Arquipélago: revista da Universidade dos Açores. Ciências sociais
ISSN: 0871-4371
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ISSN: 0871-4371
ISSN: 1677-9665
In: Sociedade e estado, Band 18, Heft 1-2, S. 137-154
ISSN: 1980-5462
A construção do sentido do termo natureza abrange diferentes áreas do conhecimento e tem sido objeto de reflexão tanto das ciências naturais quanto sociais. Nos desdobramentos do conhecimento produzido sobre esta temática existem diversas abordagens que, da perspectiva das ciências sociais, podem ser identificadas. O propósito deste artigo é considerar algumas dessas abordagens e relacioná-las com as novas práticas sociais que determinam formas de intervenção inéditas sobre a natureza, e que colocam questões para estas ciências, enquanto produtoras de conhecimento sobre o tema. De igual forma, explicita-se a substituição deste termo pelo de ambiente e, posteriormente, o aparecimento do desenvolvimento sustentável, como parte do cabedal conceitual com que a problemática em torno das relações naturezasociedade é abordada nas ciências sociais.
In: Revista sem aspas, S. e023010
ISSN: 2358-4238
O presente artigo científico objetiva demonstrar como instrumentos inseridos na área das Ciências Sociais podem contribuir para o campo jurídico. Para isso, a abordagem da relação entre ambas as esferas pontuará (i) as possíveis razões do distanciamento; (ii) as inevitáveis consequências dessa ausência de diálogo; (iii) e, por meio de exemplos, demonstrar que pesquisas que utilizaram métodos de áreas das Ciências Sociais puderam enxergar além do Direito, a fim de denotar a necessidade de se estreitarem os laços do mesmo campo, mesmo que com diferentes olhares. Desse modo, será possível compreender como essas duas esferas que não dialogam entre si podem contribuir para o avanço do campo jurídico.
In: Em sociedade: revista do Departamento de Ciências Sociais da PUC Minas, Band 4, Heft 2, S. 90-121
ISSN: 2595-7716
O artigo objetiva apresentar a experiência do Instituto da Criança e do Adolescente (ICA), projeto de extensão universitária articulado em 1998 pelo Departamento de Ciências Sociais da PUC Minas. A partir de uma perspectiva histórica, o artigo está estruturado em três sessões. Na primeira, o processo formal de institucionalização do ICA é apresentado enquanto um projeto que integra extensão, pesquisa e ensino. Na segunda sessão, a avaliação da experiência do ICA destaca os principais eixos temáticos dos projetos desenvolvidos, considerando, em especial, os aspectos institucionais da elaboração e gestão dos mesmos, os impactos na formação dos alunos e nas políticas públicas direcionadas aos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. Na terceira sessão, a análise se volta para os condicionantes do modelo de gestão da Pró-reitoria de Extensão, em que o ICA estava alocado, que levaram à sua extinção em 2017.
In: Reves: revista relações sociais, Band 2, Heft 4, S. 0iiii-00vi
ISSN: 2595-4490
Neste seu quarto número, do volume 2 (2019), o Comitê Editorial da Revista Relações Sociais decidiu contemplar autores/as que em outras ocasiões procuraram o periódico, mas cujas pesquisas escapavam aos eixos temáticos elencados no escopo editorial. Um dos resultados positivos desta edição é poder dar visibilidade a novos temas e voz a jovens pesquisadores/as com interesses no campo das Ciências Sociais, entretanto não perdemos de vista o foco principal deste periódico que é o combate e a crítica a todas as formas de desigualdades. Com efeito, temos afirmado que as estruturas sociais na sociedade capitalista patriarcal produzem opressões de classe, gênero e raças, subalternizando sujeitos a modos de ser permeados por ausências de sentido na concretude do ser social. Acrescentamos algumas palavras que refletem a nossa preocupação com o atual cenário político no Brasil, que está se desenhando com o avanço da estrema direita que se consolida com o desmonte de políticas públicas de inclusão e, consequentemente, a fragilização dos direitos da classe trabalhadora. Um breve olhar em retrospectiva sobre o desenvolvimento do capitalismo, do ponto de vista da classe que produz valor (dos assalariados e não assalariados), confirma a impossibilidade de qualquer conciliação igualitária entre aqueles/a que vendem a sua força de trabalho (capacidades físicas e espirituais da corporalidade) e o possuidor dos meios de produção (detentor do monopólio das matérias-primas, capital, instrumentos de trabalho, etc.), haja vista o papel desempenhado pela instituição estatal que é perpassada por uma relação dialética sempre em tensão.