Este é um estudo de caso que tem como objetivo avaliar um caso de câncer de mama com recidiva em uma paciente de um hospital de câncer a partir dos seguintes parâmetros: fatores de risco, diagnóstico, fatores prognósticos, tratamento e recidiva.Analisou-se criteriosamente o prontuário e exames da paciente entre junho de 2013 e junho de 2016. O diagnóstico encontrado foi carcinoma ductal infiltrante grau II; fatores de risco: sexo feminino, idade; raça; estresse emocional, tecido mamário denso, tabagismo, etilismo, dieta rica em gorduras, terapia de reposição hormonal, história familiar de câncer de mama (parente de primeiro grau) e nuliparidade; tratamento: mastectomia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia; recidiva em três anos. Concluiu-se que houve presença de vários fatores de risco para o câncer de mama, diagnóstico tardio, tratamento adequado e ocorrência de recidiva no tempo esperado.
RESUMO O objetivo do estudo foi caracterizar o acesso ao tratamento da mulher com diagnóstico de câncer de mama no estado do Piauí, Brasil. Estudo transversal analítico, desenvolvido em duas instituições hospitalares de referência, no período de janeiro a junho de 2018. A população compreendeu mulheres diagnosticadas com câncer de mama que realizaram tratamento no período de 2016 a 2017. A amostra foi de 155 participantes. A amostragem foi estratificada proporcional. Os dados foram processados no IBM® SPSS®, e calculadas estatísticas uni e bivariadas. Constatou-se que o tempo para o tratamento foi de, em média, 112,7 (±93,6) dias, variando de 12 a 550 dias (≡18,3 meses ou 1,5 anos), sendo que 71,6% das mulheres iniciaram o tratamento em um período superior a 60 dias do diagnóstico do câncer de mama. Foram verificadas associações estatisticamente significativas entre o atraso para início do tratamento e o território estadual de residência (p=0,041) e o estágio da doença (p=0,037). Dessa forma, o acesso ao tratamento do câncer de mama não está acontecendo como preconizado. Ressalta-se, portanto, a necessidade de uma maior organização dos serviços de saúde em rede, levando em conta as necessidades da população, por meio do atendimento em tempo oportuno.
Breast cancer has acquired unprecedented visibility in Spain. Although the origins of the breast cancer movement were concerned with the oppressive patient role and the increasing incidence of the disease, the last three decades have been marked by a focus on diagnosis through screening and awareness campaigns. Some would say that we need to celebrate this progressive politization of breast cancer that has placed the disease on the national agenda. However, I argue that its political purpose is in crisis and has depolitised the disease without raising any suspicions among the most critical sectors, including feminist circles. Building on my work on breast cancer from the past 14 years, in this article I take a cue from Mari Luz Esteban's (2017) critique of the 'overinvisibilization' of breast cancer to demonstrate how it has been depoliticized. I will reinterrogate how breast cancer is spoken about, how women are represented, what topics make headlines and which ones are silenced or remain taboo. In particular,I will illustrate how the 'overinvisibilization' of breast cancer results in various forms of discourses and practices. These include the hypervisibility of hegemonic and monothematic messages that are compounded with sexism; and the invisibilization of those differential experiences and discourses about the disease that questions the status quo of the industry of cancer.
O câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres, excluindo os tumores de pele não melanoma e compreende um grupo heterogêneo de doenças, resultando em prognósticos e respostas clínicas distintas. Atualmente, os tumores de mama são classificados em cinco grupos, de acordo com o padrão de expressão gênica, sendo eles: Luminal A, Luminal B, Basal e "normal-like" e HER2+. Apesar da classificação, ainda há uma dificuldade na sua utilização na prática clínica. Desta forma, a identificação e validação de novos marcadores moleculares é importante para o melhor prognóstico, assim como para o desenvolvimento de novos tratamentos mais específicos, principalmente nos grupos com poucas alternativas terapêuticas. No genoma humano, foram identificadas 481 regiões ultraconservadas e seus transcritos denominados T-UCR (transcribed ultraconserved regions). Muitos destes transcritos são caracterizados como longos RNAs não codificantes e alterações em seus perfis de expressão têm sido associados à doenças, incluindo alguns tipos de tumores porém, pouco se sabe da influência dessas regiões no câncer de mama. Na busca por entender melhor o papel desses transcritos no desenvolvimento do câncer de mama, o nível de expressão das 481 T-UCRs foram analisadas através dos dados de sequenciamento global de RNA depositadas no banco TCGA (The Cancer Genome Atlas), que contém resultados de perfil de expressão de mais de 2.000 amostras desse tipo tumoral. Através dessa análise foi verificado que a expressão diferencial de 303 (62,99%) das T-UCRs estão associadas com algum parâmetro envolvido no desenvolvimento do câncer de mama. Mais detalhadamente podemos afirmar que a expressão diferencial de 209 (43,45%) dessas regiões estão relacionadas com a classificação dos subtipos moleculares, 172 (35,76%) com a presença de receptor de estrógeno, 158 (32,85%) com receptor de progesterona, 80 (16,63%) com a presença de HER2, 60 (12,47%) com estadiamento, 176 (36,59%) com terapia e 46 (9,56%) com sobrevida. Muitas dessas regiões estão mapeadas em sítios frágeis ou em regiões de alterações citogenéticas frequentes. Estes dados preliminares já indicam o envolvimento de alguns destes transcritos na patogênese do carcinoma mamário, e maiores estudos são necessários para confirmar o efeito biológico e entender os mecanismos de atuação dessas regiões no câncer de mama.
El cáncer de mama ha cobrado una visibilidad sin precedentes en el Estado español. Tras unos orígenes preocupados por el carácter opresivo del rol de la paciente y los determinantes sociales de la incidencia del cáncer, las últimas tres décadas se han caracterizado por una preocupación con el diagnóstico temprano de la enfermedad a través de programas de cribado y de campañas solidarias de concienciación. A priori parece que habría que festejar esta politización progresiva del cáncer de mama que lo ha puesto en la agenda nacional. En este articulo argumento que lo político ha entrado en crisis, despolitizando la enfermedad sin tan apenas levantar sospechas entre los sectores más críticos del país, incluido el feminista. Retomo la crítica de la 'sobreinvisibilización' del cáncer de mama de la antropóloga vasca Mari Luz Esteban (2017) para demostrar cómo nos encontramos en una situación en la que la premisa 'el fin justifica los medios' ha colonizado el pensamiento colectivo. Esta colonización limita la capacidad de las instituciones, personas, organizaciones, profesionales y corporaciones de hacer autocrítica. No planteamos cuestiones entorno a qué temas se abordan, cómo se habla de la enfermedad, cómo se representa a las mujeres y qué temas permanecen silenciados o tabú. Para ilustrar la despolitización presentaré ejemplos de los dos elementos que componen la sobreinvisibilización: los discursos y prácticas sobre el cáncer de mama hipervisibles y aquellos que son invisibilizados. Los primeros son dominantes, monotemáticos y perpetúan mensajes androcéntricos. Los invisibilizados raramente llegan al ámbito público, principalmente porque cuestionan el estatus quo de la industria del cáncer. ; Breast cancer has acquired unprecedented visibility in Spain. Although the origins of the breast cancer movement were concerned with the oppressive patient role and the increasing incidence of the disease, the last three decades have been marked by a focus on diagnosis through screening and awareness campaigns. Some would say that we need to celebrate this progressive politization of breast cancer that has placed the disease on the national agenda. However, I argue that its political purpose is in crisis and has depolitised the disease without raising any suspicions among the most critical sectors, including feminist circles. Building on my work on breast cancer from the past 14 years, in this article I take a cue from Mari Luz Esteban's (2017) critique of the 'overinvisibilization' of breast cancer to demonstrate how it has been depoliticized. I will reinterrogate how breast cancer is spoken about, how women are represented, what topics make headlines and which ones are silenced or remain taboo. In particular,I will illustrate how the 'overinvisibilization' of breast cancer results in various forms of discourses and practices. These include the hypervisibility of hegemonic and monothematic messages that are compounded with sexism; and the invisibilization of those differential experiences and discourses about the disease that questions the status quo of the industry of cancer. ; O cancro de mama cobrou unha visibilidade sen precedentes no Estado español. Tras