Apresentação para o Dossiê Linguagens, Identidades e Sociedade (v21,n1,2020) escrita em coautoria com Izabel Magalhães, cujo sumário encontra-se abaixo.
SUMÁRIO
1.Identidades Femininas Silenciadas em Escolas Públicas da Periferia do Distrito Federal
Flávia Aparecida de Souza Luiz e Maria Luiza Monteiro Sales Côroa
2. Transexualidade na Escola: Impactos e Demandas dos Corpos Marcados pela Subversão
Leonardo da Cunha Mesquita Café e Maria Luiza Monteiro Sales Côroa
3. A Linguagem em (Des)Compasso
Carmem Caetano, Camila Moreira e Ormezinda Maria Ribeiro
4. Tecnologias de Informação e Comunicação: Letramento de Estudantes com Deficiência Visual
Jandira Azevedo da Silva e Izabel Magalhães
5.Linguagens, Vozes e Discursos: Identidades de Uma Trabalhadora Doméstica
Franciene Soares Barbosa de Andrade e Mariney Pereira Conceição
6. Discurso, Identidade e Direitos Reprodutivos no Senado Federal
Jaqueline Côelho e Izabel Magalhães
RESENHAS
SILVA, D. E. G. (Org.) Práticas semiótico-discursivas: texto e imagem na (re)construção de identidades. Brasília, DF: Thesaurus, 2019. 267p.
Girlane Maria Ferreira Florindo
Barton, D; Lee, Carmem. Linguagem online: textos e práticas digitais.Traduzido por Milton Camargo Mota.1. Ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. 270 p.
Mayssara Reany de Jesus Oliveira
Este trabalho discute as experiências de cuidado em saúde sexual e saúde reprodutiva de homens trans. Abordo as principais dificuldades enfrentadas por esses sujeitos e suas estratégias para serem atendidos nos serviços ginecológicos disponíveis nas redes pública e privada, analisando dados de uma pesquisa de campo etnográfica e de entrevistas semiestruturadas que realizei em contextos de ativismo trans em João Pessoa/PB e outras cidades brasileiras, entre os anos de 2018 e 2019. Exploro primeiro a forma como os interlocutores construíam identidades de homens e viviam seus corpos e sexualidades de maneiras que tensionavam a norma binária de sexo/gênero implicada nas práticas e métodos de prevenção e contracepção biomédicos. Em seguida, discuto como se configuravam condições de acesso ao cuidado médico ginecológico, cenário revelador de barreiras simbólicas, materiais e institucionais que dificultavam e afastavam os sujeitos dos serviços de saúde. A análise aponta a importância do reconhecimento da identidade de gênero para que homens trans sejam acolhidos no acesso ao cuidado em saúde sexual e reprodutiva, fator que mobiliza a construção de estratégias para encontrar profissionais qualificados para atender sujeitos trans. Serviços ambulatoriais do Processo Transexualizador do SUS que oferecem atendimento ginecológico são espaços privilegiadamente procurados pelos interlocutores, o que sugere que o atendimento em saúde para homens trans se beneficiaria de uma maior atuação de médicos ginecologistas nesses serviços. Palavras-chave: Homens Trans; Transexualidade; Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva; Sexualidade; Antropologia do Gênero e da Sexualidade.
