Suchergebnisse
Filter
28 Ergebnisse
Sortierung:
World Affairs Online
DA PERDA DE LEGITIMIDADE À POLARIZAÇÃO: os partidos e os sistemas partidários de Argentina e Venezuela
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Band 31, Heft 83, S. 407-426
ISSN: 1983-8239
O artigo atualiza as classificações de Coppedge (1997) para os partidos de Argentina e Venezuela, agregando às dimensões originais – esquerda-direita e cristão ou secular – três outras: programático ou clientelista, materialista ou pós-materialista e apelo eleitoral étnico. Para fazê-lo, se fundamenta na literatura e em um survey com especialistas. Uma conclusão é que houve pouca variação em relação às avaliações de Coppedge, com os principais partidos concentrados em torno do centro, à exceção do PSUV, na Venezuela, que foi classificado como de esquerda secular. Quanto aos sistemas partidários, os dois países transitaram da perda de legitimidade dos partidos tradicionais até o início dos anos 2000 para cenários que se caracterizavam, no momento dessa classificação, pela polarização em torno da adesão ou da oposição ao kirchnerismo ou ao chavismo. Ao contrário do caso venezuelano, a polarização na Argentina era mais entre apoiar ou se opor ao governo de turno do que em termos ideológicos.FROM THE LOSS OF LEGITIMACY TO POLARIZATION: the parties and party systems of Argentina and VenezuelaThe paper updates the classifications of Coppedge (1997) for the parties of Argentina and Venezuela, adding to the original dimensions of left-right and Christian or secular three others, programmatic or clientelistic, materialistic or post-materialistic and ethnic electoral appeal. To do so, it is based on the literature and on an expert survey. One conclusion is that there was little variation in relation to Coppedge's assessments, with the main parties located around the center, except for the PSUV in Venezuela, which was classified as secular left. Regarding the party systems, the two countries have transited from the legitimacy loss of its traditional parties until the early 2000s to scenarios characterized at the time of this classification by polarization around the adhesion or opposition to kirchnerismo or chavismo. Unlike the Venezuelan case, the polarization in Argentina was more between supporting or opposing the government of each moment than in ideological terms.Keywords: Classification. Idelogy. Political Parties. Argentina. Venezuela.DE LA PERTE DE LA LÉGITIMITÉ À LA POLARISATION: les partis et les systèmes de partis en Argentine et au VenezuelaBotelho L'article jour évaluations de Coppedge (1997) pour les parties de l'Argentine et Venezuela, en ajoutant aux dimensions originales de gauche-droite et chrétien ou laïque trois autres: programmatiques ou clientélistes, matérialistes ou post-matérialistes et de recours électoral ethnique. Pour ce faire, il est basé sur la littérature et sur une enquête auprès des experts. Une conclusion est qu'il y avait peu de variation par rapport aux évaluations de Coppedge, avec les principales parties concentrées autour du centre, à l'exception du PSUV au Venezuela, qui a été classé comme laïque gauche. En ce qui concerne les systèmes de partis, les deux pays ont transité par la perte de légitimité des partis traditionnels jusqu'au début des années 2000 pour les scénarios qui ont été caractérisés au moment de cette classification par la polarisation autour de l'adhésion ou d'opposition à kichnerismo ou chavismo. Contrairement au cas du Venezuela, la polarisation en Argentine était plus entre le soutien ou combattre le gouvernement à un moment qu'en termes idéologiques.Mots clés: Classement. Idéologie. Partis Politiques. Argentine. Venezuela.
DA PERDA DE LEGITIMIDADE À POLARIZAÇÃO: os partidos e os sistemas partidários de Argentina e Venezuela
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Band 31, Heft 83, S. 407-426
ISSN: 1983-8239
O artigo atualiza as classificações de Coppedge (1997) para os partidos de Argentina e Venezuela, agregando às dimensões originais – esquerda-direita e cristão ou secular – três outras: programático ou clientelista, materialista ou pós-materialista e apelo eleitoral étnico. Para fazê-lo, se fundamenta na literatura e em um survey com especialistas. Uma conclusão é que houve pouca variação em relação às avaliações de Coppedge, com os principais partidos concentrados em torno do centro, à exceção do PSUV, na Venezuela, que foi classificado como de esquerda secular. Quanto aos sistemas partidários, os dois países transitaram da perda de legitimidade dos partidos tradicionais até o início dos anos 2000 para cenários que se caracterizavam, no momento dessa classificação, pela polarização em torno da adesão ou da oposição ao kirchnerismo ou ao chavismo. Ao contrário do caso venezuelano, a polarização na Argentina era mais entre apoiar ou se opor ao governo de turno do que em termos ideológicos.
