A produção e difusão de informações políticas devem ser incluídas nas prioridades dos atores políticos? Quais as vantagens para a democracia trazidas pela participação ativa das instituições no mercado informacional? Este artigo apresenta algumas questões relativas à importância do incremento do fluxo de informações proveniente dos atores políticos para a sociedade civil.
Analisa a aplicabilidade e uso da etnografia como metodologia para explorar a pesquisa na área da Ciência da Informação. Como pesquisa teórica objetiva resgatar na literatura da área, o reconhecimento da etnografia como forma metodológica na construção científica, a partir de reflexões sobre este método de pesquisa no reconhecimento de valores subjetivos e permitir um olhar crítico sobre a pesquisa no campo da Ciência da Informação. Reconhece o valor desse método para o estudo de um contexto multicultural, entendendo a cultura da informação sob uma perspectiva emergente na área em estudo, cujo aprofundamento requer valores e instrumentos antropológicos coerentes com as diversas áreas interdisciplinares que compõe o campo científico da informação. A pesquisa explora a literatura, acolhendo dados para uma análise interpretativa do discurso de diversos autores, desta forma visa uma reflexão que priorize a representação qualitativa do conhecimento. Na conclusão apresenta as diversas evidências da importância da cultura, agregada implicitamente na construção de uma informação, e que conseqüentemente irá gerar um novo conhecimento, sendo assim, reforça o adequado uso da ferramenta etnográfica para melhor explorar a temática. Também apresenta recomendações de continuidade na perspectiva desse estudo sob diversas diretrizes, que poderão trazer contribuições significativas para esta área do conhecimento.
O presente artigo delimita a natureza da informação estética, utilizando a estratégia de distingui-la da informação semântica, e descreve os elementos teóricos que delineiam seus processos de ação. Partimos dos pressupostos das Ciências da Informação e da Comunicação, e de autores que permitem estruturar as bases de uma interpretação dos fluxos da informação, considerando seus aspectos imagéticos, estéticos e receptivos. Foi possível perceber que toda informação (semântica ou estética) objetiva provoca o máximo de modificação no máximo de receptores. E quanto maior for o repertório de informações numa mensagem, maior será a possibilidade de alterar o comportamento do receptor. Um maior repertório produz uma menor audiência, e compreendemos que a informação estética possui uma capacidade de análise, que apreende o fenômeno por todos os lados.
O texto analisa o controle ou administração da informação, com vista em dispor-se das informações necessárias ao controle ou administração das relações públicas (distantes). Isso exige uma política de informação, modo de agir sobre certo regime de informação. E sugere que a harmonização e sincronização da demanda e da oferta de estatísticas pressupõe a existência de uma instituição coordenadora, a ser definida no contexto da própria política.
A partir de uma revisão bibliográfica focada na vinculação entre mídia propagável, informação e motivações na Teoria da Afetividade, o presente trabalho se propõe a explorar teoricamente alguns desdobramentos no período subsequente às eleições presidenciais de 2018. A abordagem metodológica está centrada no levantamento de conceitos que envolvem as dicotomias e aproximações na cadeia emoção-sentimento, suas conexões com o campo do jornalismo e o fenômeno da (des)informação. Refletimos sobre a possibilidade de duvidar da mera opinião, da crença cega, e passar a compreender que confiança (e emoção) não abdica de ponderações ou de protestos circunscritos em fatos. Identificar essas conexões talvez contribua para minimizar a geração de paixões tristes, vinculadas a instintos destrutivos.
A reforma Administrativa e um espaço aberto para se estabelecer uma política de informação documental para o setor público onde as decisões deverão deixar de ter o caráter casuístico e passar para um estágio de ação decisória baseada na informação, tendo em vista a necessidade de continuidade dos programas e de sua não descaracterização a cada gestão. O Governo da Nova República trouxe de volta ao cidadão brasileiro o desejo de lutar e a esperança de vencer os obstáculos que o impedem de ter uma vida saudável. Exemplo disso e o empenho de todos no sucesso da nova política econômica adotada pelo Governo. A esperança de mudanças e sentida em todos os segmentos da sociedade. Neste cenário, surge o Plano de Reforma da Administração Federal com o objetivo de agilizar a máquina estatal, de valorizar o servidor público e de tornar o setor público eficiente, como bem o diz o professor Belmiro Siqueira.
Advirta-se, ab initio: o tema versado neste ensaio está longe de ser polêmico. Com efeito, quem se abalançaria a questionar a importância do papel desempenhado pela informação no processo administrativo? Vários e complexos ingredientes são mobilizados e combinados pelo homem Para administrar, isto é, para transformar planos e projetos em coisas concretas. Limitada em itens, fácil de ser entendida, flexível na utilização, universal no alcance; prestando-se a todas as combinações possíveis, a lista dos meios administrativos, corpóreos e incorpóreos, assemelha-se à escala musical. Com as sete notas da escala musical, Bach compôs 295 cantatas, 48 prelúdios e fugas e 37 obras diversas. Beethoven, combinando as mesmas sete notas, compôs, além de 54 sonatas e 9 sinfonias, mais 183 peças diversas. Ambos criaram mundos infinitos de beleza sonora, que ocupam lugares à parte e culminantes no patrimônio artístico da humanidade.
Este estudo teve como objetivo central averiguar o quanto os gestores estão conectados na tecnologia da informação. A metodologia aplicada foi a pesquisa exploratória, por meio de levantamento e abordagem qualitativa e quantitativa sobre o tema levantado, por meio de um questionário estruturado. O estudo investigou dezoito gestores da região oeste da cidade de Cascavel (PR), do segmento industrial, distribuídos em diversas áreas, selecionados por meio do método não probabilístico, considerando a amostra por conveniência. O resultado da pesquisa revela que, de forma geral, os gestores pesquisados estão conectados á tecnologia da informação por meio das redes sociais, aplicativos e aparelhos tecnológicos. A literatura evidencia que o Brasil é o segundo país mais conectado nas redes sociais, o que denota que os gestores também tendem a aumentar o uso das tecnologias da informação no decorrer do tempo. Fato que leva a concluir, que usando essas ferramentas tecnológicas, estando online frequentemente para cumprir suas funções empresarias, e ainda com agilidade, eles permanecem atentos com tudo o que está acontecendo ao seu redor e globalmente.
O presente artigo. constitui um contributo para a caracterização da sociedade tecnológica ou sociedade da informação. na qual vivemos emersos nos mais diversos aspectos e com os quais temos de saber operar para poder "sobreviver'·, dando enfoque ao problema da infoexclusão, dadas as disparidades no acesso às novas tecnologias por parte dos diferentes países e, dentro de cada país, por parte dos diferentes sectores económicos e sociais. Apresentamos, de seguida, alguns argumentos para defender a utilização das novas tecnologias no campo educativo, embora também coloquemos em relevo alguns eventuais efeitos negativos dessa mesma utilização. Terminamos com a abordagem duma questão que hoje em dia ganha uma cada vez maior acuidade: a questão do "novo" papel do professor na sociedade tecnológica em que vivemos - as tecnologias poderão vir a substituir a figura do professor? O professor manterá as suas funções tradicionais ou o seu papel sofrerá mudanças profundas em adaptação à nova realidade?
As modernas redes de comunicação e computação globais disponíveis hoje, das quais a Internet é a maior representante, motivam uma nova reflexão quanto ao papel da informação prontamente acessível na educação. É necessária a definição da real utilidade destas redes nos processos de ensino-aprendizagem.