Uma vez que a transexualidade é uma identidade de gênero que busca a adequação de seu corpo com a percepção de si, faz-se importante compreender as demandas que ela produz e como tais questões vêm cada vez mais sendo exploradas e manifestadas, em diferentes espaços. A partir do processo transexualizador e da demanda do público transexual em relação aos atendimentos psicológicos na rede pública, a presente pesquisa proporciona refletir os impactos da assistência psicológica no processo transexualizador, por meio do olhar de homens e mulheres transexuais, e busca compreender na perspectiva psicanalítica o modo como os profissionais acolhem a diversidade de forma não excludente. Assim, para averiguar a perspectiva do público transexual em relação ao atendimento psicológico, foi realizada uma pesquisa aplicada, com entrevista semiestruturada, com seis pessoas que passam ou passaram pelo processo transexualizador vinculado ao Sistema Único de Saúde, de forma a refletir a assistência psicológica recebida durante tal processo. Com o objetivo de analisar as experiências com os atendimentos psicológicos no processo transexualizador vivenciadas pelos entrevistados de forma a compreender sua visão do psicólogo e consequentemente do atendimento advindo desta função, o artigo se organiza a partir de uma pesquisa aplicada, com análise de dados qualitativa, de cunho exploratório, desenvolvida em uma Organização Não Governamental (ONG), localizada na cidade de Curitiba – PR, cujo projeto foi previamente submetido à avaliação e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do UniBrasil Centro Universitário, sob parecer de número 3.618.859. CAAE: 20062019.0.0000.0095
Introdução: Pessoas transgênero são aqueles que apresentam uma divergência entre seu sexo biológico e sua identidade de gênero. Nos últimos anos, a "transexualidade" tem ganhado maior visibilidade na sociedade e mídia e motivado discussões e estudos por profissionais de saúde. Objetivo: Investigar a presença de sintomas urogenitais, anorretais e sexuais na população transgênero. Metodologia: Foram avaliadas as funções urogenitais e sexuais de pessoas transgênero. Os participantes foram divididos em dois grupos: G1 – homens trans e G2 – mulheres trans. Utilizou-se três instrumentos validados: O Questionário de desconforto no assoalho pélvico (PFDI-20) para avaliar prolapso de órgãos pélvicos (POP), distúrbios urinários e anorretais; e o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF) e o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) para avaliar a função sexual, estes últimos escolhidos de acordo com o órgão genital que a pessoa possuía. Resultados: Foram analisados os dados de 19 transgêneros, com média de idade de 25,1 anos. No PFDI-20 o G1 teve escore 55,2 e o G2 escore de 27, 6, não indicando distúrbios dessa natureza. No IIEF o G1 pontuou 27, 2 pontos em média e no FSFI o G2 pontuou 19, 3 pontos, ambos apontando para uma função sexual ruim. Conclusão: A população transgênero estudada apresentou baixa prevalência de distúrbios urogenitais. A função sexual foi classificada como ruim, para homens e mulheres transgêneros, sendo a satisfação sexual o pior, e o desejo sexual o melhor aspecto encontrado.
The present article proposes a critical genealogy of the discourses associated with the emergence of transgender category. Coined as a reaction to the medical and psychiatric category of transsexualism, the transgender category has emphasized the political and cultural dimensions of the trans experience. As such, it has attempted to recover trans voices and narratives suppressed by the medical and psychiatric institutions connected to transsexualism. Despite being inclusive of a multiplicity of gender variations, we attempt to argue that the transgender category continues to be defined by the epistemological y political limitations of its northern origin in Anglo-Saxon countries, therefore without breaking away from the normative, colonial, and binary character of the transsexual discourse. ; El presente artículo plantea una genealogía crítica de los discursos asociados a la emergencia de la categoría transgénero. Acuñada como reacción a la categoría médico-psiquiátrica de la transexualidad, la categoría transgénero ha puesto el énfasis en las dimensiones culturales y políticas de la experiencia trans. En ese marco, ha buscado rescatar las voces y narrativas trans suprimidas por la institucionalidad médica-psiquiátrica vinculada al transexualismo. A pesar de ser inclusiva de múltiples variaciones del género, intentamos argumentar que la categoría transgénero continúa estando fuertemente definida por las limitaciones epistemológicas y políticas propias de su origen en un contexto académico y activista de países del norte anglosajón, sin quebrar por lo tanto con el carácter normativo, colonial y binario del discurso transexual.
