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<p>Este estudo teve como objetivo identificar a área de abrangência da contabilidade gerencial segundo a percepção dos docentes de contabilidade vinculados às Instituições de Ensino Superior do Estado da Paraíba. Para o alcance do objetivo foram aplicados questionários com perguntas fechadas. A população compreende docentes do curso de ciências contábeis das 11 universidades/faculdades autorizadas pelo Ministério da Educação a ofertar o curso de ciências contábeis do tipo presencial e a amostra compreende 48 docentes dessas instituições. Os itens técnicas de contabilidade gerencial estratégica, informações contábeis para tomada de decisões e custos para controle, avaliação e tomada de decisão, são os únicos itens dentre os 31 analisados que são considerados muito importantes dentro da abrangência da contabilidade gerencial. Comparando com estudos idênticos realizados nos estados do Paraná e Santa Catarina, verificou-se que 7 itens se apresentam convergentes, são eles: informações contábeis para tomada de decisões e custos para controle, avaliação e tomada de decisão são considerados muito importantes, custeio-padrão e análise das variações = custos para controle, formação do preço de venda, planejamento (estratégico, tático e operacional), orçamento operacional, são considerados importantes e implicações comportamentais é considerado sem nenhuma importância nos três estados comparados. As maiores divergências encontradas são os itens avaliação de patrimônio e planejamento e controle tributário, com classificações distintas nos três estados comparados.</p>

<p>Este trabalho teve como objetivo investigar, sob a ótica da Teoria da Legitimidade e dos Custos Políticos, como estão sendo apresentadas as evidenciações contábeis compulsórias e voluntárias que o Governo do Estado de Pernambuco disponibiliza em seu sítio eletrônico. Para tal, baseado em método indutivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e com análise documental. Para a análise dos resultados utilizou-se metodologia semelhante as de Beuren e Söthe (2009) e Avelino, Colauto e Cunha (2010). Foram analisados o cumprimento das Lei nº 9.755/1998 e a Lei Complementar nº 101/2000, quanto as divulgações das evidenciações compulsórias; com base nos parâmetros apresentados por Hendriksen e Van Breda (1999) de níveis de evidenciação; bem como as características qualitativas de informação do Pronunciamento Conceitual Básico (R1) do CPC (2011). Assim, o resultado a pesquisa aponta que as evidenciações compulsórias e voluntárias apresentadas pelo Estado de Pernambuco, não atingem completamente sua legitimidade perante a sociedade, pois as evidenciações não atendem de forma total os níveis de evidenciação justa e completa, bem como as características qualitativas de compreensibilidade e fidedignidade. Infere-se desses achados, portanto, que o Estado de Pernambuco não se sente potencialmente ameaçado em sua legitimidade perante a sociedade, considerando, desta forma, o custo político do aumento dos níveis e qualidade das evidenciações frente à perda da legitimidade.</p><p> </p>