uns orixes preocupados polo carácter opresivo do rol da paciente e os determinantes sociais da incidencia do cancro, as últimas tres décadas caracterizáronse por unha preocupación co diagnóstico temperán da enfermidade a través de programas de cribado e de campañas solidarias de concienciación. A priori parece que hebería que festexar esta politización progresiva do cancro de mama que o puxo na axenda nacional. Neste artigo argumento que o político entrou en crise, despolitizando a enfermidade sen tan só levantar sospeitas entre os sectores máis críticos do país, incluido o feminista. Retomo á crítica da 'sobreinvisibilización' do cancro de mama da antropóloga vasca Mari Luz Esteban (2017) para demostrar cómo nos atopamos nunha situación na que a premisa 'o fin xustifica os medios' colonizou o pensamiento colectivo. Esta colonización limita a capacidade das institucións, persoas, organizacións, profesionais e corporacións de facer autocrítica. Prantexámonos cuestións entorno a qué temas se abordan, cómo se fala da enfermidade, cómo se representa ás mulleres e qué temas permanecen silenciados ou tabú. Para ilustrar a despolitización presentarei exemplos dos dous elementos que compoñen a sobreinvisibilización: os discursos e prácticas sobre o cancro de mama hipervisibles e aqueles que son invisibilizados. Os primeiros son dominantes, monotemáticos e perpetúan mensaxes androcéntricos. Os invisibilizados raramente chengan ao ámbito público, principalmente porque cuestionan o status quo da industria do cancro. ; O câncer de mama ganhou uma visibilidade sem precedentes no Estado espanhol. Após umas origens preocupadas com a natureza opressora do papel da paciente e com os determinantes sociais da incidência do câncer, as últimas três décadas foram caracterizadas por uma preocupação com o diagnóstico precoce da doença por meio de programas de triagem e campanhas de solidariedade de conscientização. A priori, parece que essa politização progressiva do câncer de mama que o colocou na agenda nacional deve ser comemorada. Neste artigo, argumento que a política entrou em crise, despolitizando a doença sem levantar suspeitas entre os setores mais críticos do país, incluindo o feminista. Volto à crítica da 'super-invisibilidade' do câncer de mama pela antropóloga basca Mari Luz Esteban (2017) para demonstrar como nos encontramos em uma situação em que a premissa 'o fim justifica os meios' colonizou o pensamento coletivo. Essa colonização limita a capacidade de instituições, pessoas, organizações, profissionais e corporações de fazer autocrítica. Não levantamos questões sobre quais questões são tratadas, como a doença é abordada, como as mulheres são representadas e quais questões permanecem silenciadas ou tabus. Para ilustrar a despolitização, apresentarei exemplos dos dois elementos que compõem a supervisibilidade: discursos e práticas hipervisíveis sobre o câncer de mama e aqueles invisíveis. Os primeiros são dominantes, monotematicos e perpetuam mensagens androcêntricas. Os invisíveis raramente chegam à arena pública, principalmente porque questionam o status quo da indústria do câncer.
Resumen: Explorar los patrones del comportamiento socialmente construido y basados en el género asociado con el autosacrificio de mujeres jóvenes durante el padecimiento del cáncer de mama. Estudio cualitativo descriptivo realizado en la ciudad de Neiva, Departamento del Huila (Colombia) durante el 2018. Participaron 15 mujeres diagnosticadas a los 45 años o antes. La información se recolectó a través de un grupo de discusión y diez entrevistas semiestructuradas, y los datos se trataron mediante el análisis temático. Tres temas emergieron: "Ante todo, cuidar de sus hijos(as) y su familia", "Ocultar el dolor físico y emocional" y "No ser una carga para su familia". A pesar de la enfermedad, las mujeres deben continuar cumpliendo los roles socialmente establecidos para el género femenino, priorizando las necesidades de los demás y haciéndose cargo de las propias.
El cáncer considerada como una enfermedad crónica, dado a que el paciente sufre alteraciones tanto de manera física como psíquico y social, por lo que requiere un enfoque integral de la atención sanitaria, debido al impacto que causa de manera tanto general como particular, abarcando toda las esferas de vida de las personas que lo padecen e incluso sus familias, impacto que deteriora su calidad de vida y aumenta un significativo distrés emocional por quien lo padece y su entorno. Objetivo: Determinar la relación de la personalidad con el cáncer de mama. Metodología: Se usa una técnica bibliográfica de recolección de datos cuantitativos, estadísticos y porcentuales de diferentes investigaciones realizadas, además datos de tipo cualitativo cuando se trata de describir el tipo de personalidad. Resultados: La personalidad posee elementos que la hacen un ser único y el cual es considerado como ente individualizado, diferenciado de los demás, así estas características le permiten desempeñarse en cualquier ambiente que lo rodee, influyendo en su adaptación y confort del mismo. Conclusiones: La personalidad tipo C y el cáncer de mama, en si los pacientes que poseen este tipo de personalidad presentan características como el de ser retraídas, supresores de emociones negativas, cooperativos, evitadores de conflicto, estas personas enfrascan sus emociones, se aíslan y mantienen distancia luego de un diagnostico como el de cáncer y no la asimilan de manera positiva, así permiten que afecten en la homeostasis del organismo y favorece a un deterioro en su salud.
