Open Access BASE2019

Indigenizando el derecho internacional y descolonizando el antropoceno: genocidio ecológico y nación indígena en la Colombia contemporánea ; Indigenizing International Law and Decolonizing the Anthropocene: Genocide by Ecological Means and Indigenous Nationhood in Contemporary Colombia ; Indigenização do direito internacional e descolonização do antropoceno: genocídio ecológico e nação indígena na colômbia contemporânea

Abstract

Este artículo despliega la idea de indigenizar el derecho internacional al reconocer al derecho indígena como derecho. Al dirigir las jurisprudencias indígenas al marco del derecho internacional, se posibilita transformar sus raíces; denomino a este proceso antropología jurídica inversa. Al indigenizar el derecho internacional utilizando una antropología jurídica inversa, el artículo presenta un estudio de caso sobre el genocidio en curso de los pueblos indígenas de Colombia en la era de la ecología global del Antropoceno. En este contexto, explico las consecuencias políticas de valorar las cosmologías indígenas en relación con sus territorios. De hecho, las representaciones dominantes de los territorios indígenas, teniendo en cuenta las dimensiones topográficas y biológicas de la superficie de la Tierra, han olvidado el pluriverso de seres orgánicos e inorgánicos que crean y negocian su vida social junto con las relaciones ecológicas y espirituales de los pueblos indígenas. ; This article displays the idea of indigenizing international law by recognizing indigenous law as law. Transforming international law becomes possible by directing indigenous jurisprudences to it —I call this process inverse legal anthropology—. Based on inverse legal anthropology, i present a case study on the ongoing genocide of Colombian indigenous peoples in the age of the global ecology of the Anthropocene. I also explain the political consequences of valuing indigenous cosmologies regarding their territories. While mainstream representations of indigenous territories include the topographic and biologic dimensions of the earth's surface, they forget the pluriverse of organic and inorganic beings that make and negotiate their social living together with indigenous peoples, and their ecological and spiritual relationships. ; Este artigo desenvolve a ideia de indigenizar o direito internacional ao reconhecer o direito indígena como direito. Para que se possa transformar suas raízes, é preciso dirigir as jurisprudências indígenas para o campo do direito internacional — denomino esse processo de "antropologia jurídica reversa". Ao indigenizar o direito internacional por meio de uma antropologia jurídica reversa, este artigo apresenta um estudo de caso sobre o genocídio dos povos indígenas da Colômbia em andamento na era da ecologia global do Antropoceno. Nesse contexto, explico as consequências políticas de valorizar as cosmologias indígenas quanto a seus territórios. De fato, as representações dominantes dos territórios indígenas, considerando as dimensões topográficas e biológicas da superfície terrestre, têm esquecido o pluriverso de seres orgânicos e inorgânicos que criam e negociam sua vida junto com as relações ecológicas e espirituais dos povos indígenas.

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