Understanding colonial chieftaincy from its final phase
Abstract
With the transfers of power in still-colonial sub-Saharan Africa, the epoch of 'traditional chieftaincy' seemed to be finally over. The chiefs, frequently regarded by historians and social scientists as a product of the colonial state, appeared to lose all of their authority. Or so it seemed. Fifty years later, we are puzzled by the resilience of chieftaincy in many parts of the African continent. A more profound analysis of chieftaincy in several West African territories under colonial rule shows that also in the late colonial states, the chiefs had their margin of manoeuvre. Those who did not adapt to the wishes and requirements of the local populations, who now had far more political means at their disposal than it had been the case before, lost their position. However, many 'traditional rulers' learnt how to play the game, and the 1940s and 1950s were a period in which they acquired the skills to survive after independence. ; Em virtude das descolonizações na África subsariana no final do período colonial, a época dos "chefes tradicionais" parecia destinada a terminar. Os chefes, frequentemente considerados pelos historiadores e investigadores em ciências sociais como sendo o produto do estado colonial, estavam, aparentemente, prestes a perder toda a sua autoridade. Pelo menos, assim parecia ser. Apesar disto, cinquenta anos mais tarde, surpreende-nos a força contínua do "poder tradicional" em muitas partes do continente africano. Uma análise mais profunda do "poder tradicional" em vários territórios da África ocidental sob domínio colonial francês mostra que, mesmo dentro dos estados coloniais tardios, os "chefes tradicionais" tinham muita margem de manobra. Aqueles chefes que não se adaptaram aos desejos e interesses das populações locais – que tinham agora mais instrumentos políticos nas suas mãos – perdiam a sua posição. Todavia, muitos "chefes tradicionais" aprenderam as novas regras do jogo, e as décadas de 1940 e 1950 podem ser interpretadas como período no qual eles adquiriram as capacidades para sobreviverem após as descolonizações. ; Peer Reviewed
Themen
Sprachen
Englisch
Verlag
Humboldt-Universität zu Berlin, Philosophische Fakultät III
DOI
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