A Venezuela em teste: a qualidade da democracia venezuelana em ano eleitoral
In: Sociedade e cultura: revista de ciências sociais, Band 18, Heft 2
ISSN: 1980-8194
As eleições presidenciais de 2013, que foram as mais acirradas desde a ascensão de HugoChávez, ofereceram uma oportunidade especial para a análise da qualidade da democraciana Venezuela. O artigo se diferencia ao fazer uma avaliação prévia sobre a continuidadeou não do regime democrático no país para, conforme o resultado, passar à análise dasua qualidade. Afinal, não se pode analisar a qualidade de algo que não exista. A partir dadefinição de critérios, com base em Dahl e O'Donnell, e variáveis, categorias e pontuaçõespara cada critério, foi possível avaliar que, apesar dos problemas relativos a liberdadede imprensa, concentração de poderes no Executivo e falta de autonomia dos demaisramos de poder, a Venezuela continuava tendo uma democracia. Esse resultado consideraa pontuação para o conjunto das variáveis, evitando que um problema, sozinho, impliquea inexistência de democracia, a menos que esse problema signifique que não haja eleiçõescompetitivas e limpas. Na análise da qualidade democrática, a partir de metodologia definidapor Morlino e colaboradores, a conclusão foi que há uma prioridade para a igualdadeem detrimento da liberdade na dimensão de conteúdo, além de vários problemas nadimensão de procedimento.
A institucionalização de blocos de integração: uma proposta de critérios de medição
In: Contexto internacional, Band 36, Heft 1, S. 229-259
ISSN: 1982-0240
O campo de estudos da integração regional evoluiu pouco no que se refere à comparação e à definição de critérios para a avaliação de casos. Um procedimento recorrente é aplicar a outros processos critérios elaborados para o caso europeu. Como o modelo de integração adotado na Europa não se repete em outras partes do mundo, esse procedimento só pode levar às mesmas conclusões: a avaliação de que há problemas nos demais blocos, de que suas perspectivas são ruins e de que, em alguns casos, sequer se caracteriza um processo de integração. Portanto, é necessário estabelecer critérios que possam ser aplicados universalmente e que avaliem os blocos de integração de acordo com seu nível de institucionalização, como já foi proposto e adotado na ciência política para os regimes democráticos e os sistemas partidários. Essa é uma tarefa urgente para a sistematização e a pesquisa comparativa no campo de estudos da integração regional. O trabalho, então, propõe um conjunto de critérios que tem capacidade de medir o nível de institucionalização em diferentes âmbitos da integração e indicadores para cada critério. Além disso, faz uma seleção abrangente das dimensões de análise, para não privilegiar certo âmbito ou modelo de integração. Os critérios são aplicados, então, a CAN, Mercosul, Unasul e UE, considerando o processo europeu como mais um caso, e não como parâmetro para a análise. O resultado observado corrobora essa perspectiva, já que a UE, ao contrário do esperado, não apresenta o nível de institucionalização mais alto em todas as dimensões.
