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A intensificação das precipitações pluviométricas na região amazônica pode contribuir para eventos extremos como enchentes, grandes secas, inundações e alterações nas estações do ano. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi analisar as variações de precipitação pluviométrica em nível espacial e temporal na Região Hidrográfica da Calha Norte (Pará). Os dados pluviométricos utilizados na pesquisa correspondem a série de dados diários do período de 1990 a 2021, adquiridos por meio do produto Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Stations (CHIRPS). Para analisar a variabilidade mensal, os dados de precipitação diária foram agrupados em dados mensais e posteriormente, foi realizado a distribuição espacial da precipitação por meio do método Inverse Distance Weighted (IDW). A análise da duração dos períodos secos e úmidos foi realizada por meio do cálculo do Índice de Anomalia da Chuva (IAC). Observa-se que a precipitação variou de 1391,51 mm a 2610,30 mm, as quais ocorreram nos anos de 1992 e 2008, respectivamente. Em fevereiro, ocorre um aumento da precipitação na parte sul da Calha Norte, apresentando valores de precipitação de até 286 mm, os menores valores de precipitação se concentram no noroeste da área. Verifica-se que a região amazônica, especificamente a Calha Norte, apresenta grande variação na distribuição espacial e temporal da precipitação.

O surgimento de sistemas alternativos de drenagem que tem como princípio a retenção e/ou infiltração vem possibilitando melhorias na gestão urbana, colaborando para a retenção das águas no local de contato na de superfície. Assim, o objetivo deste estudo foi propor um sistema de pavimentação drenante, amortecendo a contribuição de escoamento superficial. A metodologia se deu por etapas para construir o sistema piloto, a saber: cálculos para dimensionamento e construção da estrutura do sistema de pavimento drenante, dimensionamento das tubulações e camadas de recobrimento da tubulação, dimensionamento da camada reservatório dimensionamento da chuva de projeto, desenvolvimento da camada assentamento e o pavimento drenante. O tempo de retorno do sistema piloto foi superior ao dimensionado para 10 anos. Sendo assim, o sistema foi considerado adequado, podendo ser aplicado de forma satisfatória. Avaliou-se como excelente também a capacidade máxima do sistema proposto de acordo com parâmetros da American Association of State Highway and Transportation Officials, mesmo considerando que o sistema com tubulação de 150 mm esvaziou em menor tempo que o de 200 mm.