Is heterosexuality the only natural? In the animal kingdom, Zoology has described different forms of sexual relations in addition to heterosexual; bisexuality, homosexuality, and transsexuality are more common among species than most are willing to accept publicly. Primatology in particular provides insight into sexual relationships between our closest relatives, monkeys and apes, which helps to understand the manifestations of human sexuality. Those who ignore these realities do so conditioned by an ideological power: heteronormativity. This academic paper is based on bibliographic research, whose purpose is to present two assertions: 1) A sociobiological one: animal sexuality (including human) is diverse and is not exclusively subject to biological procreation; 2) Another sociological: heteronormativity is an ideology that is an intrinsic part of patriarchy as a hegemonic social order. Heteronormativity is imposed as a cultural norm: domestic, labor, educational, religious, legal, ethical and political; it accuses sexual expressions other than heterosexuality of pathologies, makes their real dimensions invisible and constructs an artificial daily life with the rank of "natural". ; ¿Solo la heterosexualidad es natural? En el reino animal la Zoología ha descrito diferentes formas de relaciones sexuales además de la heterosexual; bisexualidad, homosexualidad y transexualidad son más comunes entre las especies de lo que la mayoría están dispuestos a aceptar públicamente. La primatología en particular aporta una visión de las relaciones sexuales entre nuestros parientes más cercanos, los monos y los simios, que ayuda a comprender las manifestaciones de la sexualidad humana. Quienes ignoran dichas realidades lo hacen condicionados por un poder ideológico: la heteronormatividad. Este artículo académico se fundamenta en investigación bibliográfica, cuyo propósito es exponer dos aseveraciones: Una sociobiológica: la sexualidad animal (incluida la humana) es diversa y no está sujeta exclusivamente a la procreación ...
Instituto de Investigaciones Filosóficas. Institucional en Filosofía de la Cultura ; This research work is a reflection on the scientific and technological building of the border that divides and separates the world in men and women; about the various ways in which individuals move between genres transgressing the boundaries of the feminine and masculine; on the various technologies used to make this transition; on scientific narratives that have been developed to explain and correct this identity disorder but also to understand and challenge the rigidity of the standard categories of identity sexogenérica. But mostly a reflection on the understanding that subjects situated prepared to understand the traffic carried an identity category to another; on the experience of living in the interstices of the standard categories and cultural implications arising from this phenomenon. It is a work deeply contaminated by cyborg imagery drawn by Donna Haraway, since from my perspective transsexual bodies and transgendered subjectivities represent an especially interesting to rethink phenomenon, through the metaphor of the cyborg, the process of disintegration of taxonomies and restructuring of boundaries around which the new configuration of power/knowledge is built. In the first chapter attempts to trace the long road that led to the consolidation of transsexuality as clinical category and its emergence as a social phenomenon through the institutionalization of gender reassignment surgery as a therapeutic measure. In the second chapter I address the theoretical-epistemological break that queer theory operates with respect to the knowledge produced by the biomedical model around sex/gender; I check the place of trans identities within this theoretical approach; biopolitics function and discuss the possibilities of resistance embodied by transsexuality in breaking the scheme leading to the optimum sex real sex and finally analyze the different political uses that are given to change technology and body modification. ; Este trabajo de investigación es una reflexión sobre la edificación científica y tecnológica de la frontera que divide y separa al mundo en hombres y mujeres; sobre las diversas formas en que los sujetos transitan entre géneros transgrediendo los linderos de lo femenino y lo masculino; sobre las diversas tecnologías utilizadas para efectuar este tránsito; sobre las narrativas científicas que se han elaborado para explicar y corregir este desorden identitario pero también para comprender e impugnar la rigidez de las categorías normalizadas de la identidad sexogenérica. Pero sobre todo una reflexión sobre la comprensión situada que los sujetos elaboran para comprender el tránsito que efectúan de una categoría identitaria a otra; sobre la vivencia de habitar en los intersticios de las categorías normalizadas y las implicaciones culturales que se desprenden de este fenómeno. Es un trabajo profundamente contaminado por la imaginería cyborg dibujada por Donna Haraway, puesto que desde mi perspectiva los cuerpos transexuales y las subjetividades transgenéricas representan un fenómeno especialmente interesante para repensar, a través de la metáfora del cyborg, los procesos de desestructuración de las taxonomías y la reestructuración de las fronteras en torno a las cuales se edifica la nueva configuración de poder/saber. En el primer capítulo intento trazar el largo camino que condujo a la consolidación de la transexualidad como categoría clínica y su emergencia como fenómeno social a través de la institucionalización de la cirugía de reasignación de sexo como medida terapéutica. En el segundo capítulo abordo la ruptura teórica-epistemológica que la teoría que opera con respecto al saber producido por el modelo biomédico alrededor del sexo/género; reviso el lugar que ocupan las identidades trans dentro de este enfoque teórico; discuto la función biopolítica y las posibilidades de resistencia encarnadas por la transexualidad en la ruptura que conduce del régimen del sexo verdadero al sexo óptimo y finalmente analizo los diferentes usos políticos que se le dan a las tecnologías de alteración y modificación del cuerpo.
