Response rate differences between web and alternative data collection methods for public health research: a systematic review of the literature
In: International journal of public health, Band 63, Heft 6, S. 765-773
ISSN: 1661-8564
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In: International journal of public health, Band 63, Heft 6, S. 765-773
ISSN: 1661-8564
OBJETIVO: Analisar os padrões de utilização dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratégia de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivíduos, de todas as idades, residentes em áreas de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionários pré-codificados a todos os moradores dos domicílios sorteados sobre informações demográficas, socioeconômicas e de saúde. Nas análises foram calculadas razões de prevalências, intervalos com 95% de confiança e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regressão de Poisson na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nível socioeconômico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepção de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da família local. Em relação aos usuários de outros serviços de saúde, o padrão foi semelhante para as variáveis sexo, idade e autopercepção de saúde, mas foi encontrada uma maior utilização por pessoas com maior nível socioeconômico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSÕES: A utilização da unidade de saúde da família local foi maior entre as pessoas com menor nível socioeconômico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivíduos mais pobres como prioritários das ações governamentais. A mudança do modelo assistencial e a implantação da Estratégia de Saúde da Família tendem a melhorar progressivamente as condições de saúde da população mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde. ; OBJETIVO: Analizar los patrones de utilización de los servicios de salud en comunidades cubiertas por la Estrategia de Salud de la Familia. MÉTODOS: Estudio transversal de base poblacional con muestra de 2.988 individuos, de todas las edades, residentes en áreas que abarcadas por la Estrategia de Salud de la Familia, en Porto Alegre (Sur de Brasil), entre julio y septiembre de 2003. Fueron aplicados cuestionarios pre-codificados a todos los moradores de los domicilios sorteados sobre informaciones demográficas, socioeconómicas y de salud. En los análisis fueron calculados tasas de prevalencias, intervalos con 95% de confianza y aplicados pruebas de qui-cuadrado. Se realizó regresión de Poisson en el análisis multivariable para posibles factores de confusión. RESULTADOS: Personas del sexo femenino, con 60 años o más, con color de piel blanca, con menor nivel socioeconómico, sin cobertura por seguro de salud y con autopercepción de salud ruin tuvieron mayor probabilidad de utilizar la unidad de salud de la familia local. Con relación a los usuarios de otros servicios de salud, el patrón fue semejante para las variables sexo, edad y autopercepción de salud, pero fue encontrada una mayor utilización por personas con mayor nivel socioeconómico y con cobertura por seguro de salud. CONCLUSIONES: La utilización de la unidad salud de la familia local fue mayor entre las personas con menor nivel socioeconómico y sin cobertura por seguro de salud, indicando individuos más pobres como prioritarios de las acciones gubernamentales. El cambio del modelo asistencial y la implantación de la Estrategia de Salud de la Familia tienden a mejorar progresivamente las condiciones de salud de la población más pobre, minimizando las desigualdades en salud. ; OBJECTIVE: To analyze health service use patterns in communities covered by the Estratégia de Saúde da Família (Family Health Strategy). METHODS: Population-based cross-sectional study with a sample of 2,988 individuals, of all ages, living in areas covered by the Estratégia de Saúde da Família, in the city of Porto Alegre, Southern Brazil, between July and September 2003. Pre-coded questionnaires about demographic, socioeconomic and health information were applied to all residents of selected households. Prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and chi-square tests were applied in the analyses. Poisson regression was used in the multivariable analysis to control for potential confounding factors. RESULTS: Females, persons aged 60 years or older, white, with better socioeconomic level, without health care plan coverage and with poor health self-perception were more likely to use the local family health unit. Regarding users of other health services, a similar pattern for sex, age and health self-perception was observed. However, greater use was found among people with better socioeconomic level and with health care plan coverage. CONCLUSIONS: Use of a local family health unit was greater among people from a lower socioeconomic level and without health care plan coverage, revealing the poorer individuals to be the priority of governmental actions. Model changes made to health care with the implementation of the Estratégia Saúde da Família tend to progressively improve the health conditions of the poorer population, with consequent reduction of health inequalities.
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OBJETIVO: A fortificação de farinhas com ferro foi estabelecida por lei no Brasil, em 2004. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da fortificação sobre nível de hemoglobina em crianças menores de seis anos. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Pelotas, RS, sendo uma série temporal com três avaliações a cada 12 meses. Em maio de 2004, antes da fortificação das farinhas, foram medidos níveis de hemoglobina em amostra probabilística de 453 crianças. Após 12 e 24 meses, foram estudadas amostras de 923 e 863 crianças, respectivamente. RESULTADOS: Os três grupos estudados foram comparáveis em relação a características demográficas e socioeconômicas. No estudo de linha de base, as médias de hemoglobina foram 11,3±2,8 g/dL. Após a fortificação esses valores foram 11,2±2,8 (12 meses) e 11,3±2,5 g/dL (24 meses), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os três momentos estudados (p=0,16). CONCLUSÕES: Nenhum efeito da fortificação foi observado nos níveis de hemoglobina das crianças estudadas, o que pode ser parcialmente explicado pelo consumo insuficiente de farinhas e/ou pela baixa biodisponibilidade do ferro adicionado. ; OBJECTIVE: Iron fortification of flour has been sanctioned by the Brazilian government since 2004. The objective of the study was to assess the impact of flour fortification on hemoglobin level in children under six. METHODS: A time-series study was carried out in Pelotas, southern Brazil, consisting of three assessments at a 12-month interval. In May 2004, before flour fortification, hemoglobin measurements were obtained in a probabilistic sample of 453 children. Twelve and 24 months later, samples of 923 and 863 children were studied, respectively. RESULTS: The three groups studied were comparable in terms of demographic and socioeconomic characteristics. At baseline, mean hemoglobin was 11.3±2.8 g/dL. In the post-fortification period, means were 11.2±2.8 (at 12 months) and 11.3±2.5 g/dL (at 24 months), with no statistically significant difference among the three time periods studied (p=0.16). CONCLUSIONS: Fortification had no effect on hemoglobin levels of the children studied. This finding could be partially due to inadequate flour intake and/or low bioavailability of dietary iron.
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Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.
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