O objetivo deste estudo foi identificar e compreender as repercussões da fadiga secundária à quimioterapia na qualidade de vida, na perspectiva da mulher com câncer de mama. Trata-se de um estudo descritivo e interpretativo, com orientação teórico-metodológica da antropologia médica, que utilizou como método o estudo de caso etnográfico, empregando entrevistas semiestruturadas e diário de campo, realizado em 2016, no domicílio. Para a participante do estudo, o câncer de mama foi compreendido como algo que deveria experienciar em sua vida. A partir dessa perspectiva, apesar da ocorrência da fadiga secundária a quimioterapia e de outros eventos adversos relacionados, considerou sua qualidade de vida como boa; demonstrando a capacidade de adaptar sua rotina e afazeres às suas novas condições de saúde.
Este é um estudo qualitativo que teve como objetivo conhecer junto a casais como a prática sexual é exercida após a mulher ter tido o câncer de mama, utilizando-se como referencial teórico as relações de gênero e, como metodologia, a Teoria Fundamentada em Dados. Por meio de entrevistas com nove casais, obtivemos os dados que, após análise, permitiram a criação de duas categorias; 1 - a mama após o câncer: um olhar: órgão que ficou longe das carícias sexuais, 2 - O exercício da sexualidade dos cônjuges: os homens relataram que o desejo sexual não diminuiu pela doença da esposa, mas as relações sexuais, sim. Os dados permitiram chegar a uma categoria central que gerou o modelo teórico: sexualidade de casais que vivenciaram o câncer de mama: quebrando mitos.
<p><span lang="PT">O presente artigo analisa o </span><span lang="PT">percurso do pensamento médico na configuração do câncer de mama como doença e a organização de conhecimentos e práticas de ação sobre a mesma</span><span lang="PT"> no Brasil em meados do século XX, tendo como fonte os Anais Brasileiros de Ginecologia. O recorte temporal da análise corresponde ao início das discussões e ações em relação aos cânceres ginecológicos, na década de 1930, e a introdução do mamógrafo como instrumento de diagnóstico do câncer de mama no país, nos anos 1970, que impactou diretamente as práticas de controle da doença. O argumento principal é que a visão do campo médico expressa no periódico se apresenta de duas formas bastante diferenciadas, relacionadas ao processo de ampliação dos conhecimentos sobre os mecanismos da doença. Num primeiro momento, observa-se indefinições e busca de explicações e configurações sobre a doença em si. No segundo, como resultado de uma </span><span lang="PT">melhor identificação das formas de diagnóstico e possibilidades de intervenção e tratamento,</span><span lang="PT"> busca-se a organização de ações de controle</span><span lang="PT">. </span><span lang="PT">Ao tomar os Anais Brasileiros de Ginecologia como principal fonte na construção desse trabalho, destacamos o papel que publicações especializadas têm na configuração de pensamentos e práticas, moldando saberes, agendas e perfis profissionais. Sendo a principal revista em ginecologia no período, os discursos ali trabalhados caminhavam no sentido de consolidação da própria ginecologia como especialidade médica.</span></p>
Resumen: Son varios los investigadores que se han ocupado del estudio de los movimientos sociales, sin embargo, hay unos movimientos sociales que de cierta forma han sido "invisiblizados" por las Ciencias Sociales, los Movimientos Sociales de Consenso. Bajo esta tipología, se agrupa una gran variedad de organizaciones e intereses, entre ellos algunos movimientos femeninos. En este artículo dirijo mi atención a un movimiento femenino no feminista y de consenso, el Movimiento Social del Cáncer. Este análisis tomó como referencia el desarrollo del Movimiento Social del Cáncer en los países desarrollados de habla inglesa, en especial, los Estados Unidos, para argumentar que este movimiento emerge como un dispositivo neoliberal mediante el cual, en las sociedades occidentales contemporáneas, se ejerce un control sobre las mujeres en general, y particularmente, sobre las que padecen cáncer de seno.