A APLICAÇÃO DO CONCEITO DE POPULISMO À AMÉRICA LATINA: pela necessidade de classificar, e não desqualificar
In: Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, Band 7, Heft 1, S. 1
ISSN: 1984-1639
Desde que autores como Germani (1962), Di Tella (1969) e Ianni (1975) aplicaram a noção de populismo à América Latina, muito se escreveu sobre o tema. O conceito se estirou tanto que tem servido para definir políticos os mais díspares. Com a ausência das condições socioeconômicas descritas pelas formulações clássicas, a estratégia adotada é limitar a categoria à dimensão política. Esse procedimento, porém, não é capaz de descrever atributos exclusivos suficientes para que o populismo seja um fenômeno específico. Ao mesmo tempo, o conceito está tão enraizado que não é viável abandoná-lo. A solução proposta é avaliar em quais características um político se aproxima e se afasta dos casos paradigmáticos do passado. Assim, ele pode ser populista em certos aspectos e não em outros. Com esse procedimento, se chega a uma classificação, em que um líder apresente mais ou menos atributos descritos pelas definições clássicas, eliminando a necessidade de reformulação constante do conceito para adaptá-lo a novas circunstâncias. Também haveria menos espaço a que o rótulo de populista continuasse servindo para desqualificar políticos latino-americanos. O artigo aborda definições clássicas e recentes aplicadas à América Latina e avalia a viabilidade empírica da estratégia de se concentrar na dimensão política.---LA APLICACIÓN DEL CONCEPTO DE POPULISMO AMÉRICA LATINA: la necesidad de clasificar, y no descalificar Desde que autores como Germani (1962), Di Tella (1969) y Ianni (1975) aplicaron la noción de populismo a la América Latina, mucho se ha escrito sobre el tema. El concepto se ha estirado tanto que ha definido políticos muy dispares. Con la ausencia de las condiciones socioeconómicas descritas por las formulaciones clásicas, la estrategia adoptada es concentrarse en la dimensión política. Ese procedimiento, sin embargo, no es capaz de describir atributos exclusivos suficientes para que el populismo sea un fenómeno específico. Al mismo tiempo, el concepto está tan enraizado que no es viable abandonarlo. La solución propuesta es evaluar en cuales características un político se acerca y se aleja de los casos paradigmáticos del pasado. Así, ello puede ser populista en ciertos aspectos y no en otros. Con ese procedimiento, se llega a una clasificación, en que un líder presente más o menos atributos descritos por las definiciones clásicas, eliminando la necesidad de reformulación constante del concepto. También habría menos espacio a que el rótulo de populista continuase sirviendo para descalificar políticos latinoamericanos. El artículo presenta definiciones clásicas y recientes aplicadas a la América Latina y discute la viabilidad empírica de la estrategia de concentrarse en la dimensión política.Palabras-clave: populismo; América Latina; casos paradigmáticos; clasificación.---THE APPLICATION OF THE CONCEPT OF POPULISM IN LATIN AMERICA: the need to classify and not disqualifyEver since authors such as Germani (1962), Di Tella (1969) and Ianni (1975) applied the notion of populism in Latin America, much has been written on the subject. The concept stretched out so much that it has served to define the most dissimilar politicians. In the absence of socioeconomic conditions described by classical formulations, the strategy adopted is to restrict the category to the political dimension. Such a procedure, however, is not capable of describing adequate particular attributes that populism would be a specific phenomenon. At the same time, the concept is so deeply embedded in our society that it is not feasible to abandon it. The proposed solution is to evaluate in which characteristics a politician reaches and moves away from the paradigmatic cases of the past. Thus, it can be populist in some respects and not in others. In such a procedure, we arrive at a classification in which a leader shows more or less attributes described by classical definitions, eliminating the need for constant reformulation of the concept to adapt it to new circumstances. Also, there would be less space to which the label of populist would continue to serve to disqualify Latin American politicians. The article discusses recent and classic settings applied to Latin America and assesses the empirical viability of focusing on the political dimension strategy.Key words: populism; Latin America; paradigmatic cases; classification.
