 e 2018, enquadrados em todas as leis educativas em vigor nesse período e correspondentes aos dois níveis do ensino fundamental (obrigatório e bacharelato). A análise destes conteúdos foi realizada considerando o seu lugar na programação geral de cada lei educativa, o espaço ocupado pelas explicações em cada unidade didática e a interpretação dada ao papel que cada minoria desempenhou na Espanha do Antigo Regime. O objetivo é definir as linhas de argumentação utilizadas na introdução da evolução de ambos grupos sociais no ensino da história hispânica nos séculos XVI e XVII. Resultados. Uma análise destes materiais demonstrou que o estudo de ambas minorias constitui uma questão nuclear na história espanhola. No entanto, foi possível observar que quase não houve alterações da narrativa historiográfica. Ambos os grupos são analisados segundo uma perspetiva política e institucional. A sua caracterização social e cultural é relegada para segundo plano. Discussão. A sobrevivência desta inércia discursiva não pode ser explicada apenas pelo enraizamento das narrativas nacionalistas no ensino do nosso passado, mas também em termos da evidente desconexão entre história ensinada/aprendida e história investigada.