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Mulheres Indígenas nas Missões: patrimônio silenciado
In: Estudos feministas, Band 27, Heft 3
ISSN: 1806-9584
Resumo: Ao problematizar o patrimônio histórico das Missões Indígenas-Jesuíticas (1609-1750) a partir de preocupações teórico-metodológicas relacionadas aos estudos de gênero e patrimônio, este artigo discute: a) representações sobre mulheres indígenas presentes na documentação histórica gerada pelos jesuítas; b) ressignificação dos espaços femininos em sítios arqueológicos atualmente abertos à visitação, tal qual o Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo; c) questões surgidas a partir da relação entre gênero e história indígena, em especial quando aplicadas aos acervos dos museus dedicados às Missões. Pretende-se, com isso, demonstrar a possibilidade de se entender o patrimônio relacionado às Missões vinculado às mulheres indígenas.
Índios independentes, fronteiras coloniais e missões jesuíticas
In: Revista brasileira de história & ciências sociais: RBHCS, Band 10, Heft 19, S. 123-145
ISSN: 2175-3423
Como uma contribuição aos estudos que têm buscado refletir sobre o protagonismo dos povos indígenas na história americana, este artigo propõe-se a examinar o caso da "misión del sud" dos jesuítas no século XVIII, fazendo-o a partir de uma perspectiva que privilegie as expectativas dos nativos relativamente a ela. Isto é, através de uma inversão de enfoque e ponto de vista, buscamos revisitar um tema clássico retirando os indígenas da situação de invisibilidade em que eles foram colocados pelas fontes e pelas narrativas históricas tradicionais.Palavras chave: História. Indígenas. Missões.
Populações e Procedências na Região das Missões (1817 – 1822)
In: Revista brasileira de história & ciências sociais: RBHCS, Band 8, Heft 15, S. 173-200
ISSN: 2175-3423
Neste texto examina-se algumas características demográficas da região das Missões entre 1817 e 1822 a partir dos assentos de batismos da Matriz de São Francisco de Borja. O foco da análise recai sobre a naturalidade das mães e dos pais dos batizandos. Através deste procedimento pode-se vislumbrar a procedência de boa parte dos sujeitos que habitavam a região. Os dados avaliados revelam que, ao longo do processo de conquista luso-brasileiro de tal área, a maioria dos guaranis era dos Sete Povos das Missões Orientais do Rio Uruguai, embora não fosse desprezível a presença de guaranis oriundos dos povos ocidentais. Por sua vez, a população luso-brasileira provinha, sobretudo, do próprio Rio Grande de São Pedro, em especial, da Fronteira do Rio Pardo. Todavia, havia considerável presença de paulistas e catarinenses. Por fim, a presença de batismos de escravos, boa parte deles africanos, indica que a região das Missões estava sendo integrada ao complexo produtivo escravista luso-brasileiro.
COREDE MISSÕES: SUAS ESPECIFICIDADES E ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
In: Estudo & Debate: planejamento e gestão, Band 25, Heft 3
ISSN: 1983-036X
A regionalização do estado do Rio Grande do Sul através da instituição dos COREDEs considerou a existência de inúmeras diferenças entre as regiões, sejam elas de ordem econômica, social, cultural ou de recursos naturais, com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento através de políticas públicas que considerem as especificidades de cada região. Considerando a atuação dos COREDEs em diferentes regiões do estado o foco deste estudo é o COREDE Missões, e as estratégias deste Conselho Regional para a promoção do desenvolvimento de sua área de abrangência. Para tanto realizou-se uma análise temática, com o objetivo de abordar o desenvolvimento regional e as estratégias de desenvolvimento construídas no Fórum de Discussão do COREDE Missões. Os resultados indicam que os Conselhos Regionais que recebem maior apoio das Universidades locais tem assegurado maior credibilidade para seu trabalho, uma vez que encaram estas atividades como um instrumento de integração com a comunidade e região de atuação. No caso do COREDE Missões, o suporte das universidades impacta positivamente, pois em sua região de abrangência encontram-se instaladas e atuantes universidades privadas, bem como uma universidade federal (UFFS), conquistada inclusive através de políticas públicas que visam o desenvolvimento da região.
Kaingang e Missões Religiosas: situações de alianças e guerras
In: Tellus, S. 35-55
O trabalho visa estudar os Kaingang como sujeitos históricos em relação à missão jesuítica, capuchinha e luterana, as quais, representando mecanismos da Frente de Expansão, penetraram sobre o mundo nativo. Neste sentido, temos entre 1845/1852, as tentativas de Missão Jesuítica com os Kaingang no Rio Grande do Sul. Logo a seguir, as Missões Capuchinhas atuaram, por volta de 1855/1895, com os Kaingang no Paraná, no período de 1888/1889 e 1902/1907, com os de São Paulo e, no decênio de 1903 a 1913, com os do Rio Grande do Sul. Entre 1900/1904, a Missão Luterana atuou com os Kaingang em territórios rio-grandenses. Em relação a estas missões, constatamos que os Kaingang, orquestrando os eventos pelos seus próprios parâmetros culturais, em algumas situações, aceitaram as negociações propostas pelos religiosos enquanto em outras, recorreram à guerra.