La creación y la evolución de la casa/unasur
[ES]Apenas en el 2004, fue creado el primer organismo para reunir los 12 países de América del Sur, la CASA, que pasó a llamarse UNASUR en el 2007. Desde el siglo XIX, la región en su conjunto fue el foco de las tentativas de integración en el continente americano por primera vez en el 1993. Sin embargo, esa iniciativa no se concretó. ¿Por qué, entonces, algo que no había sucedido a lo largo de tantos años ocurrió en el 2004? La hipótesis es que la convergencia de posiciones integracionistas en las tres potencias regionales, Argentina, Brasil y Venezuela, impulsada por los presidentes Lula y Chávez y el canciller brasileño Amorim, posibilitó la creación de UNASUR. Esa confluencia se debe más a prioridades de política exterior que a intereses económicos. Es la acción gubernamental, sobre todo de Brasil y Venezuela, que lleva al surgimiento del bloque, y no las demandas sociales. A pesar de eso, el intergubernamentalismo, en su versión liberal, no se ajusta totalmente al caso de UNASUR, pues, entre otros motivos, los intereses económicos no son suficientes para explicar la conformación del organismo y precisan ser combinados con los objetivos políticos de los gobiernos. En apoyo a sus argumentos, la tesis utiliza una serie de datos empíricos, que se refieren a Argentina, Brasil y Venezuela y abarcan desde los regimenes militares en los dos primeros hasta 2007, además de documentos, declaraciones y entrevistas. ; [EN]Only in 2004, was created the first body to gather the 12 countries of South America, the CASA, which was renamed UNASUR in 2007. Since the 19th century, the region as a whole was the focus of attempts at integration in the Americas for the first time in 1993. However, this initiative of 1993 failed to materialize. Why, then, something that had not happened over these years occurred in 2004? The hypothesis is that the convergence of integrationist positions in the three regional powers, Argentina, Brazil and Venezuela, led by the presidents Lula and Chávez and the Brazilian chancellor Amorim, made possible the creation of UNASUR. This confluence is due more to the priorities of foreign police than economic interests. It is the government action, especially from Brazil and Venezuela, that lead to the emergence of the block, and not social demands. Nonetheless, liberal intergovernamentalism does not fully comply with the case of UNASUR, since, among other reasons, economic interests are not sufficient to explain the formation of the body and need to be combined with political objectives of the governments. To support its arguments, the thesis uses a series of empirical data, relative to Argentina, Brazil and Venezuela and ranging from military regimes in the first two countries until 2007, besides documents, statements and interviews.
BASE
LA CREACIÓN Y LA EVOLUCIÓN DE UNASUR
In: Revista debates: revista de ciências sociais, Band 2, Heft 2, S. 299-324
ISSN: 1982-5269
Apesar de as tentativas de integração na América do Sul remontarem ao século XIX, apenas em 2004 foi criado o primeiro bloco para reunir os 12 países da região, a CASA, que passou a se chamar UNASUL em 2007. Por que essa conformação ocorreu em 2004? A hipótese é que a confluência de posições integracionistas nas três potências regionais, sobretudo no Brasil e na Venezuela, impulsionada por um chanceler e dois presidentes, possibilitou a criação do organismo. Para sustentar isso, o trabalho se vale de uma série de dados empíricos desde os regimes militares na Argentina e no Brasil.
La inestabilidad democrática en la América Latina del siglo XXI: los casos de Argentina y Venezuela
Argentina y Venezuela, consideradas en el pasado reciente naciones con modelos de sistemas bipartidistas, entraron en los últimos años en períodos de instabilidad democrática. El origen de esta instabilidad puede ser identificado en la combinación de crisis económica y de credibilidad política. ¿Por qué, entonces, Brasil, que enfrentó los mismos problemas en el inicio de los años 90, no pasó también por instabilidad democrática? La hipótesis es que multipartidismo y gobierno de coalición, que diferencian el sistema político brasileño del argentino y del venezolano, son aspectos que, en países con altos niveles de desigualdad y pobreza, contribuyen para la estabilidad del régimen. La confrontación de esta hipótesis con otros casos permitió la conclusión de que multipartidismo y gobierno de coalición amenizan el potencial desestabilizador de la desigualdad para la democracia, pero, en el medio plazo, son insuficientes sin la inclusión social.
BASE
A instabilidade democrática na América Latina do século XXI: os casos da Argentina e da Venezuela
In: Mediações: revista de ciências sociais, Band 10, Heft 2, S. 11
ISSN: 2176-6665
Este artigo se propõe a analisar as causas da instabilidade democrática nas democracias latino-americanas, a partir dos casos da Argentina e Venezuela. Procura verificar como a instabilidade ameaça a consolidação da democracia na América Latina.