[ES]El presente TFM se centrará en analizar los conceptos básicos en torno al proceso de socialización, centrándose en la socialización de género así como en la construcción de la identidad de género dentro de los parámetros delimitados por los códigos morales y éticos de las sociedades occidentales. Posteriormente, se desarrollará la transexualidad como elemento central del trabajo, analizando el concepto, los estereotipos y prejuicios sociales ligados a ella, así como el desarrollo legislativo planteado dentro en España, centrándose en la protección jurídica que se ofrece desde nuestras instituciones a los y las menores trans, concretando en Andalucía. A lo largo de la historia ha sido preciso un armazón social que luche por los derechos y libertades de los colectivos vulnerables, en este caso, el movimiento LGBTIQ+. Se tratará de abordar esta realidad concreta dentro de las aulas desarrollando una Unidad Didáctica en la Programación para el CFGS en Integración Social. ; [EN]The following Master's Thesis focuses on the analysis of the basic concepts of socialization process with particular attention to gender socialization and the construction of gender identities within the parameters set by the Western Societies' moral and ethical code. Subsequently, transsexuality is developed as the central element of the paper. Concepts, stereotypes and social prejudices associated with it are analyzed together with the Spanish legal framework, focusing on the legal protection offered from Andalusia to the trans youth. Based on the premise that fight for LGBTQ rights has historically been necessary, it will seek to address this reality within the classroom through the syllabus and the teaching unit for the Higher Technician Certificate (CFGS) in Social Integration since the new ways to understand the gender and sexuality will affect society as a whole. It is crucial to sensitize and educate people who will intervene at a social and educational level with communities who may experience very different realities.
El presente artículo se propone comprender de qué modo el foco sobre las formas de represión y control biopolítico de las disidencias sexogenéricas entre los años sesenta y ochenta en Chile, permiten interrogar las formas de periodización que han organizado los relatos de la historia reciente bajo la distinción dictadura/posdictadura. Comienzo analizando cómo se ha abordado hasta ahora la pregunta sobre las políticas represivas dirigidas a la población LGBT durante la dictadura, en torno a dos grandes ejes: aquella que denuncia la violencia militar hacia a la población LGBT, y postula la necesidad de que se reconozcan como crímenes del Estado dictatorial y aquella que postula que la población LGBT se mantuvo al margen creando formas paralelas de libertad sexual y de circulación habilitada por el mercado. En el segundo apartado, propongo que durante la dictadura es posible identificar otras formas de regulación sexo-genérica en relación a la discreta vía médico-legal de "cambio de sexo" que permitió el acceso de mujeres transexuales a cirugías de modificación genital en hospitales públicos y clínicas privadas. En el último apartado me pregunto cómo se articulan las formas históricas de criminalización de la homosexualidad y el travestismo con las tecnologías biopolíticas que permitieron el desbloqueo de la transexualidad como diagnóstico durante el período dictatorial. ; This article aims to understand how the focus on the forms of repression and biopolitical control of sexual and gender dissidence in the seventies and eighties in Chile, allow us to interrogate the forms of periodization that have organized recent history under the distinction between dictatorship / post-dictatorship. I start by analyzing two ways in which repression against the LGBT population during the dictatorship has been addressed: one that demands that the crimes of the security forces on the LGBT population should be recognized as crimes of the dictatorial state and another, which postulates that the LGBT population remained on the ...