[Resumen] El cáncer de mama ha cobrado una visibilidad sin precedentes en el Estado español. Tras unos orígenes preocupados por el carácter opresivo del rol de la paciente y los determinantes sociales de la incidencia del cáncer, las últimas tres décadas se han caracterizado por una preocupación con el diagnóstico temprano de la enfermedad a través de programas de cribado y de campañas solidarias de concienciación. A priori parece que habría que festejar esta politización progresiva del cáncer de mama que lo ha puesto en la agenda nacional. En este articulo argumento que lo político ha entrado en crisis, despolitizando la enfermedad sin tan apenas levantar sospechas entre los sectores más críticos del país, incluido el feminista. Retomo la crítica de la 'sobreinvisibilización' del cáncer de mama de la antropóloga vasca Mari Luz Esteban (2017) para demostrar cómo nos encontramos en una situación en la que la premisa 'el fin justifica los medios' ha colonizado el pensamiento colectivo. Esta colonización limita la capacidad de las instituciones, personas, organizaciones, profesionales y corporaciones de hacer autocrítica. No planteamos cuestiones entorno a qué temas se abordan, cómo se habla de la enfermedad, cómo se representa a las mujeres y qué temas permanecen silenciados o tabú. Para ilustrar la despolitización presentaré ejemplos de los dos elementos que componen la sobreinvisibilización: los discursos y prácticas sobre el cáncer de mama hipervisibles y aquellos que son invisibilizados. Los primeros son dominantes, monotemáticos y perpetúan mensajes androcéntricos. Los invisibilizados raramente llegan al ámbito público, principalmente porque cuestionan el estatus quo de la industria del cáncer. ; [Abstract] Breast cancer has acquired unprecedented visibility in Spain. Although the origins of the breast cancer movement were concerned with the oppressive patient role and the increasing incidence of the disease, the last three decades have been marked by a focus on diagnosis through screening and awareness campaigns. Some would say that we need to celebrate this progressive politization of breast cancer that has placed the disease on the national agenda. However, I argue that its political purpose is in crisis and has depolitised the disease without raising any suspicions among the most critical sectors, including feminist circles. Building on my work on breast cancer from the past 14 years, in this article I take a cue from Mari Luz Esteban's (2017) critique of the 'overinvisibilization' of breast cancer to demonstrate how it has been depoliticized. I will reinterrogate how breast cancer is spoken about, how women are represented, what topics make headlines and which ones are silenced or remain taboo. In particular, I will illustrate how the 'overinvisibilization' of breast cancer results in various forms of discourses and practices. These include the hypervisibility of hegemonic and monothematic messages that are compounded with sexism; and the invisibilization of those differential experiences and discourses about the disease that questions the status quo of the industry of cancer.
Marco conceptual del estudio / Soledad González Montes -- Marco contextual y metodológico / Luz María González-Robledo, Janette Flores Velázquez -- Análisis del derecho a la salud de las mujeres indígenas en el estado de Morelos desde el bloque de la constitucionalidad / Gabriela Mendizábal Bermúdez, Berenice Hernández Bracho -- Representaciones y prácticas preventivas en torno al cáncer de mama en mujeres beneficiarias del Programa Oportunidades / Marta Caballero, Ruth Paulina Martínez González -- Medicina tradicional y cáncer de mama / Marta Caballero, Cecilia Jaime Velazquez -- Representaciones y prácticas del personal de salud en el primer nivel de atención en torno a la prevención y detección de patología mamaria en mujeres de origen indígena de Morelos / Luz María González Robledo, Rocio Barreto Morales, Marta Caballero -- Barreras de acceso para la atención del cáncer de mama en mujeres de origen indígena de Morelos / María Cecilia González Robledo, Luz María González Robledo, Marta Caballero
In: Knaul FM, Nigenda G, Lozano R, Arreola Ornelas H, Langer A, Frenk J. Cáncer de mama en México: una prioridad apremiante. Salud Pública de México 2009; Vol. 51 suppl 2: S335-S344. (Spanish version, original in English in Repro Health Matters).