A DEMOCRACIA NA VENEZUELA DA ERA CHAVISTA
In: Revista Aurora, Band 1, Heft 2
ISSN: 1982-8004
Com a ascensão de Hugo Chávez ao poder na Venezuela em 1999, muitas críticas têm sido feitas, tanto interna como externamente, ao grau de democracia no país. Inclusive, há analistas que consideram que a Venezuela passou a ser semidemocrática, mas não utilizam indicadores para fundamentar isso. O artigo se propõe a avaliar a situação da democracia na Venezuela da era chavista com base em critérios estabelecidos por Dahl (2005) e em parâmetros utilizados por O'Donnell (1997; 2000). Trata-se, portanto, de uma avaliação mais objetiva, a partir de critérios dos dois autores e variáveis. A conclusão é que, apesar dos problemas, não há elementos suficientes para afirmar que o regime venezuelano deixou de ser democrático. Então, os que defendem o contrário têm, em geral, uma posição cujo respaldo é de natureza mais ideológica do que empírica
Class voting or economic voting?: Electoral support for chavismo (1998–2015)
In: International political science review: the journal of the International Political Science Association (IPSA) = Revue internationale de science politique, Band 44, Heft 3, S. 334-353
ISSN: 1460-373X
World Affairs Online
Class voting or economic voting? Electoral support for chavismo (1998–2015)
In: International political science review: the journal of the International Political Science Association (IPSA) = Revue internationale de science politique, Band 44, Heft 3, S. 334-353
ISSN: 1460-373X
This article analyses electoral support for chavismo in Venezuela from 1998 to 2015, comprising five presidential elections (1998, 2000, 2006, 2012, and 2013) and the legislative election of 2015. Drawing on a comprehensive historical series, the findings contradict an influential body of literature on Venezuelan politics and show that economic voting prevailed during the analysed period. In relation to class voting, the analysis does not find a monotonic vote, in which the poor supported Hugo Chávez and his allies, whereas the rich rejected them, at each election. The direction of associations between these classes and voting for chavismo varied over the investigated period. The findings have important implications for Latin American politics, showing the relevance of economic factors for the left turn in regional politics and helping explain the recent losses of leftist parties in presidential elections.
Presidential Powers in Latin America Beyond Constitutions
In: Iberoamericana: Nordic journal of Latin American and Caribbean studies ; revista nordica de estudios latinoamericanos y del Caribe, Band 50, Heft 1, S. 28
ISSN: 2002-4509
Presidential Powers in Latin America Beyond Constitutions
If constitutional powers of Latin American presidents have been studied extensively, there have been fewer attempts of conceptualizing and measuring these powers in combination with partisan sources and informal practices which also may be used by presidents to exert influence in Latin America. The article advances from previous attempts that have focused on constitutional powers in order to develop indices able to capture variation in presidential powers between one president to another in a specific country and within the same presidency, even if constitutional powers remain the same. The results also show that the factor that leads to the concentration of powers by the executive in Latin America is partisan powers. This finding contradicts an influential understanding in the literature that presidencies with more constitutional powers are more problematic for sustaining democracy. ResumenSi los poderes constitucionales de las/los presidentes latinoamericanos han sido estudiados extensivamente, hay menos intentos de conceptualizar y mensurar esos poderes en combinación con fuentes partidarias e informales que presidentes también pueden utilizar para ejercer influencia en América Latina. El artículo avanza en relación a intentos anteriores que han enfocado poderes constitucionales y elabora índices capaces de capturar variación en los poderes presidenciales entre un presidente y otro en un país específico y en una misma presidencia, aunque los poderes constitucionales sean los mismos. Los resultados también muestran que el factor que lleva a la concentración de poderes por el ejecutivo en América Latina es los poderes partidistas. Ese hallazgo contradice una visión influyente en la literatura de que presidencias con más poderes constitucionales son más problemáticas para sostener la democracia. Palabras clave: poderes presidenciales; América Latina; prerrogativas constitucionales; fuentes partidistas e informales; concentración de poderes
BASE