The Tunisian Constitution of 2014 enshrined a Republic with a semi-presidential regime, organized in a unitary manner and adopting representative democracy as a form of government. Within this constitutional framework, the article addresses from an analytical and reflective perspective, the issue of the role of gender and women's rights in the Tunisian Constitution of 2014. The text develops the incorporation of a gender perspective in the Tunisian Political Charter, as well as the guarantee of personal autonomy and the integrity of the human body as a guiding principle in the fundamental normative. Moreover, the principle of personal autonomy and the right to change one's sex, as well as tolerance for transsexuality, are highlighted. Finally, the text analyses the treatment of multiple inequalities, creating a constitutional system that can consolidate the citizen equality of women in a country with a broad Muslim tradition. ; La Constitución Política de Túnez de 2014 consagró una República con régimen semipresidencial, organizada de forma unitaria y adoptando la democracia representativa como forma de gobierno. Dentro de este marco constitucional, el artículo aborda desde una perspectiva analítica y reflexiva, el tema del papel del género y los derechos de la mujer en la Constitución Política de Túnez de 2014. El texto desarrolla la incorporación de la perspectiva de género en la Carta Política Tunecina, así como la garantía de la autonomía personal y la integridad del cuerpo humano como principio rector en la normativa fundamental. Se resalta la consagración del principio de la autonomía personal y el derecho a cambiar de sexo así como la tolerancia a la transexualidad. Finalmente, el texto analiza el manejo de las múltiples desigualdades, creando un sistema constitucional que pueda llegar a consolidar la igualdad ciudadana de las mujeres en un país con amplia tradición musulmana.
Health care for trans minors is a challenge at the present time, pediatricians, endocrinologists, families and children and young people themselves faced with a complex cultural context. On the one hand, the need to contact health services is intrinsic to the fact of transsexuality, a fact that is evident in the extensive legislative development in recent years, which has at its maximum exponent the trans law proposal that has recently been approved the government of our nation. However, and although the main purpouse is to end the pathologization of the group, in the context of minors there are many problems to analyze: what is the best interest of the minor? Who can give informed consent and if it is valid under what circumstances? Do minors and families understand that the treatments offered could raise doubts about efficacy and safety for the professionals who care for them, or even that they could be understood to some extent as experimental? The recent Bell v Tavistock sentence of the Supreme Court of England and Wales is a key document that we will analyze in search of some of these keys. ; La atención sanitaria a los menores trans constituye un reto en el momento actual, ante el que pediatras, endocrinólogos, familias y los propios niños y jóvenes se enfrentan en un escenario cultural complejo. Por un lado, la necesidad de contactar con los servicios de salud es intrínseca al hecho de la transexualidad, hecho que se evidencia en el amplio desarrollo legislativo en los últimos años, que tienen su máximo exponente en la proposición de ley trans que recientemente ha aprobado el gobierno de nuestra nación. Sin embargo, y aunque el principal propósito es acabar con la patologización del colectivo, en el contexto de los menores de edad existen muchos problemas a analizar: ¿cuál es el mejor interés del menor? ¿quién puede otorgar el consentimiento informado y si este es válido según qué circunstancias? ¿entienden los menores y las familias que los tratamientos ofertados podrían generar dudas de eficacia y ...
