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Los hacedores de la EIB: un acercamiento a las políticas lingüístico-educativas relativas a la educación indígena desde las aulas bilingües del Chaco ; EIB in the making: an exploration of linguistic educational policies from the angle of bilingual education classrooms ; Os hacedores da EIB: uma aproximação às políticas linguístico-educativas desde as salas bilingües do Chaco

Abstract

Sobre la base de un estudio etnográfico multisituado en la Provincia de Chaco, este artículo examina la forma en que desde diferentes discursos, posiciones y prácticas se construyen los sentidos de la Educación Intercultural Bilingüe (EIB) y se hace política en relación con las lenguas. Según argumentaré, la vaguedad en el tratamiento normativo de la EIB deja en manos de las escuelas la definición cotidiana de aspectos cruciales de la misma: sus objetivos, sus destinatarios y los roles docentes. Sin embargo, las decisiones de los directivos y las prácticas de los docentes bilingüe no siempre significan la EIB en un mismo sentido. Entre la normativa, las decisiones de los directivos, las prácticas y los posicionamientos docentes, se define un terreno complejo en el cual la EIB se erige como un objeto político en disputa, en el cual parece estar en juego no sólo significar el "bilingüismo" y la "interculturalidad", sino también la EIB en tanto que "educación para indígenas", "educación con indígenas" o bien como "educación indígena". En este terreno, la lucha de los docentes indígenas de la provincia del Chaco por una gestión comunitaria e indígena de las escuelas se presenta como una posibilidad de concretar colectiva y autónomamente un modelo educativo intercultural y bilingüe que las políticas lingüísticas gubernamentales no parecen poder efectivizar. ; Based on a multi-sited ethnographic study at the Province of Chaco, Argentina, this article examines how different discourses, positions, practices and actors create linguistic educational policy by way of differential meaning-making processes, practices and, thus, positions in the field. As I will argue, EIB policies and norms are not very precise, and their ambiguity allows for schools and teachers to define key aspects such as goals, target-population and decision-making key processes and aspects. In the cases I analyzed, it becomes visible that school principals and teachers may not mean the same when they make every-day educational decisions. Thus, a complex picture emerges when studying normative, everyday classroom practices, principals´ and teachers´decision making proceesses. It becomes evident that EIB is a political issue in dispute. What seems to be at stake is whether EIB is considered "education for indigenous people", "education with indigenous people" or "indigenous education by indigenous people". Indigenous people´s struggle, as a community, is centered in achieving the possibility of constructing collectively and autonomously a feasible model for intercultural bilingual education, something that governmental language policies do not seem to be able to design, nor execute. ; Tendo como base um estudo etnográfico multissituado na província de Chaco, este artigo examina a forma a partir da qual diferentes discursos, posições e práticas constroem os sentidos da Educação Bilíngue Intercultural (EIB) e se faz política em relação às línguas. Segundo argumentarei, a vagueza no tratamento normativo da EIB deixa em mãos das escolas a definição quotidiana de aspectos cruciais da mesma: seus objetivos, seus destinatários e os papeis docentes. No entanto, as decisões dos diretores e as práticas dos docentes bilíngues não sempre significam a EIB na mesma direção. Entre as normativas, as decisões dos diretores, as práticas e os posicionamentos docentes, define-se um terreno complexo no qual a EIB se erige como um objeto político em disputa, no qual parece estar em jogo não só significar o "bilinguismo" e a "interculturalidade", senão também a EIB enquanto "educação para indígenas", "educação com indígenas" ou bem como "educação indígena". Neste terreno, a luta dos docentes indígenas da província do Chaco por um gerenciamento comunitário e indígena das escolas apresenta-se como uma possibilidade de especificar coletiva e autonomamente um modelo educativo intercultural e bilíngue que as políticas linguísticas governamentais não parecem poder efetivar. ; Fil: Unamuno, Virginia. Universidad de Buenos Aires; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina

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