Avaliação de mutantes de arroz cultivados sob estresse por ferro no início do estádio vegetativo
In: DELOS: Desarrollo Local Sostenible, Band 17, Heft 58, S. e1651
Abstract
O arroz (Oryza sativa L.) é o segundo cereal mais cultivado no mundo. Essa cultura pode ser impactada por diferentes estresses abióticos. Quando se utiliza o sistema de cultivo irrigado por inundação, a toxidez por ferro pode reduzir a produtividade do arroz. Este estresse causa sintomas como diminuição no comprimento e massa seca da parte aérea e raiz, manchas marrons nas folhas e redução na concentração de clorofila. Uma das estratégias para reduzir as perdas ocasionadas pelo excesso de ferro é a criação de cultivares tolerantes. Dentre as abordagens empregadas pelos melhoristas está a indução de mutações. Neste estudo, foram caracterizados mutantes de arroz para tolerância à toxidez por ferro no início do estádio vegetativo. Foram avaliados 92 genótipos mutantes em geração M8, derivados da cultivar BRS Querência submetida ao tratamento com etil metanosulfonato, após exposição ao estresse por ferro em cultivo hidropônico. A indução de mutação criou variabilidade genética para tolerância à toxidez por ferro. Sob esse estresse os mutantes M12, M51 e M81 demonstraram desempenho superior para todas características morfológicas avaliadas e menor incidência de bronzeamento, evidenciando maior tolerância. Além desses, outros mutantes também foram superiores para a maioria das variáveis estudadas, podendo ser considerados promissores. Esses genótipos podem ser inseridos em blocos de cruzamento para o desenvolvimento de cultivares de arroz tolerantes a este estresse abiótico.
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