El documental audiovisual Más allá del cuerpo busca difundir las historias de vida de dos mujeres y un hombre transgénero, víctimas de violencia sexual en el marco del conflicto armado interno colombiano, que a su vez ejercen como sujetos políticos y agentes de cambio. El presente trabajo se constituye en el proyecto de desarrollo para la realización del documental final. En éste se elabora inicialmente una aproximación teórica a las categorías de violencia sexual en el marco del conflicto armado; la dominación masculina; la culpabilización de las víctimas; el miedo como mecanismo de control social y político; y las víctimas como sujetos políticos y agentes de cambio. Posteriormente, a partir del método biográfico como metodología de investigación cualitativa, se realiza el análisis de las historias de vida de los tres personajes. Finalmente se presenta el tratamiento audiovisual del documental. ; The audiovisual documentary Beyond the body seeks to spread the life stories of two women and a trans gender man who were victims of sexual violence in the context of the colombian armed conflict, who also exercise as political subjetcs and agents of change. The present work constitutes the devolpement project for the realization of the final documentary. In this is initially developed the theoric approach to the categories of sexual violence in the armed conflcit context; male domination; the blame of the victims; fear as a mechanisim of social and political control; and the victims as political subjects and agents of change. Subsequently, based on the biographic method as a qualitative research methodology, is done the analisys of the life stories of the three characters. Finally is presented the audiovisual treatment, attached to a first audiovisual work as an advance. ; CRAI-USTA Bogotá ; http://scienti.colciencias.gov.co:8081/cvlac/visualizador/generarCurriculoCv.do?cod_rh=0000796093 ; http://unidadinvestigacion.usta.edu.co
Vivimos en una sociedad jerárquica llena de trampas culturales que señala y categoriza desde las primeras bases educativas. Algo tan simple como los términos de "niño" o "niña" generan una confusión que resulta a veces irreversible para la construcción de identidad. Una inequidad injusta desde la que la palabra "diversidad" queda como una falsa ilusión del programa educativo.
La principal necesidad que lleva a realizar este trabajo de campo está fundamentada en el desconocimiento social que existe actualmente hacia el colectivo de personas transexuales. Esa ignorancia como fruto del desconocimiento, nos hace asentar unas premisas erróneas, impregnadas de actos de rechazo y discriminación que dejan enormes secuelas a su paso. Afortunadamente el avance tecnológico y los medios sanitarios dan pasos hacia el logro de su adaptación, pero lo cierto es que, sin la conciencia de educación inclusiva en la sociedad, cualquier colectivo fuera de lo «normalmente establecido» es a priori, una persona desviada. El objetivo por tanto es explorar la transexualidad desde un punto de vista interno para empatizar y conocer la realidad de este colectivo de manera profunda, y comprobar si verdaderamente se cumple ese rechazo social que hipotéticamente es lo que nos ha llevado a realizar la investigación.
Desde este marco de estudio etnográfico de investigación basada en artes, se integra un estudio de caso sustentado en la experiencia de vida de una mujer transexual, utilizando varios métodos artísticos: por un lado, la escritura creativa (ahondando en la narrativa de la historia de vida de la protagonista) y por otro, las artes plásticas, profundizando en la expresión de emociones. Es por esto por lo que podemos dar cuenta de que es una investigación basada en artes, puesto que están presentes los métodos artísticos anteriormente mencionados como herramientas de extracción de datos, ofreciéndonos las bases pertinentes para contrastar la premisa previa de la que partimos.
Además, desde este artículo se expresa la justificación, unos breves apuntes sobre la fundamentación, objetivos, y como se ha llevado a cabo todo el proceso metodológico desde diferentes formatos visuales y audiovisuales. Pues desde ellos puede apreciarse a la perfección todo el desarrollo de la investigación realizada.