A perspectiva indígena das missões religiosas na Amazônia (Século XIX)
In: História social: revista dos pós-graduandos em História da Unicamp, Band 17, Heft 25, S. 133-156
ISSN: 2178-1141
O artigo apresenta as diferentes relações que os índios estabeleceram com as missões religiosas na Amazônia do século XIX. Com base na documentação produzida por autoridades políticas e religiosas, nota-se que os povos indígenas não abriam mão de manter certo espaço de autonomia diante dos missionários, muitas vezes residindo em seus próprios sítios, afastados dos aldeamentos. Também é possível perceber os significados que os índios atribuíam aos aldeamentos, geralmente contrariando as expectativas de missionários e autoridades políticas.
O CAMINHO DAS MISSÕES COMO PRODUTO TURÍSTICO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL
In: Cenário: revista associada ao Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade de Brasília, Band 5, Heft 8
ISSN: 2318-8561
O presente artigo traz uma reflexão sobre cultura e turismo, e sobre como um produto turístico pode ser um instrumento de desenvolvimento e de integração regional. O território de estudo situa-se na Região das Missões, no Rio Grande do Sul. A análise está focada no Caminho das Missões, um produto turístico baseado na roteirização entre municípios que tem como característica a integração de toda uma cadeia produtiva do turismo. Sua importância, entretanto, vai além dos benefícios econômicos, já que ao longo de suas opções de roteiros com até 338 km, trabalha com os signos culturais e religiosos da região formando um conjunto cultural que referencia a história missioneira e propicia o resgate da auto-estima de toda uma localidade. Compreende-se que o turismo, constituído nesse contexto como estratégia de integração regional requer planejamento e acompanhamento a fim de se maximizar os benefícios culturais, sociais e econômicos para a região.
Contexto histórico-cultural das missões na Índia: séc. XVI-XVII
In: História Unisinos, Band 15, Heft 3
ISSN: 2236-1782
"Machorras" e "afeminados" indígenas: corpos abjetos nas Missões e Paraguai
In: Estudos feministas, Band 29, Heft 3
ISSN: 1806-9584
Resumo: A partir da atual conjuntura fóbica do Paraguai em relação à diversidade sexual e da abordagem Queer Indigenous Studies, neste artigo, analiso a produção de corpos indígenas abjetos, como o das "machorras" e dos "afeminados", no interior das Missões Indígeno-Jesuíticas (sécs. XVII-XVIII).
Masculinidades indígenas nas Missões do Paraguai colonial (sécs. XVII-XVIII)
In: Estudos feministas, Band 30, Heft 3
ISSN: 1806-9584
Resumo: Aborda-se aqui o passado das Missões Indígeno-Jesuíticas do Paraguai colonial a partir dos estudos sobre gênero e masculinidades. Em especial, concentra-se nas tensões entre categorias indígenas, como a maestria, e noções de masculinidades, durante a estruturação do projeto missional. Em um primeiro momento, acompanha-se o arco narrativo do cacique Guiraverá, um chefe-mestre a se redimensionar durante a fundação da missão de Jesus Maria, para em seguida, problematizar os limites da materialidade da masculinidade missional perante outros corpos ali também produzidos. Reserva-se à introdução a apresentação dos problemas e bases teóricas do projeto Entre o Arco e o Cesto, bem como às considerações finais, possíveis interpretações e limites surgidos ao longo da pesquisa.
Missões de estabilização e a virada robusta das operações de paz da ONU
In: Revista brasileira de estudos de defesa: RBED, Band 9, Heft 1, S. 97-125
ISSN: 2358-3932
Este artigo examina as missões de estabilização da ONU — Minustah, Monusco, Minusma e Minusca —, procurando identificar os fatores que têm levado essas missões a radicalizarem a virada robusta em curso nas operações de paz desde os anos 1990/2000.
Das missões humanitárias ao governo: As Forças Armadas e suas conexões políticas
In: Teoria & pesquisa: revista de ciências sociais, S. e023016
ISSN: 2236-0107
O artigo ora apresentado, pretende contribuir para o debate sobre a presença militar na política, enfocando o protagonismo das Forças Armadas nas missões humanitárias e suas conexões com a política. Para tanto, utilizo como fonte e objeto de análise jornais online e o material empírico da pesquisa de campo realizada entre 2018-2020, em diálogo com a bibliografia. Pretende-se discutir como a "Missão de Paz" no Haiti (2004 - 2017) e a "Operação Acolhida" em Roraima (2018-atual), confluem e/ou se inserem nos objetivos estratégicos de controle político das Forças Armadas. Tais missões ampliaram os recursos econômicos, sociais e simbólicos da corporação e de seus agentes que convertidos em capital político, se expressam na ocupação de cargos chave por militares integrantes dessas missões no atual governo e da ascensão desses atores a cargos de representação política.
OS DESAFIOS IMPOSTOS PELAS NOVAS GUERRAS ÀS MISSÕES DE PAZ
In: Revista da Escola de Guerra Naval: periódico especializado em estudos estratégicos, Heft 13, S. 94-121
ISSN: 2359-3075
Este trabalho tratará sobre a questão das novas guerras, i.e.,os conflitos "surgidos" a partir da segunda metade do século XX eque se tornaram predominante neste período. Tais conflitos, decaráter essencialmente doméstico, eram antes considerados comosendo de competência do Estado, mas que hoje são consideradoscomo preocupação da comunidade internacional, em função dainstabilidade que podem causar, tanto interna, quanto regionalmente.Mostraremos como estes novos conflitos demandam uma maioratenção da comunidade internacional para a sua resolução, de formaque apenas a atuação militar - tal como no peacekeeping durante aGuerra Fria - não se mostra suficiente para se atingir a pazduradoura, ainda que as operações de paz que trataram de taisguerras sejam consideradas bem sucedidas.