Das revoluções anticoloniais à exploração capitalista dos recursos naturais
In: Lutas sociais, Band 22, Heft 41, S. 207-222
Abstract
Neste artigo, a autora examina os movimentos de lutas anticoloniais. Observa que entre as lideranças dos movimentos que vencerem nas colônias, o internacionalismo era minoritário. Em países onde o movimento nacionalista burguês foi mais forte, a independência recorreu menos às armas; em países onde a corrente comunista era dominante, a guerra foi frequentemente a resposta. Identifica uma forte contribuição dos EUA na descolonização. No quadro mundial interimperialista, era prejudicial ao comércio estadunidense que países como a Inglaterra e a França mantivessem colônias e acesso a territórios e riquezas naturais impenetráveis pelos norte-americanos. Hoje estamos diante de mercados cuja cadeia produtiva de acumulação dos países do centro depende de matérias-primas da periferia (e do trabalho barato ou forçado). São trocas desiguais profundas. Numa palavra, neocolonialismo.
Verlag
Pontifical Catholic University of Sao Paulo (PUC-SP)
ISSN: 1415-854X
DOI
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