The phenomenon of human trafficking or also known as human trafficking stresses the countries of the world to direct their policies towards combating this new form of modern slavery, emphasizing the detection, prevention, restoration of rights and protection of victims.Likewise, the fundamental considerations in addressing the intersection between transsexuality, migration and trafficking in persons, is crucial and very relevant in the field of international health and, in particular, at the regional level. From a gender perspective, and with great sensitivity to the segregation, discrimination and victimization that people who are migrants, transsexuals and sex workers routinely suffer, the article presented here not only contributes to making this problem visible, but also convenor- introduces the reader to the complexity and contradictions of public policies: access to health care, gender identity, protection and regularization of their situation of social vulnerability and, in general, respect for their rights fundamental humans. Within the framework of the current challenges that this approach entails, and invites us to open the following key questions: if we recognize them as a new gender identity, can we recognize them as victims of a crime? To be able to approach this group from the health perspective and international health?From this, it is invited to begin to reflect and delineate the interventions that, in this context, can be proposed to begin to consolidate the timid achievements and advance in the formulation of public policies that overcome the contradictions that are clearly developed here. ; El fenómeno de la trata de personas, o también conocido como trata de seres humanos, tensiona los países del mundo a dirigir sus políticas hacia combatir esta nueva forma de esclavitud moderna, enfatizando la detección, prevención, restitución de derechos y protección de las víctimas. Así mismo las consideraciones fundamentales en el abordaje de la intersección entre transexualidad, migración y trata de personas, son cruciales y muy relevantes en el campo de la salud internacional y, en particular, a nivel regional. Desde una perspectiva de género, y con gran sensibilidad ante la segregación, la discriminación y la victimización que sufren habitualmente las personas que son migrantes, transexuales y trabajadoras sexuales, el artículo aquí expuesto no solo contribuye a visibilizar esta problemática, sino que –de manera convocante– introduce al lector en la complejidad y las contradicciones de las políticas públicas: de acceso a la atención de la salud, de identidad de género, de protección y regularización de su situación de vulnerabilidad social y, en general, de respeto de sus derechos humanos fundamentales. En el marco de los actuales desafíos que conlleva el abordaje de esta problemática, nos invita a abrir las siguientes interrogantes claves: ¿si no las reconocemos como una nueva identidad de género, las podremos reconocer como víctimas de un delito?, ¿cómo poder abordar a este grupo desde la mirada salubrista y la salud internacional?Desde ello, se invita a comenzar a reflexionar y delinear las intervenciones que, en este contexto, se pueden proponer para comenzar a consolidar los tímidos logros alcanzados y avanzar en la formulación de políticas públicas superadoras de las contradicciones que aquí claramente se desarrollan.
El principal objetivo de esta tesis ha sido el establecer la situación actual del problema de género, dando respuesta a los siguientes interrogantes: ¿Podemos seguir hablando de dos géneros claramente diferenciados? Las propuestas de las teorías de transgénero y los movimientos queer, ¿son tan solo una utopía minoritaria o constituyen una tendencia y una aspiración universales?¿Podemos realmente liberarnos de los condicionamientos biológicos? ¿Seguirá existiendo un sujeto viable para el feminismo? Para ello, se ha utilizado una metodología basada en la investigación y revisión bibliográfica; haciendo acopio de lo que se ha dicho sobre las cuestiones planteadas, desde el punto de vista del método histórico, para conocer las etapas principales y la trayectoria concreta de las teorías objeto de estudio; buscando obtener un conocimiento profundo de ellas y de sus interrelaciones, con el fin de obtener una visión global que permita extraer las oportunas conclusiones. Así, en esta tesis se tratan los siguientes temas: las teorías filosóficas sobre género de Judith Butler. El desarrollo del movimiento queer en España con el estudio de las ideas, principalmente, de Beatriz Preciado. La transexualidad y la intersexualidad como hechos físicos detonantes de la aparición de una nueva forma de afrontar el sexo como constructo cultural; ya no solo se cuestiona el género, ahora también el sexo como sustrato natural: la diferenciación sexual, ¿está determinada por la biología o es tan sólo una convicción cultural? La articulación de los conceptos de género, subjetividad y ciudadanía en la teoría feminista contemporánea. El postfeminismo y sus análisis del poder y de la opresión, alejados de la lógica binaria de la dominación. El