Open Access BASE2017

Becoming Parents: an analysis of the resistance practices of the organization H.I.J.O.S., Bogotá ; Devenir en padres: un análisis de las prácticas de resistencia de la organización H.I.J.O.S., Bogotá ; Devir em pais: uma análise das práticas de resistência da organização H.I.J.O.S., Bogotá

Abstract

Sons and Daughters for the Identity and Justice Against Oblivion and Silence (h.i.j.o.s., for its acronym in Spanish, Bogotá) is a resistance organization composed of children who lost their parents in the socio-political violence waged in Colombia at the end of the eighties of the 20th century after the signing of the respective peace agreements between the national Government, and the Patriotic Union and the 19th of April Movement. This violence, not recognized by the State, is the basis of a political subjectivity thatmobilizes the members to keep their parents' legacy alive, within the framework of the negotiations with the guerrillas of the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC), to show with their presence and their resistance practices the lessons learned from the past so that these acts do not recur. In their resistance practices, h.i.j.o.s. uses the body as a performance for the configurationof a meaning context to activate the individual and collective memory of Colombian society. This practice makes memory "alive", bringing back the absent and the events of the country's recent memory in an allegorical manner. The members of h.i.j.o.s.aim to become parents, to maintain their legacy, demand the truth and intervene in the transformation of exclusion structures that led to the armed conflict in the country. To reveal the truth, h.i.j.o.s. appeals to the State, the political parties, national andmultinational parties and the church to evidence the shared responsibilities for the conflict and the different forms of victimization not seen in the Law of Victims — including crimes of State — that must be taken into account in the Peace Negotiations to achieve reconciliation in Colombia. ; Hijos e Hijas por la identidad y la justicia contra el olvido y el silencio (h.i.j.o.s., Bogotá) es una organización generacional resiliente, integrada por hijos/as que perdieron a sus padres a causa de la violencia sociopolítica que se libró en Colombia al finalizar los años ochenta del siglo xx, luego de haber firmado el respectivo acuerdo de paz entre el Gobierno nacional, y la Unión Patriótica y el Movimiento 19 de abril. Estos hechos de violencia, no reconocidos por el Estado, son la base de una subjetividad política que los moviliza a mantener vigente el legado de sus padres, en el marco de las negociaciones con la guerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (farc), para mostrar, con su presencia y con sus prácticas de resistencia, los aprendizajes del pasado, para que no se repitan.En sus prácticas de resistencia la organización h.i.j.o.s. usa su cuerpo de manera performativa para la configuración de un contexto de sentido que active la memoria individual y la memoria colectiva de la sociedad colombiana. Mediante esta práctica la memoria se hace "viva", al traer con su presencia a los ausentes y, con ello, los hechos de la historia reciente del país de forma alegórica. Los integrantes de h.i.j.o.s. pretenden devenir en padres, con el propósito de mantener su legado vigente, exigir el esclarecimiento de la verdad e intervenir en la transformación de las estructuras de exclusión que dieron origen al conflicto armado en el país.Para exigir el esclarecimiento de la verdad, h.i.j.o.s. interpela al Estado, a los partidos políticos, a las empresas nacionales y multinacionales y a la iglesia, con el fin de evidenciar las responsabilidades compartidas en el conflicto y las diferentes formas de victimización, no visibilizadas en la Ley de Víctimas —entre ellas los crímenes de Estado—, que requieren ser tenidas en cuenta dentro de las negociaciones del Acuerdo de Paz, para lograr la reconciliación en Colombia. ; Filhos e Filhas pela Identidade e pela Justiça contra o Esquecimento e o Silêncio (H.I.J.O.S., Bogotá) é uma organização geracional resiliente, integrada por filhos(as) que perderam seus pais por causa da violência sociopolítica que ocorreu na Colômbia no finaldos anos oitenta do século XX, após ter sido assinado o respectivo acordo de paz entre o Governo nacional, a União Patriótica e o Movimento 19 de abril. Esses fatos de violência, não reconhecidos pelo Estado, são a base de uma subjetividade política que os mobiliza a manter vigente o legado de seus pais, no âmbito das negociações com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (farc) para mostrar, com sua presença e com suas práticas de resistência, as aprendizagens do passado, para que não se repitam. Em suas práticas de resistência, a organização h.i.j.o.s. usa seu corp o de maneira performativa para a configuração de um contexto de sentido que ative a memória individual e a memória coletiva da sociedade colombiana. Mediante essa prática, a memória se faz "viva" ao trazer os ausentes com sua presença e, com isso, os fatos da história recente do país de forma alegórica. Os integrantes da h.i.j.o.s. pretendem se tornar pais, com opropósito de manter seu legado vigente, exigir o esclarecimento da verdade e intervir na transformação das estruturas de exclusão que deram origem ao conflito armado no país. Para exigir o esclarecimento da verdade, a h.i.j.o.s. interpela o Estado, os partidos políticos, as empresas nacionais e multinacionais, e a igreja, a fim de evidenciar as responsabilidades compartilhadas no conflito e as diferentes formas de vitimização, não visibilizadas na Lei de Vítimas —entre elas, os crimes de Estado—, que requerem ser consideradas dentro das negociações do Acordo de Paz, para atingir a reconciliação na Colômbia.

Problem melden

Wenn Sie Probleme mit dem Zugriff auf einen gefundenen Titel haben, können Sie sich über dieses Formular gern an uns wenden. Schreiben Sie uns hierüber auch gern, wenn Ihnen Fehler in der Titelanzeige aufgefallen sind.