transhumanismo, como el deseo y la posibilidad de la humanidad de sobrepasar la naturaleza; ya no podemos justificar la continuación de un sistema discriminatorio de clases por sexos sobre la base de sus orígenes naturales: cada ser humano elegiría su "configuración"sexual según sus tiempos y circunstancias, según sus deseos, y en cualquier época de su vida . La puesta en cuestión de la categoría mujer y, más allá, de la categoría "las mujeres" como sujeto político del feminismo. El ciberfeminismo y el tecnofeminismo como nuevas posibilidades para superar la biología y para eliminar las discriminaciones. Las aportaciones artísticas y filosóficas de Jaime del Val: el transgénero pansexual; el metacuerpo. La situación actual de transición del sujeto queer a un posible "continuo post-género". En conclusión, podemos decir que actualmente existe un claro rechazo a la categorización genérica del sujeto, incluso a la clasificación sexual en solo dos sexos, y una defensa de múltiples modelos conductuales establecidos desde una perspectiva post-biológica. La biología ya no marca la pauta inamovible, la norma heterosexual se ha cuestionado desde diversos frentes. La tendencia parece ser, apoyada por las nuevas tecnologías de las ciencias biológicas y de la información, un posible "continuo post-género", en el que todos estaríamos incluidos, reconocidos y aceptados con igual dignidad. Pero, a la vez, el feminismo clásico alerta de la necesidad de mantener su sujeto "las mujeres" para perpetuar la lucha femenina común frente a un patriarcado que en modo alguno se ha debilitado. Las viejas reivindicaciones son más importantes que nunca, el peligro de retroceso es real, pero sin olvidar que los post-feminismos nos abren múltiples posibilidades. Los debates serán intensos: la vieja lucha parece seguir siendo necesaria, eso sí, conectada con lo que las nuevas realidades le plantean. The main objective of this thesis is establishing the current situation of the gender problem, answering the following questions: Can we keep talking about two distinct genders? Are the proposed theories transgender and queer movements only a minority utopia or constitute a trend and a universal aspiration? Can we really free ourselves from biological constraints? Will it continue to exist a viable subject for feminism? To do this, we used a methodology based on literary research and review; Summoning what has been said about the issues raised from the point of view of historical method to know the main stages and the specific path of the theories under consideration; looking for a thorough understanding of them and their interrelations, in order to obtain a global vision to draw the appropriate conclusions. So, in this thesis we studied the following topics: the philosophical theories of Judith Butler about gender. The development of the queer movement in Spain, with the ideas mainly exposed by Beatriz Preciado. Transsexuality and intersexuality as physical events triggering the onset of a new way of tackling gender as a cultural construct; and not only gender, sex as natural substrate is now questioned: is the sexual differentiation determined by biology or just a cultural conviction? The articulation of the concepts of gender, subjectivity and citizenship in contemporary feminist theory. Postfeminism and the analysis of power and oppression, away from the binary logic of domination. Transhumanism as the desire and ability of mankind to surpass nature; we can no longer justify the continuation of a discriminatory sex class system based on natural origins: every human being would choose their sexual "configuration" according to their times and circumstances, according to their wishes, and at any time of their life. The questioning of the category "woman" and beyond the category "women" as a political subject of feminism. Technofeminism and Cyberfeminism as new possibilities to overcome biology and eliminate discrimination. Artistic and philosophical contributions of Jaime del Val: transgender pansexual; the metabody. The current situation of the transition of a queer subject to a possible "post-gender continuum." To sum up, we can say that there is now a clear rejection of the generic categorization of the subject, including sexual classification in only two sexes, and a defense of multiple behavioral models established from a post-biological perspective. Biology no longer marks the immovable line, the heterosexual norm has been challenged on several fronts. The trend seems to be supported by new life sciences and information technologies, a possible "continuous post-gender", in which all of us would be included, recognized and accepted with equal dignity. But while the classic feminism warns about the need to maintain the subject "women" to perpetuate the common female fight against a patriarchy that is no weakened at all. Old claims are more important than ever, the danger of regression is real, but we should not forget that the post-feminism opens up many new possibilities. The debates will be intense: the old struggle seems to be necessary, though, connected with what new realities are proposing.